ERRO 404 - Um Jogo Perigoso

Capítulo 27

Atenção! O capítulo a seguir contem cenas de BDSM e Sexo
Caso não se sintam confortáveis, basta aguardar o capítulo de amanhã!!

Aos que ficarem, boa leitura!!

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Entramos no hotel como um furacão, Erik me arrastou pelo caminho como se o mundo estivesse prestes a acabar. E juro que vi algumas coisas serem derrubadas enquanto eu era arrastada por esse furacão

— Erik, o que aconteceu? Por deus, como foi...

— Agora não.

Olhei chocada para Nathaly e ela mesma devolveu o olhar assustado, Erik estava completamente fora de si e temia pelo meu corpo dessa vez.

— Erik, precisa report... — Tentei dizer antes de subirmos as escadas, mas ele parou no meio do caminho e com facilidade, me pegou pelos quadris e me jogou em cima de seus ombros.

— Cale a boca, Selene — grunhiu assim que meu corpo bateu em suas costas e apertou minhas coxas para que eu não deslizasse para o outro lado. — Você não dirá porra nenhuma hoje, tudo o que quero ouvir saindo da sua boca é: Sim e tantos gemidos que não teremos outra opção a não ser procurar outro hotel.

— Erik, por favor... precisamos dizer tudo a Nathaly antes que esqueçamos parte do que conseguimos obter hoje.

Ele apenas grunhiu dessa vez enquanto eu era deixada nos pés da cama, ainda estava atordoada por causa do que havia acontecido no castelo e por todas as informações que precisei ouvir.

A gaveta foi simplesmente retirada da cômoda e jogada no chão, em segundos, Erik estava novamente na minha frente. Seus dedos engancharam na tira em meu pescoço e com um pouco de força me fez levantar novamente.

— O que pedi a você hoje, Selene? Consegue se lembrar? — Estremeci com a voz dura e arrastada enquanto ele me olhava firme, esperando que eu respondesse algo que eu sequer me lembrava. — Vamos, eu sei que você se lembra.

— E-eu...

— Faça tudo o que eu disser.

— Sim.

— E, por que diabos não calou a boca quando pedi da primeira vez?

Eu não soube responder, mesmo que soubesse talvez não conseguisse. A tensão no quarto estava tão pesada que poderia ser cortada com uma faca.

— Eu...

— Não docinho — Erik suspirou traçando meus lábios com o polegar. — A única coisa que vai dizer a partir de agora, é PARE, não vou considerar seus gemidos com negações, nem suas súplicas. — Murmurou aproximando os lábios dos meus, tão perto que qualquer movimento os selaria. — Abra a boca para mim.

Hesitei perdida nos olhos dele, enquanto me observava com atenção e me engolia lentamente. Mas abri e recebi um sorriso de triunfo de volta que fez minhas pernas tremerem.

Erik puxou meu queixo para baixo e lentamente encaixou uma bola preta por trás dos meus dentes, a surpresa me fez recuar um passo e Erik avançou me segurando antes que eu caísse na cama.

— Você disse que confiava em mim, Selene, por deus, preciso saber agora se permanece da mesma maneira. Porque estou fervendo e não sei se consigo evitar hoje, então ainda tem chance de fugir enquanto é tempo, mas se ficar, preciso saber que confia em mim.

Engoli a saliva com dificuldade, era difícil mexer a língua com o tamanho daquela bola em minha boca. Eu não queria sair, muito menos deixá-lo dessa maneira. Talvez esse fosse o momento que eu esperava e que invejava Alex, ter Erik respirando ofegante pronto para buscar em mim tudo o que precisava para se satisfazer, era enlouquecedor.