GERARD PIQUÉ

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Camila se ajeitou no banco, olhando pela janela do carro enquanto a cidade de Barcelona passava rápido ao seu redor. Era um dia de verão, e o calor fazia o concreto das ruas parecer ainda mais sufocante. Ao seu lado, Gerard Piqué dirigia com tranquilidade, os olhos focados na estrada, mas sempre com aquele ar descontraído que ela já conhecia bem.

— Você está nervosa? — ele perguntou, quebrando o silêncio.

— Não sei se "nervosa" é a palavra certa — respondeu Camila, mexendo nos óculos de sol que descansavam no topo da cabeça. — Acho que estou ansiosa para ver o resultado do projeto. Foram meses de trabalho, e agora tudo depende dessa reunião.

— Sei como é — ele sorriu de lado, sem tirar os olhos da rua. — A pressão antes de um grande jogo é quase a mesma coisa. A diferença é que, no campo, eu controlo o resultado. Você já fez sua parte, agora é só esperar.

— Fácil falar quando se tem uma carreira como a sua — ela comentou, rindo baixinho. — Mas arquitetura é mais do que desenhar prédios bonitos. Estamos lidando com vidas, com a segurança das pessoas. Um erro e...

— Ei — Piqué a interrompeu suavemente, estendendo a mão para tocar a dela. — Você é brilhante no que faz. E sei que vai arrasar nessa reunião. Se algo der errado, sempre há tempo para ajustes. Você sabe disso melhor do que ninguém.

Camila sorriu, apreciando o gesto de carinho. Por um segundo, seus olhos se encontraram, e ela sentiu o coração bater um pouco mais rápido. Era incrível como aquele homem, que parecia ter o mundo aos seus pés, conseguia fazê-la sentir-se tão segura, como se as preocupações desaparecessem por um momento.

— Obrigada, Gerard. Sério. Acho que eu precisava ouvir isso — disse ela, apertando de leve a mão dele antes de soltar.

— Não tem de quê. Eu sou seu maior fã, lembra? — ele piscou, descontraído, enquanto estacionava o carro em frente ao prédio da reunião.

Camila respirou fundo, olhando para o imponente edifício. Era ali que seu futuro estava prestes a ser decidido.

— Boa sorte lá dentro — Piqué disse, desligando o carro. — E, quando sair, me conta tudo.

— Pode deixar — respondeu Camila, abrindo a porta e, antes de sair, se inclinou para lhe dar um beijo rápido. — Não some, hein?

Ele sorriu, assistindo enquanto ela se afastava, confiante como sempre, mas com um toque de vulnerabilidade que ele adorava. Gerard sabia que Camila estava prestes a alcançar algo grande, e estar ao lado dela, mesmo nos momentos mais pequenos, fazia tudo valer a pena.

Fim.

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Beijinhos 😘.

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