Capitulo 20

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— Definitivamente não.

Erik estava inconformado, tenso, mas não me tirou de cima do seu corpo, muito menos me impediu de abraçá-lo. Ele era quente, grande e meus braços sequer faziam a volta em seu corpo.

Eu gostava disso.

— E, por que não?

Ele me puxou de seu abraço apenas para me olhar profundamente.

— Porque você perdeu a virgindade recentemente e eu estou completamente louco para te desmontar inteira, se eu fizer isso, tenho medo de te machucar.

— Você quer me machucar?

— É claro que não!

— Então faça comigo, se diz me querer tanto assim, me deixa participar.

— Não fazer não quer dizer que eu te queira menos.

— Mas eu quero você e não quero que passe vontade, me ensina, ao menos tente... por favor.

Estava tão perto do rosto dele que pude ver suas pupilas aumentarem, engolindo o azul intenso.

— Selene... — advertiu rouco, fazendo meus pelos arrepiarem.

Com um pouco de coragem, comecei a depositar pequenos beijos pelo canto dos lábios e subi até seu ouvido. Me sentia corajosa e excitada, não me importava com nada além dele.

— Faça comigo, me ensina a matar suas vontades também.

A respiração dele mudou e se tornou pesada, lenta, assim como a minha.

— Você é pequena demais para mim, docinho. Já estamos no limite...

Me empurrei de seu colo antes que ele conseguisse se preparar para me impedir, e me coloquei no chão, da mesma forma que Alex estava.

A vergonha finalmente me tomou e quase desisti de continuar, mas Erik se arrumou na cama se sentando de frente para mim. Não consegui olhar para ele, era como se o mundo ao redor estivesse se apagando lentamente.

Não dissemos nada por um momento, então senti os dedos dele colocarem a mexa teimosa dos meus cabelos atrás da minha orelha.

— Feche os olhos. — Eu hesitei. — Precisa confiar em mim, Selene. Feche seus olhos.

Os fechei com cuidado, então os dedos que mantinham meu cabelo preso atrás da orelha ergueram meu queixo. Pouco a pouco passou o polegar por cima dos meus lábios e instintivamente os abri.

Erik respirou fundo e deslizou o polegar sobre a minha língua, o toque me fez salivar e colocar parte da língua para fora. Pouco a pouco, ele ia mais fundo me fazendo arfar.

Então ele trocou os dedos e voltou a deslizar, era estranho e me fez perder o compasso da minha respiração. Consequentemente me afastei e Erik usou a mão livre para me segurar pelos cabelos no lugar.

— Chupe-os.

Meu corpo inteiro estremeceu e esquentou imediatamente, a voz de Erik soou tensa e carregada, ela invadiu meus ouvidos e chacoalhou meus ossos. Mas obedeci.

Fechei os lábios sem abrir os olhos ao redor de seus dedos passando a língua ao redor de cada um deles, Erik suspirou firmando a mão em minha nuca e começou a movimentar a mão, alcançando pouco a pouco o limite da minha boca, ameaçando chegar a minha garganta.

— Não tem ideia de como eu gostaria que fizesse isso com meu pau agora, docinho — o pensamento me fez arquejar, abrindo a boca e colocando a língua para fora.

Erik grunhiu se aproximando um pouco mais de mim, me fazendo sentir sua respiração em meu rosto enquanto afundava ainda mais os dedos pela minha língua. Eu tossi e arfei, mas Erik gemeu colando o rosto no meu, beijando minha bochecha enquanto continuava com o movimento dos dedos.

ERRO 404 - Um Jogo PerigosoOnde histórias criam vida. Descubra agora