𝕍𝕚𝕟𝕥𝕖 𝕖 𝕥𝕣𝕖𝕤

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A minha ficha de fato ainda não tinha caído, todos os dias depois do chá, eu me olhava no espelho pensando que tem uma menininha sendo gerada aqui dentro

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A minha ficha de fato ainda não tinha caído, todos os dias depois do chá, eu me olhava no espelho pensando que tem uma menininha sendo gerada aqui dentro.

Cara, como assim? Meu deus, isso é muito chocante.

Voltamos para Mônaco na segunda-feira de manhã, porque o Charles tinha compromisso e eu queria os meus pais na minha casa.

Bom, posso considerar minha, né?

Espero que sim..

—Aqui é tudo tão chique, até o ar é diferente— o meu pai falou enquanto olhava pro lado de fora do restaurante.

Reservei uma mesa no restaurante favorito do Charles e estávamos esperando ele chegar para o almoço.

—Você mora em São Paulo, dindo— a yas falou como se fosse óbvio. —Claro que qualquer ar vai ser melhor que o de lá.

Soltei uma gargalhada da cara feia que o meu pai fez e comecei a rir mais ainda quando ele começou a dar lição de patriotismo pra Yasmin.

O meu pai odeia que falem mal do país dele, então em qualquer oportunidade ele estará virando o maior patriota do mundo.

—Se eu não te conhecesse, diria que estava invadindo Brasília junto com os outros naquele dia— a yas respondeu e agora a minha gargalhada foi ainda mais alta.

O meu pai levou como ofensa e já estava pronto para colocar a mãe da Yasmin no meio da confusão, quando o Charles chegou virando o centro das atenções no restaurante.

—Que gargalhada alta, está feliz?— ele falou parando ao meu lado.

—Sim— sorri um pouco sem graça.

O Charles beijou a minha testa e depois foi cumprimentar o restante da minha família.

Depois que cumprimentou todos, sentou-se ao meu lado e levou a mão direto pra minha barriga. .

—Então, seus pais já decidiram se vão com a gente na próxima corrida?

—Eles querem ir embora— respondi e fiz um bico.

—Não acredito, mas já? Não gostaram de Mônaco?

—Não é isso querido— a minha mãe sorriu. 

—Eu tenho que voltar pra cuidar do meu mercado e ainda temos dois filhos que correm risco de colocar fogo na casa se ficarem muito tempo sozinhos—  o meu pai completou.

—Ah, ficamos chateados— o Charles respondeu. —Mas entendemos.

—Não quero me despedir, então por favor— falei já querendo chorar.

O Charles sorriu beijando a minha bochecha e logo chamou o garçom para trazer o cardápio.

Ajudei os meus pais a escolherem os pratos e acabei pedindo a mesma coisa que eles.

𝔸𝕟𝕖𝕤𝕥𝕖𝕤𝕚𝕒 ● ℂ𝕙𝕒𝕣𝕝𝕖𝕤 𝕃𝕖𝕔𝕝𝕖𝕣𝕔Onde histórias criam vida. Descubra agora