Luna Águila e Lexia Innocenti, herdeiras de máfias rivais, compartilham um passado marcado por uma paixão intensa e proibida. Luna, conhecida como " A Química" da máfia Águila, é uma mente brilhante, com habilidades que vão da química à tecnologia...
"Eu perco o controle Quando você não está perto de mim Estou desmoronando bem na sua frente, você não pode ver?"
Lose Control ~ Teddy Swims
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Eu estava sentada no grande sofá da casa no meio da floresta, que comprei há cinco anos, para que Luna e eu pudéssemos nos encontrar quando namorávamos. Eu tragava meu terceiro baseado tentando controlar o excesso de raiva dentro de mim, enquanto admirava a paisagem florestal através da grande parede de vidro. Depois de sair do subsolo, enviei mensagens para Luna dizendo para nos encontrar aqui, às 21 horas. Não recebi confirmação. Já são 21:31 e Luna ainda não chegou. Começo a pensar que ela não vem. O que me deixa mais irritada.
Decido mandar mensagem à Kiara, para rastrear o celular de Luna, disposta a ir até ela e arrastar a mexicana até aqui. Vários minutos depois, Kiara me responde.
Kiara:Ela está em um restaurante. Um conhecido meu por coincidência trabalha lá. Mandei mensagem para ele.
Lexia: "Por coincidência"?
Kiara:Sim, palhaça. O contatei, e ele me disse que Luna estava lá com uma mulher e acabaram de sair.
De repente, o efeito calmante causado pelo baseado evaporou e a raiva voltou com tudo.
Lexia:Que porra de mulher?
Kiara:Pela descrição era Cornélia Prado.
Revirei meus olhos. Claro, tinha que ser.
Lexia:Para onde ela está indo agora?
Kiara:O celular indicou que fizeram uma parada em um local residencial.
Lexia:O endereço.
Momentos depois de Kiara me mandar o endereço, estou acelerando minha moto o máximo possível, prestes a entrar no território inimigo. A noite me envolvia enquanto eu acelerava a moto, cortando o vento com uma velocidade implacável. O rugido do motor era um eco na paisagem silenciosa.
As estradas estavam relativamente vazias, eu mantinha os olhos fixos na estrada à frente. Contornando becos e passagens estreitas, eu avançava rumo a casa daquela vadia que ousa tocar no que é meu. Aquela puta desgraçada. Eu guiava a moto com movimentos bruscos e raivosos.
Os faróis da moto cortavam a escuridão, revelando murais de grafites decadentes nas paredes e ruas vazias. Cada segundo eu mergulhava mais fundo no território inimigo. Eu estava quebrando todas as leis de trânsito e estava pouco me fodendo para isso.
Ao chegar em frente a fachada do endereço, desliguei a moto e sem sair de cima dela, peguei meu celular e liguei para Luna.
Uma, duas, três, quatro vezes, e nada. Liguei a quinta vez, e quando ia desligar e invadir a porra da casa, ela atendeu.
