Ótima leitura a todos!
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- Park Jimin -
Sorte é uma força invencível e inexplicável da qual derivam todos os acontecimentos da vida, e no meu ver o principal deles, o destino.
Minha falta de sorte ultimamente tem mudado meus planos. Nada estava saindo como planejei anos atrás quando cheguei nessa cidade eufórico e cheio de sonhos.
Hoje aos 26 me vejo perdido, não sei o que fazer e nem como fazer para transformar essa situação. As coisas mudaram de repente e me encontro em meio ao caos de acontecimentos inesperados.
Depois que passei pela maior decepção da minha vida, juro que estou tentando me curar e me refazer. Tenho tido que lidar com alguns sentimentos novos, e também com algumas emoções as quais ainda eu não me permitia sentir.
E a cada passo que dou para tentar seguir nessa jornada de acontecimentos em minha vida, entendo que para me libertar de alguns medos e traumas preciso perdoar. Então tenho me perguntado se sou maduro o suficiente para perdoar alguém que me levou a quase destruição.
E a resposta é não.
Não consigo esquecê-lo, e muito menos perdoá-lo.
Estou tentando encontrar paz em meio ao caos desde que tudo aconteceu a dois meses atrás. Não tive tempo para esperar que tudo se acalmasse para que eu pudesse prosseguir. Então entendi que não existe um momento certo, só existe o aqui e o agora para pensar, reavaliar e tentar ressignificar o modo de vida antigo.
Ao contrário de muitas pessoas, eu não consegui me libertar daquilo que eu não tinha controle, do que eu não tinha poder para fazer ser diferente. Foi uma decisão somente dele eu eu fui obrigado a respeitar.
Desaprender a não o querer mais, acostumar com a ausência e normalizar a saudade é algo que estou tentando fazer.
Mas do meu jeito.
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Seul segunda-feira 13:00 PM
Acordei com o barulho da campainha tocando freneticamente em meus ouvidos. Levanto e apenas enrolo meu corpo semi nu com o lençol bagunçado de minha cama.
Vou em direção a porta de entrada ainda sonolento. No caminho encontrei meu celular que estava jogado sobre o sofá e ao acender a tela e ver as inúmeras notificações de um contato conhecido, pude constatar quem lá estava.
- Bom dia Jin hyung. - Falei sonolento após abrir a porta, ainda tentando me situar.
Não ouvi uma resposta imediata. Ele me queimava com os olhos, me medindo de cima a baixo.
- Entra, vai ficar parado aí?
- Não irei entrar agora. Não quero ter que me estressar com ninguém, fui trabalhar cedo para adiantar algumas coisas e poder vir, então me estressar é a última coisa que quero. - Jin disse com a voz áspera me fazendo tremer.
- Por favor, entre hyung, está frio aí fora e creio que não tem nada para que você possa perder a paciência aqui.
- Então quer dizer que se eu entrar, e for até quarto agora não vou encontrar um homem qualquer deitado nu em sua cama?
Jin cruza os braços e me olha esperando minha resposta, que nem precisa ser dita. Ele me conhece e isso me faz fraquejar, não sei mentir ou esconder nada dele.
- Vou descer e comprar algumas coisas. Como não me atendeu quando liguei, ou sequer respondeu algumas das minhas mensagens, vim pessoalmente dizer que você tem meia hora para dispensar esse cara, pois acredito que você não quer passar a vergonha de me ver o enxotando daqui. Então Jimin quando eu voltar, não quero ver rastros dele nesse apartamento.
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❦ POLISIPO ❦ Uma História Jikook (+18) 99% Concluído.
Fanfiction99% Concluído. Park Jimin, jovem de 26 anos que vive atualmente em Seul, se mudou muito novo após terminar o ensino médio em Busan, sua cidade natal. Aprendendo a se virar sozinho, acabou conhecendo sua primeira paixão, Lee Taemin, que - no fim da...