Melhores amigos desde que nasceram, Dulce e Christopher estavam sempre grudados e, juntos, acabam descobrindo um sentimento a mais. Porém, o destino é algo que não se pode prever, e assim muitas coisas acontecem, bagunçando tudo e fazendo com que am...
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Abril de 2022
Poucos dias se passaram depois do episódio do aniversário de Mabel.
Eu e Christopher estávamos conseguindo lidar melhor com as coisas no trabalho, e já não existia mais indiretas idiotas no meio das reuniões, o que acabava resultando em projetos ainda melhores.
A arquitetura do hotel ficou pronta e por fim, a inauguração finalmente aconteceria. E por isso, depois de voltar do salão de beleza, coloquei meu vestido vermelho longo, que realçava os detalhes no meu corpo e me fazia sentir com a autoestima no topo.
Pra ser sincera, eu poderia matar alguém e ainda sair impune de tão linda que fiquei.
Dei um beijo em Peter e Mariana antes de sair, que ficava mais na minha casa do que na própria casa dela desde o que aconteceu. O que fazia Christopher andar triste e passar mais horas dentro do escritório dele que em qualquer outro lugar.
Cheguei um pouco depois do evento já ter iniciado. Desci do carro, peguei minha bolsa e avistei o mar que dava para ver logo dali. Sorri lembrando o quanto eu amava o ar livre que essa cidade transmitia.
Sai caminhando em direção a entrada, onde avistei Ari.
— Oi! — Sorri quando o vi, o cumprimentando com dois beijos na bochecha.
— Você está um arraso, Dul. — Ele disse com um sorriso no rosto, e eu coloquei o cabelo para trás da orelha, um tanto sem jeito.
— Obrigada! — Dei um suspiro em seguida, olhando para dentro, onde consegui ver Christopher ao lado de Mabel, conversando com algumas pessoas. Era sempre um martírio ter que ver ele ao lado dela nessas ocasiões.
— Acredita que Max está aqui? Christopher vai ficar uma fera assim que o ver. — Olhei para ele novamente, franzindo a testa.
— Ele está? Porque ele estaria num evento de inauguração de um projeto da concorrência? — Perguntei confusa e Ari deu de ombros.
— Não faço ideia, mas espero que não seja para criar confusão. — Eu assenti. — Vamos entrar? — Ari ergueu o braço em um ato de cavalheirismo.
Lhe sorri, e enfiei minha mão por baixo, me agarrando ao braço dele, enquanto entrávamos no saguão de entrada do hotel.
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