São Paulo.
Vou falar a verdade, eu que pedi pro Biel chegar nela, por mais que eu tenha errado, de qualquer jeito, eu quero fazer dar certo e pra isso funcionar, os dois precisam ser honestos. Assim que voltamos e Derek pediu pra Cristina pegar o celular dele, eu mandei mensagem pro Biel, pedindo pra ele ir lá, depois de um tempo Cristina voltou, eu estava com o coração a mil, imagina se ela tiver beijado ele e agir como se nada tivesse acontecido. Bom, esse não foi o caso, quando cheguei a frente de Biel, fingi brigar com ele, depois apontei na cara dele, como se estivessemos discutindo, fingimos por uns dois minutos, até eu me aproximar dela, ele saiu xingando.
—— pronto minha jóia, esse cuzão nunca mais chega perto de você, tendeu'? — eu disse enquanto colocava meu braço no ombro dela, puxando ela pra mais perto, a maldita parecia até realizada, sorrindo pra mim, aqueles olhos lindos brilhavam igual a uma criança.
—— vou tentar fazer dar certo hoje, você tá merecendo. — ela diz, enquanto vira o corpo a frente do meu, eu desci minhas mãos pra cintura dela, agora quem estava realizado era eu, tô sorrindo igual tonto, é hoje que a chapa máxima vai proceder. Eu comecei a beijar os lábios dela, com um pouco de força, enquanto descia minha mão esquerda pra bunda dela, apertando com força, até que eu senti um tapa forte na minha mão, me fazendo soltar a bunda dela e parar o beijo
—— aí carai — eu disse enquanto segurava minha mão, ficou até vermelho cuzão, se louco, a tia tinha força ein.
—— tem como vocês pararem de se engolir? — minha sogra diz enquanto apontava pra nós dois, Cristina deu risada e revirou os olhos, cruzando os braços.
—— chapou ein veinha, ala teu velho te olhando — ela diz rindo, enquanto apontava nada discreta pro homem que estava admirando a mãe dela desde o começo do evento, minha sogra bateu no dedo dela envergonhada, enquanto o homem sorria, segurando um capacete, Cristina gargalhava feito louca, eu acompanhava.
(…)
Por volta de umas dez horas fomos embora, seguimos o grande fluxo de motos e alguns carros, dessa vez, Cristina estava no carro com Derek, minha sogra não quis deixar ela vir comigo, disse que era muito perigoso, a maldita mandou eu buscar ela as duas da manhã na Lívia, eu sempre tive o costume de acelerar, mas só por saber que hoje tem, eu estava a milhão, junto com um bonde, atravessamos a cidade em questão de duas horas. Quando cheguei em casa, tomei uma ducha, arrumei umas bagunças no quarto, peguei a moto e fui no mercado rápido, comprei uns salgadinhos, chocolate, uns doce mó cabuloso pra gente provar, passei na adega comprei gin, energético e gelo, peguei umas essências doces já que minha mulher só fumava narguilé. Assim que cheguei, peguei uns potes e despejei os salgadinhos, arrumando os doses e até peguei minha antiga narguilé, lavando tudo certinho e montando, só esperando a maldita pra acender e fumar, nesse meio tempo fumei um Ice, já deixando uns bolados do lado da cama. Eram uma e cinquenta e seis, eu já tinha mandado umas vinte mensagens pra ela e a maldita só visualizava.