Ela não poderia saber o perigo que enfrentava quando ousou roubar de mim.
Ela era jovem demais para um homem da minha idade, mal tinha vinte e poucos anos. pura e intocada demais.
Infelizmente para ela, isso não iria me impedir.
No momento em que co...
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ARIANA CAMPBELL.
Levantei meu rosto manchado de lágrimas enquanto uma mão quente pousava em meu ombro, não querendo aceitar a onda vertiginosa de alívio que me invadiu, sabendo que Anton não tinha ido embora.
Que eu não tinha conseguido estragar tudo e expulsar o primeiro homem que realmente pareceu se importar comigo.
Esfregando os olhos, afastei o cabelo do rosto enquanto piscava para focar a visão.
A decepção esmagadora foi como um golpe físico.
Não era o rosto teimoso e bonito do John que me encarava, mas o rosto gentil e preocupado da Eliz.
Incapaz de me conter, meu rosto se desfez em um soluço enquanto eu o enterrava em meus antebraços onde eles descansavam no banco do gazebo. eu não tinha me movido da minha posição ajoelhada depois de sentir o beijo de despedida do John na minha testa.
Ela deu um tapinha nas minhas costas. — não quero parecer crítica, gatinha, mas isso... não é um bom visual para você.
— Heees guuoon. lees mif feelt. tão estúpido. - solucei contra a almofada do assento.
Ela sentou-se ao meu lado. — levante-se do chão. isso não é próprio de uma dama. - ela repreendeu.
Subi no banco e me abaixei enquanto inclinava minha cabeça para trás. — estou tão confusa. sei que tomei a decisão inteligente. a decisão segura, mas... - eu me dei uma sacudida mental. — não, isso é bobagem. tomei a decisão certa. estou apenas tendo um momento... momento. estou bem.
Eliz me lançou um olhar de soslaio e então riu tanto que seu coque normalmente apertado se soltou. uma cascata de cabelos pretos e grossos caiu sobre seus ombros.
Eu franzi a testa. — o que é tão engraçado?
Esticando os braços elegantes acima da cabeça, ela torceu seu rabo de cavalo grosso e o enrolou em um coque, prendendo-o com um grampo de prata esterlina em formato de espada.
Ela revirou os olhos para mim enquanto furava o cabelo com a ponta afiada como uma navalha. — você.
Sentei-me mais ereto enquanto limpava os restos em minhas bochechas e alisava as rugas do meu cardigã. — e eu?
Ela se recostou enquanto lançava seu olhar delineador de gato escuro sobre mim. — você não acha seriamente que John simplesmente aceitou sua palavra e foi embora, acha?
Alisei meu cabelo emaranhado sobre um ombro para esconder minha incerteza repentina. — eu acho que... ele... respeitou minha decisão... sim.
Ela deu um tapinha no meu joelho e riu de novo. — ele está certo, você é realmente adorável.
Eu bufei enquanto batia minhas palmas em ambos os lados dos meus quadris. — sinto muito, mas não entendo o humor nisso.
Ela se levantou e passou as mãos pelos quadris. — você vai. agora, goze.
