Operação 10 Desejos - Chaennie

23.

"Não existe vida perfeita. Enquanto você vive, acidentes inesperados acontecem e erros irreversíveis são cometidos."

-M

A noite tão esperada finalmente se desenrolava diante dos olhos de Rosé e Jennie, como um sonho tecido com estrelas e lanternas flutuantes. O céu, um vasto manto azul profundo, estava pontilhado de luzes brilhantes, cada uma refletindo a esperança e o amor que pairavam no ar. O ambiente vibrava com a energia festiva, a música suave misturava-se ao murmúrio da brisa, enquanto o aroma doce das flores e especiarias preenchia os sentidos, criando uma atmosfera quase mágica.

Rosé estava à beira de um lago sereno, suas águas cintilantes dançando sob a luz da lua. Ao seu lado, Jennie olhava para ela com um brilho nos olhos que poderia rivalizar com as próprias estrelas. O momento era perfeito, mas havia algo mais no ar — uma expectativa, um pressentimento de que algo grandioso estava prestes a acontecer.

- Olha como as lanternas se elevam - disse Rosé, apontando para as pequenas chamas que começavam a flutuar no céu noturno, como se carregassem os desejos e os sonhos de todos que estavam ali. Cada lanterna ascendia suavemente, dançando como pequenos fogos-fátuos, e Rosé sentiu uma onda de alegria invadir seu coração. - É tão lindo, não é?

- É deslumbrante - respondeu Jennie, seu olhar fixo nas lanternas, mas seu coração estava preso em Rosé. - Mas nada se compara ao que sinto quando estou com você.

Ouvindo as palavras de Jennie, Rosé sentiu as bochechas aquecerem. O amor que sentia pela namorada transbordava, e a vulnerabilidade de um momento tão íntimo fez seu coração disparar. A noite estava cheia de promessas, e a intensidade do olhar de Jennie a prendia, como se o mundo ao redor houvesse se dissolvido.

Enquanto as lanternas continuavam a subir, cada uma representando um desejo, uma esperança, Jennie puxou Rosé para mais perto. O toque de suas mãos era suave, mas firme, como se cada dedo segurasse não apenas a mão da outra, mas a certeza de que estariam juntas, não importasse o que viesse a seguir.

- Rosé, você se lembra do nosso desejo na primeira lanterna que acendemos, agora pouco? - perguntou Jennie, sua voz carregada de emoção.

- Claro! Eu desejei que sempre estivéssemos juntas, em qualquer lugar do mundo - Rosé respondeu, o sorriso iluminando seu rosto. O coração dela pulsava forte, quase como uma música que ressoava em seu interior.

Jennie, com um brilho determinado nos olhos, fez uma pausa, como se estivesse preparando a grande revelação que estava por vir.

- Eu quero mais do que isso. Eu quero que você seja minha namorada oficialmente - disse Jennie, suas palavras flutuando no ar como as lanternas que subiam ao céu.

O tempo parecia parar enquanto Rosé absorvia cada sílaba. A incredulidade tomou conta dela por um instante, até que a felicidade brotou em seu peito, superando qualquer dor que ainda persistisse.

- Você... está me pedindo em namoro? - a voz de Rosé mal conseguia disfarçar a emoção.

Jennie assentiu, e a tensão do momento a envolveu como uma onda. Com um movimento cuidadoso, ela puxou de sua bolsa uma pequena caixa, seus dedos tremendo levemente enquanto a abria, revelando um anel delicado que brilhava como se tivesse capturado a própria luz das estrelas.

- Este anel é um símbolo do meu amor por você, Rosé. Prometo que, independentemente do que aconteça, sempre estarei ao seu lado. Você aceita ser minha namorada? - As palavras de Jennie eram sinceras, sua voz quase um sussurro, como se temesse quebrar a magia que envolvia aquele momento.

Rosé sentiu o coração acelerar, e lágrimas de alegria começaram a escorregar por seu rosto. A emoção a inundou, cada lágrima uma resposta ao amor que sentia.