RONY

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Era uma tarde ensolarada em São Paulo, com o trânsito fluindo preguiçosamente enquanto Renata voltava para casa após mais um dia cansativo de trabalho. Caminhando pelas ruas movimentadas, ela mal percebeu a aproximação furtiva de um homem, até que já era tarde demais. O homem, com uma expressão tensa, segurava o braço dela firmemente.

— Passa a bolsa, agora! — ele rosnou, seus olhos faiscando de impaciência.

Renata congelou. O medo tomou conta de seu corpo, e sua mente ficou em branco enquanto tentava processar o que estava acontecendo. De repente, uma voz forte soou atrás deles:

— Ei! Solta ela!

O assaltante olhou para trás e hesitou por um segundo, momento suficiente para que um homem musculoso e ágil se colocasse entre ele e Renata. Era Rony, o atacante do Palmeiras. Com um movimento rápido e preciso, ele afastou o assaltante, que saiu correndo pela rua, sem olhar para trás.

— Você está bem? — Rony perguntou, ainda ofegante da adrenalina.

Renata mal conseguia falar. Seus olhos estavam arregalados e as mãos tremiam, mas o rosto preocupado de Rony a trouxe de volta à realidade. Ela assentiu, ainda chocada com o que havia acabado de acontecer.

— Eu... não sei como te agradecer — disse Renata, sua voz embargada de emoção. — Você me salvou.

— Não foi nada, eu só fiz o que qualquer um faria — Rony respondeu, com um sorriso que suavizou sua expressão. — Mas posso te acompanhar até em casa, se você quiser. Nunca se sabe quem mais pode estar por aí.

Renata não hesitou e aceitou o oferecimento. Enquanto caminhavam lado a lado, o nervosismo inicial se dissipou e a conversa fluiu de forma leve. Rony, com seu jeito simples e sincero, começou a contar sobre sua rotina, o futebol, e como ele gostava de ajudar as pessoas sempre que possível. Renata o ouvia atentamente, encantada com a maneira como ele conseguia ser tão natural, mesmo sendo uma celebridade.

— Eu sempre passo por aqui depois dos treinos — comentou Rony, enquanto os dois viravam a esquina da rua de Renata. — Gosto de andar para relaxar a mente.

Renata sorriu, sentindo uma conexão crescente entre eles. Quando finalmente chegaram à porta do prédio dela, um silêncio confortável se instalou. Ambos sabiam que havia algo no ar, uma tensão sutil que sugeria que o encontro deles não terminaria ali.

Rony deu um passo à frente, mais perto de Renata. Seu olhar era intenso, e ele colocou delicadamente uma mão na cintura dela, os dedos roçando a pele exposta por baixo da blusa leve que ela usava.

— Eu não consigo parar de pensar em você desde o momento em que te vi — ele confessou, a voz baixa e rouca, carregada de desejo. — E agora que estamos aqui, eu não quero mais te deixar ir.

Renata sentiu o coração disparar, sua respiração ficou entrecortada enquanto as palavras de Rony ecoavam em sua mente. Ele a puxou para mais perto, e os dois corpos se encontraram de forma natural, como se fossem feitos um para o outro. O primeiro beijo foi suave, mas cheio de eletricidade. Os lábios de Rony exploraram os dela com cuidado, mas logo o desejo tomou conta e o beijo se intensificou.

As mãos de Rony começaram a percorrer o corpo de Renata, deslizando pela curva de suas costas, segurando sua cintura com mais firmeza. Ela suspirou contra os lábios dele, e suas próprias mãos subiram pelos braços musculosos de Rony, sentindo o calor que emanava dele.

— Você é incrível — murmurou Renata, enquanto os lábios dele se moviam suavemente pelo seu pescoço, provocando arrepios por toda a sua pele.

— Você não tem ideia do quanto eu quero você — Rony respondeu, a voz rouca de desejo enquanto as mãos deslizavam mais abaixo pelas costas dela, tocando-a de forma cada vez mais ousada.

O toque dele era firme, mas ao mesmo tempo delicado, como se ele quisesse memorizar cada detalhe do corpo dela. Renata deixou-se levar, sentindo o calor do momento, os beijos intensos e as mãos de Rony explorando cada centímetro de seu corpo, com uma mistura de desejo e carinho.

As respirações de ambos estavam entrecortadas, e o ambiente ao redor desaparecia à medida que eles se entregavam ao momento. Era como se o mundo tivesse parado para eles, e tudo o que importava era a conexão que estavam construindo, ali, diante daquela porta, em uma noite que nunca mais esqueceriam.

Quando finalmente se separaram, ainda com os corpos próximos, Rony olhou fundo nos olhos de Renata e sussurrou:

— Eu quero te ver de novo. Isso... foi só o começo.

Renata sorriu, o coração ainda batendo forte.

— Eu também quero — ela respondeu, com os olhos brilhando de expectativa.

E, naquele instante, ambos sabiam que algo especial havia começado.

Fim.

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