Capítulo 33

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Ótima leitura a todos!



"Tudo está bem quando acaba bem".

Assim escreveu William Shakespeare há mais de quatro séculos. Observamos que essas palavras podem parecer verdadeiras até os dias de hoje, mas, no fundo, não são.

Acreditar em um desfecho feliz significa ter fé de que as situações se transformarão à medida que a narrativa avança.

No entanto, estamos na vida real, e na vida real os caminhos são incertos e, muitas vezes, até difíceis de suportar...

- 3 meses depois - Praia de Gwangalli.

Naquele fim de tarde, o cheiro de maresia quase se igualava ao perfume das flores em um campo florido, enquanto o sol se escondia lentamente no horizonte, tingindo o céu com mil tonalidades de laranja e rosa.

As ondas batiam suavemente na praia, criando uma sinfonia tranquila que acalmava o coração de quem a ouvia. Jimin, com os pés descalços na areia amarela e macia, observava a cena diante de si: A pequena Na-ri, brincando alegremente enquanto Buddy, seu fiel cachorro, corria atrás das ondas que chegavam timidamente à costa.

Um sentimento de paz invadia Park Jimin quando ao fechar os olhos ele podia sentir a brisa suave do mar acariciar o seu rosto. Era como se o tempo tivesse parado, proporcionando um momento de liberdade e conexão com a natureza.

Ele ouvia o som das ondas, quase como um sussurro, lembrando-o de que ali, à beira-mar, tudo era possível e que cada instante deveria ser apreciado.

Logo, Na-ri se aproximou dele com um brilho curioso nos olhos e a pele coberta de pequenas gotículas de água salgada e areia.

- Papai, papai Ji, bicho... bicho! - Animada a pequena o chamava para ir ver algo que havia encontrado.

Com um sorriso no rosto Jimin foi até onde solicitado percebendo que na na areia havia uma pequena estrela do mar, delicada e vibrante.

Na-ri se agachou próximo ao que havia encontrado o olhando novamente e depois olhando para Jimin como se quisesse respostas.

- Bicho papai.

Com cuidado, Jimin pegou o animalzinho e se aproximou da pequena que hesitante dava pequenos passinhos para trás.

- Não tenha medo Na-ri, venha, toque nela.

Animada pela confiança que Jimin transmitia, a pequena se aproximou e tocou o animal marinho com a ponta do dedo.

- Isso minha menina. - Jimin sorri para ela. - Papai Jeon com certeza estaria orgulhoso se também visse o quanto corajosa você foi agora.

- Neném forte, igual papai "Junguuk".

Jimin a abraça. - Venha, vamos devolvê-la ao mar.

Com a mão pequena de Na-ri entrelaçada a sua, Park caminhou até a borda da água, onde eles podiam ver as ondas dançando, convidativas e repletas de vida.

Enquanto soltava a estrela de volta ao mar, Na-ri olhava encantada, fascinada pela beleza do momento, enquanto as ondas a recebiam de volta.

- Tchau, "estelinha"!

- Continue brincando. - Jimin a coloca sentada no chão perto de seus brinquedos. - Daqui a pouco vamos voltar para a casa da vovó.

- Tá bom, papai.

Park se senta novamente e volta a observar aquele momento em que descobre que o segredo da vida não é ter tudo o que quer, mas amar o que se tem. E Jimin amava o momento em que estava vivendo, tinha tudo o que sempre desejou, mesmo que para isso teve que enfrentar momentos difíceis de dor.

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⏰ Última atualização: Sep 23 ⏰

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