Capítulo 26 - Reconciliação

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PARIS, FRANÇA

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PARIS, FRANÇA

Julia sentiu os primeiros raios de sol incomodarem seus olhos às 7h da manhã, bocejou, sentindo um peso em sua cintura, e abriu os olhos devagar, sorrindo ao sentir a respiração de Emily contra o seu pescoço.

Estava sentindo seu coração quente ao ter a morena deitada ao seu lado depois de uma boa conversa e a reconciliação com a turca. Julia ainda tinha memórias da noite passada vagando pelos seus pensamentos, causando um sorriso automático nos lábios da alemã.

Emily estava muito confortável na posição em que estava dormindo; estavam de conchinha, com as pernas entrelaçadas. Seu rosto estava escondido na nuca da ruiva, enquanto tinha a mão na cintura de Julia, mantendo o corpo da alemã colado ao da turca.

A sensação do corpo quente ainda estava presente para ambas, mas deixava o clima ainda mais fofo e perfeito aos olhos de Julia; era o carinho que a ruiva recebia no abdômen pelo polegar da morena. Julia tentou se virar para ficar frente a frente com Emily e sentiu o braço da morena apertar mais forte sua cintura.

— Essa posição está confortável demais… — Emily disse com a voz rouca, enquanto escondia ainda mais o nariz no pescoço da ruiva.

— Acordou? Você é uma dorminhoca… — Julia sorriu, se virando para Emily, que estava com o rosto amassado. — Fofa.

— Eu estou me acostumando a dormir com o meu amor de novo, me deixa! — Emily resmungou, enfiando o rosto novamente no pescoço de Julia, que riu, fazendo carinho no cabelo dela.

A ruiva tentou segurar a risada, mas não conseguiu. Emily sorriu, deixando um beijo no pescoço da ruiva enquanto acariciava a cintura de Julia. Com o clima ainda quente e confortável entre ambas, Emily suspirou, sentindo o cheiro da ruiva, e não resistiu a continuar beijando ali, causando arrepios no corpo de Julia.

Pelo horário, ainda tinham tempo para tomar um café reforçado e depois voltarem para a Vila Olímpica. Apesar de os alojamentos serem distantes, ambas esperavam que dessem um jeito de se encontrar todas as vezes depois do jogo, apenas para se cumprimentar ou matar a saudade.

— Precisamos tomar café — disse Julia, enquanto acariciava o cabelo de Emily.

— Eu sei, mas estou tão confortável… — choramingou Emily, abraçando mais o corpo da ruiva. — Vamos depois.

— Não, eu tenho treino depois do almoço e você precisa voltar também — disse Julia, olhando para a morena que resmungou. — Vamos, amor.

Emily não conseguiu evitar o sorriso ao ouvir a ruiva chamá-la daquela forma. A turca se afastou um pouco para olhar nos olhos da alemã, que estava sorrindo ao perceber a reação da morena.

— Repete — pediu Emily.

— Amor, meu amor… — riu Julia, olhando para a morena que não resistiu e tomou os lábios da alemã.

Marrenta - Julia BergmannOnde histórias criam vida. Descubra agora