PEDRO

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Pedro, atacante do Flamengo, estava vivendo um momento mágico em sua carreira. Após uma temporada brilhante com o time rubro-negro, ele finalmente recebeu a notícia que tanto esperava: fora convocado para a Seleção Brasileira para disputar a Copa do Mundo de 2026. Quando soube da novidade, seu primeiro pensamento foi em Gabriela, sua namorada e maior apoiadora.

Naquela noite, ele chegou em casa com um sorriso que mal cabia no rosto. Gabriela, que estava no sofá com um livro nas mãos, olhou para ele curiosa.

— O que foi, Pedro? Você está com uma cara de quem aprontou alguma coisa — brincou, rindo enquanto o olhava nos olhos.

Pedro, sem conseguir segurar a emoção, puxou-a para um abraço apertado.

— Fui convocado, Gabi! Eu vou para a Copa! — disse ele, os olhos brilhando de emoção.

Gabriela ficou sem palavras por um momento, absorvendo a grandeza daquela notícia. Ela sabia o quanto Pedro sonhava com isso, o quanto ele trabalhava incansavelmente para ser reconhecido no cenário mundial. Os olhos dela se encheram de lágrimas de felicidade enquanto ela o abraçava ainda mais forte.

— Eu sabia! — respondeu, a voz embargada. — Eu sempre soube que esse momento chegaria. Você merece tudo isso e muito mais, Pedro!

Os dois ficaram ali, abraçados por longos minutos, sentindo a força da conquista e o amor que compartilhavam. Pedro se afastou por um instante, pegando as mãos de Gabriela.

— Isso é só o começo. Eu quero que você esteja lá, ao meu lado, em todos os momentos. Não apenas nas vitórias, mas também nos desafios. Vou dar tudo de mim por esse título, por nós — disse ele com determinação.

Gabriela sorriu, orgulhosa e emocionada.

— Eu vou estar lá, sempre. Pode ter certeza. Na arquibancada ou no coração, você nunca vai estar sozinho. Agora vai lá, faz história e traz esse troféu pra casa.

Os dias que antecederam a viagem de Pedro foram intensos. Gabriela o apoiava em tudo, sabendo que aquele era o momento mais importante da vida dele. Quando o avião partiu para os Estados Unidos, país-sede daquela Copa, Gabriela sentiu um misto de orgulho e saudade. Mas o amor que os unia era mais forte que qualquer distância.

Durante o campeonato, Gabriela assistia a cada jogo com o coração na mão, torcendo como nunca. Pedro brilhava em campo, fazendo gols decisivos e mostrando ao mundo o porquê de ser uma peça fundamental para a Seleção Brasileira. A cada gol, ele olhava para as câmeras e fazia um gesto discreto, um sinal que só Gabriela entendia — ele levava a mão ao peito, como se estivesse enviando todo o amor para ela.

Quando o Brasil chegou à final, o país inteiro estava em êxtase. Gabriela, claro, estava nas arquibancadas, vibrando a cada lance. E então, no último minuto do jogo decisivo, Pedro fez o gol que deu ao Brasil o hexa. Ele correu para o centro do campo, comemorando com os companheiros de equipe, mas logo seus olhos encontraram os de Gabriela na multidão.

Ele apontou para ela, e naquele momento, eles sabiam que haviam realizado um sonho juntos.

No fim do jogo, enquanto a torcida brasileira explodia de alegria e os jogadores celebravam com a taça, Pedro foi até Gabriela, que estava esperando por ele ao lado do campo. Ele a puxou para um abraço, apertando-a contra si, sentindo que aquele momento era a culminação de tudo pelo que haviam lutado juntos.

— Eu te disse que traria esse troféu para casa — sussurrou Pedro com um sorriso cansado, mas cheio de amor.

Gabriela sorriu de volta, o coração explodindo de felicidade.

— E eu nunca duvidei de você, campeão.

Naquele dia, sob o céu estrelado da vitória, Pedro e Gabriela souberam que, juntos, não havia limite para o que poderiam conquistar.

Fim.

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