Capítulo 13

901 176 2
                                    

PIETRO SANTINELLE (+18)

Coloco Valentina na cama e me deito sobre ela com um beijo despreocupado. Suas mãos sobem por meus braços até chegarem em minha nuca e suas unhas acariciam meus cabelos, puxando levemente alguns fios.

Movimento meu quadril contra ela, nos esfregando um no outro para incitá-la. Deixo seus lábios e começo a depositar pequenos beijos em seu rosto, da boca até a mandíbula e descendo para seu pescoço. Abençoado sou por ela estar usando um vestido hoje, essa coisinha colada e xadrez que parece perfeita para ser arrancada de seu corpo.

Ouço Valentina suspirar quando alcanço seu decote, lambendo e raspando meus dentes na pele revelada pelo decote. Desfaço o laço daquela área e não contive o sorriso vitorioso quando o tecido afrouxou e tive a visão maravilhosa de seus seios prontos para meu deleite.

Usei minha língua para brincar com seus seios, não parando até que Valentina se remexesse inquieta debaixo de mim com mamilos endurecidos de excitação. Volto a me sentar na cama, passando as mãos por suas pernas até a barra de seu vestido e puxando o tecido com cuidado e ela me ajuda, tirando os braços das mangas e se erguendo sobre o colchão para retirar o restante do tecido. A mulher é fodidamente linda. Cazzo.

Uma vez que estamos livres de seu vestido, me inclino sobre ela e beijo seu pescoço, mordisco seu ombro e volto para seu seio, dedicando minha atenção a um enquanto massageio o outro. Preciso acostumar seu corpo ao ato, não quero minha esposa sentindo dor todas as vezes que nos encontremos.

Troco os seios, dando minha atenção ao que eu estava massageando antes e usando minha mão livre para acariciar seu clitóris para garantir que ela ainda esteja bem lubrificada. Dio sabe o quanto estive me segurando nos últimos dias, com um caso sério de bolas azuis e me masturbando no banho como um adolescente inexperiente. Agora estamos aqui e preciso que ela aproveite o sexo tanto quanto eu.

-Você é uma mulher incrível, Valente. - Puxo o cós da minha calça, colocando-a baixo o suficiente para que eu consiga tirá-la sem afastar minhas mãos do corpo dela - Se sentir dor outra vez me diga, ok?

Ela confirma e dou-lhe um beijo casto, posicionando meu pau em sua entrada. Apoio o meu sobre sobre um braço para me erguer o suficiente e me atentar ao seu rosto, ao sinal de dor terei que me interromper e fazer com que ela goze de novo, quantas vezes for preciso até que ela esteja bem preparada.

Seus braços estão ao redor de meus ombros e tento me obrigar a olhá-la nos olhos, sem desviar para os seios preciosos que clamam por atenção outra vez. Fiz minha primeira investida e esperei por qualquer sinal de incômodo. Nada. Me retirei e fiz minha segunda tentativa, conseguindo ir um pouco mais fundo.

-Dói?

-Arde um p-pouco, mas não dói.

-Tudo bem. - Beijo rapidamente seus lábios antes de me retirar e fazer a terceira investida e me colocar por inteiro dentro dela. - Bem?

-Es-espere só um momento, eu p-preciso me acostumar.

Para ajudá-la, volto a acariciar seu clitóris e me esforço para ficar parado. Talvez não tenha sido tanto tempo assim a estimulando, mas para o meu tesão acumulado foi uma verdadeira eternidade até que ela relaxasse e o aperto tenso de suas paredes ao meu redor diminuísse.

-Estou b-bem. - Valentina avisa, sua frase terminando com um pequeno gemido que me encheu de alívio. Ela não está machucada.

Comecei a me movimentar, lentamente para fora e para dentro, com cuidado para que Valentina não se machuque e atento a qualquer sinal de dor. Quando seus dedos afundarem em meus ombros e os gemidos tornaram-se frequentes, aumentei um pouco mais o ritmo. Nada muito exagerado, mas o suficiente para proporcionar prazer aos dois. Posicionando minha pélvis de um jeito que a estimulasse sempre que nossos quadris se chocassem.

-Tudo bem, passione?

-T-tutto.

Acelerei os movimentos, nada rápido demais para as primeiras vezes, mas um ritmo bom. Enterro meu rosto em seu pescoço, perdendo-me em seu cheiro. Sinto uma leve ardência quando suas unhas arranham minhas costas. Com o ritmo estabelecido e minha pélvis a estimulando, suas paredes me apertaram, seus dedos afundaram e minha carne e um gemido profundo de Valentina evidencia seu gozo.

Me contenho um pouco, esperando que suas paredes parem de latejar e me apertar para que eu possa continuar me movimentando. Não são necessárias muitas investidas para conseguir meu próprio clímax dentro dela. Há uma pressão na base da minha coluna, meus músculos endurecem e sinto um calor dominar meu corpo quando jatos de esperma são expelidos dentro de Valentina.

Me jogo ao seu lado na cama, ofegante pela atividade física e o orgasmo. Passo por braço por debaixo de seu pescoço a mantenho perto enquanto recupero minha consciência. Considerando os problemas de sua primeira vez, posso dizer que finalmente somos marido e mulher em todos os aspectos da coisa. A espera valeu a pena.

-Te-teremos que e-esperar alguns dias para fazer isso outra vez? - Valentina pergunta, me surpreendendo com seu questionamento.

-Depende de como seu corpo se adaptará. - Reúno toda a minha energia para olhá-la. O cansaço pós-orgasmo já está me consumindo - Caso amanheça dolorida me diga.

-Certo. - Ela tenta se levantar, mas meu cavalheirismo some e mesmo sonolento a mantenho perto - P-preciso terminar o jantar. N-não terminamos de m-montar o macarrão.

-Estou com sono. - Confesso - Se importa se eu dormir um pouco? O sono costuma bater forte depois do sexo.

Não é como se os homens pudessem controlar, nosso organismo associa gozo pós-sexo a sono de modo automático. Explicando cientificamente, é a maneira como o cérebro encontra de redistribuir o sangue para as extremidades do corpo, visto que é necessário uma grande quantidade para uma ereção funcionar bem.

-Sem problema, se importa se eu eu ficar um pouco com você?

-Não. - A puxo para meu peito, deitando seu rosto em meu peito - Podemos ficar por aqui.

-S-só um pouquinho. - Valentina fala com um sorriso satisfeito, acomodando seu rosto na curva do meu pescoço.

-Só um pouquinho. - Repito em concordância.


O Mestre - Contos Santinelle 02Where stories live. Discover now