Capítulo 8 - Casual¹

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VNL, LIGA DAS NAÇÕES

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VNL, LIGA DAS NAÇÕES

Julia estava conversando com Diana enquanto observava as outras aquecendo. Estava próximo do início do jogo entre Brasil e Tailândia. Julia estava animada; afinal, Zé Roberto havia dito que a ruiva entraria no segundo set como uma peça surpresa para quebrar o time da Tailândia.

Havia treinado bastante para essa partida; apesar do time da Tailândia ser consideravelmente intermediário, Julia não queria contar com a sorte e fazer besteira em uma partida tão importante. Julia se sentia confiante e leve ao mesmo tempo; estava feliz pelo rumo que o Brasil estava tomando na VNL. Estavam invictas, e isso era gratificante, saber que todos os treinos estavam valendo a pena.

Julia observou o ginásio, vendo a arquibancada consideravelmente cheia e também alguns torcedores brasileiros. Mas, ao olhar novamente um pouco mais, Julia sorriu disfarçadamente ao ver Emily conversando com Carol. A ruiva não percebeu há quanto tempo estava olhando, sendo pega no flagra apenas quando Emily sorriu em sua direção ao seus olhares se cruzarem.

— Aquela é a Emily? Ela está vindo mesmo a todos os jogos, não é? — Diana perguntou, olhando na direção da morena, que sorriu de volta e acenou. — A mais simpática do time da Turquia.

— Por incrível que pareça, ela é a única “tolerável” da Turquia. — Julia falou enquanto ainda observava a morena conversando animadamente com Carol e agora a capitã também.

— Quem olhar de fora assim vai pensar que você está namorando ela. — Diana riu ao ver Julia ficar tímida.

— Não, somos quase inimigas mortais. E outra, a Emily não tem cara de quem gosta de mulher. — Julia falou enquanto olhava para a morena.

— A Emily, o quê? — Roberta chegou por trás, ouvindo um pouco da conversa. — A Emily não tem cara de quem gosta de mulher? E agora tem cara de gostar de mulher, é?

— Basicamente, a gente acha que sim pelo jeito e pela forma como a pessoa se porta, Betinha. — Julia falou, cruzando os braços enquanto sentia o olhar de Emily na sua direção.

— Mas a Emily claramente gosta de mulher; olha como ela está olhando para a Juju. — Diana falou baixo, segurando o riso. — A gente não precisa nem perguntar se a Ju gosta, né? Porque só a cara já entrega.

— Sabia que não era só eu que desconfiava! Ela praticamente seca a Juju em todos os jogos que ela vem, mas também, quem não se amarra em um uniforme azul e amarelo, né? — Roberta gargalhou enquanto olhava para a ruiva que agora estava envergonhada.

— O problema de vocês é que vocês viajam demais. Eu e a Emily não temos nada! A gente praticamente só falta se matar; imagina se a gente namorasse? — Julia perguntou.

— Ah, então quer dizer que você já pensou nessa possibilidade? Interessante... — Roberta ironizou. — Eu também pensei nisso antes da minha namorada me pedir em namoro.

Marrenta - Julia BergmannOnde histórias criam vida. Descubra agora