XXIV - Janta comigo

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P.O.V Giovanna

Alexandre não quis me dizer para qual restaurante iríamos. A julgar pela sua roupa eu estava vestida da forma correta.

O caminho foi tranquilo, conversas e carinhos eram trocados o tempo todo. Eu amava estar assim como ele novamente. Ele me faz tão bem!

Pegamos um caminho que eu não conhecia muito bem, mas era em Botafogo. Seguimos mesmo assim e Alexandre estacionou na frente de um prédio luxuoso.

Não entendi muito bem quando ele desceu e abriu a porta pra mim descer também. Deu a chave para o manobrista e caminhamos para dentro do prédio com os braços entrelaçados e sorrisos bobos.

- A gente não ia à um restaurante, lindo ? - Perguntei tentando entender o que estávamos fazendo ali.

- Nós estamos no restaurante, marrenta. - Deu uma piscadinha e chamamos o elevador.

Eu tô acostumada a andar em ambientes luxuosos, mas esse prédio é fora da curva. Parecia ter saído dos filmes, e eu estava encantada com todos os detalhes e beleza daquele lugar.

Assim que entramos no elevador Alexandre apertou o botão da cobertura. Na chegada do vigésimo andar às portas de metal se abriram, revelando um restaurante lindo demais. Eu estava fascinada com esse lugar.

Tudo ali era sofisticado e caro, parecia que estávamos pagando apenas por respirar nesse ambiente, mas eu estava boba com tudo.

- É lindo Alexandre. - Falei olhando em volta e sorrindo.

- Sabia que você ia gostar, meu bem. - Sorriu e caminhamos até à recepção. - Boa noite, tenho reservas no nome de Alexandre Nero. - Seu sorriso foi mal interpretado pela recepcionista, já que ela começou a flertar com ele como se eu não tivesse ali do seu lado. É muito cachorra mesmo!

Não criei caso com isso para não acabar com a nossa noite e porque meu homem não deu nenhuma confiança pra essa sem sal.

O metri nos recebeu e encaminhou a gente para a parte de trás do restaurante, abriu uma porta de vidro e logo Alexandre me estendeu a mão.

- Fiquem à vontade e um ótimo jantar. - Quando entramos era uma sacada enorme e linda. Tinha apenas uma mesa para dois e o espaço estava todo decorado com velas e flores.

- Que lindo Alexandre, você que preparou tudo ? - Perguntei olhando a vista linda que o Rio nos proporcionava naquela noite.

- Foi meio difícil! Paguei quase o dobro por ser de última hora mas vale a pena por você minha gostosa. - Ele falava já se colocando atrás de mim e pegando na minha cintura, com a pegada que me deixa molinha nos seus braços.

Me virei com nossos corpos ainda colados e passei os braços ao redor do seu pescoço. 

- Eu amei, aqui é lindo. Obrigado. - Sussurrei rente ao seu rosto antes de beijar sua boca, bem gostoso.

Era um beijo diferente, calmo e cheio de significados. Eu queria que ele sentisse que eu também o amava através daquele beijo, mesmo que eu ainda não conseguisse dizer verbalmente.

- Vem minha marrenta, vamos jantar. - Deixou o último selinho e me puxou para mesa.

Olhando o cardápio percebi ser um restaurante de comida Italina, eu adoro e ele sabe muito bem disso.

Pedi um Tortellini e Alexandre resolveu me acompanhar, dividimos uma garrafa de vinho branco entre conversas e planos. Nero tentava me convencer a morar com ele e eu tentava convence-ló de que era cedo demais.

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