XXI - Me tira daqui

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P.O.V Alexandre

Foi tudo muito rápido, quando me dei conta eu já estava encima do filho da puta que estava se masturbando no banheiro com a minha mulher pelada e apavorada na frente.

Não pensei em mais nada que não fosse matar ele no soco. Cada golpe expressava o ódio que eu tô sentindo dele nesse momento e não é pouco.

Ouço os grito apavorados de Giovanna e só então me lembro que ela tá pelada e tem toda uma equipe policial nesse quarto.

Na mesma hora saio de cima do verme que já está desacordado e procuro por Giovanna com os olhos.

A encontro sendo amparada por Heloisa já enrolada numa toalha.

- Como você Giovanna, o que ele fez com você? - perguntei apavorado, não sei o que sou capaz de fazer se ele tiver abusado dela.

- Me tira daqui por favor. - ela pediu em um sussurro toda encolhida.

- Levem ele pro carro , deixa pelado mesmo e tragam minha mala por favor. - Helo deu a ordem logo sendo seguida por todos.

Minutos depois eles voltaram com a mala, Helo deu um conjunto de moletom para Giovanna se vestir, ajudei ela a tomar um banho bem quente.

Me molhei todo enquanto a abraçava,  só queria ser seu porto seguro nesse momento. Ela está tão frágil e exausta que praticamente dorme em pé.

A levei de volta pro quarto onde só tinha Helo procurando algo a mais para por na conta do safado.

Encontrou armas ilegais, drogas e dinheiro.

Vesti Giovanna e descemos , queria sair daeiel lugar o quanto antes. Gio ainda não abriu a boca pra falar mais nada.

Percebi que no seu rosto tem um roxo horrível,  mei sangue ferveu pelo que parece ser a décima vez num curto espaço de tempo.

A levei pro carro e entrei na parte de trás junto dela, Helo foi dirigindo e um policial no carona.

- Come essa maçã Giovanna. - falei baixo e calmo. 

Ela negou, não queria comer nem beber nada.

- Come por favor, você prescisa ficar forte pra pegar o Pietro. Ele tá morrendo de saudades  - apelei pro emocional.

Logo ela comeu a fruta e o sanduíche dispensando apenas o suco.

Bebeu a água quase toda e se acomodou no meu colo. Me abraçou quase com o corpo todo encima de mim, o rosto no meu pescoço e a mão na minha barriga.

Senti a respiração dela se acalmando aos poucos até ficar bem levinha.

- Obrigado meu bem. - ela sussurrou no meu ouvido quase sem forças.

Nada respondi, apenas acariciei seus cabelos e a apertei nos meus braços.

No minutos seguinte ela já tinha apagado, estava quentinha e confortável. Aproveitei para avisar a Rodrigo e tranquilizar Alessandra.

Chegamos na Barra perto de amanhecer. Helo foi direto pra delegacia com o delinquente logo depois que na deixou em casa.

-Graças a Deus amiga. - Alessandra correu com os olhos cheios de água. 

As duas se abraçaram e choraram, e foi nesse momento que Rodrigo veio até mim me abraçar que eu me permiti sentir, toda a angústia e medo foram postos pra fora em formas de lágrimas.

Tratei logo de secar o rosto e acompanhar Giovanna ainda chorosa até o quarto do filho. 

Ela ficou observando e acariciando ele por um tempo até que decidiu se deitar, está bem cansada. 

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