Capítulo 6: JIN

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— Não teve nada demais. — ela diz me olhando furiosa.

— Ele quer saber, então eu vou contar. — sorrio mais uma vez só pra a provocar. — Foi assim que começou...

 VERSÃO DO JIN - 5 ANOS ATRÁS 

—  Sorte a sua, tem um logo atrás de você. — ouço o barman falar a mulher a frente. 

É ela. — falo assim que ela se vira para trás me olhando de cima a baixo, parecia impressionada.

Eu já sabia quem ela era, digamos que eu sou a pessoa que o pai dela mais teme. Um pouco mais cedo, acabei descobrindo que uma das filhas dele tinha algo que me interessava, estávamos a beira de perder um projeto, então eu precisava de mais ações, o problema é que o pai dela subornou várias pessoas pra que nenhuma me vendesse nada. Talvez seja sorte, eu estava por perto e uma amigo telefonou avisando que a mulher que eu procurava estava no hotel bem ao lado do restaurante que eu estava. Claro que eu iria dar meu jeitinho, pensei em usar a sedução mas nem tive esforço. 

— Ele é...

— Perfeito? Obrigado, eu já sei disso. — concluo antes dela. 

— Uau, você é tão bonito. — fala enquanto acaricia meu rosto. — belo corpo a propósito. 

— Hm, eu sei. 

— Você deve ser bem popular, e esse cara aqui me disse que é rico, então você será meu caso de uma noite. Mas só hoje, eu gostei de você. 


ATUALMENTE

— Fala sério, acha mesmo que alguém acreditaria em uma história como essa? — ela ri e o cara ao seu lado parece estar confiante na minha versão. 

— Mas é a verdade.

— Sn, não sabia que era tão atirada assim. — ele a olha chocado. 

— Estou falando, esse cara que é maluco, eu não fiz isso. 

— Deixa eu continuar. 


VERSÃO DO JIN - 5 ANOS ATRÁS

Ela estava totalmente encharcada da cabeça aos pés, mas quando ousei falar isso ela simplesmente apertou minhas bolas com tanta força que senti todos os meus futuros filhos sumindo de vez.

— Você está toda molhada. — digo próximo do seu ouvido pra que as outras pessoas não perceba. 

— Seu idiota pervertido. — fala se atracando nas minhas bolas enquanto me contorço de dor e me arrasto até o chão. 

— Por que fez isso? — quase não tenho voz. 

— Pra deixar de ser sem noção. Sair falando besteiras no ouvido de mulheres que acaba de conhecer é totalmente ridículo. — disse a mulher que me alisou minutos atrás.

UMA NOITEOnde histórias criam vida. Descubra agora