Capítulo 50

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Abril de 2022

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Abril de 2022

Acordei no dia seguinte me espreguiçando ao sentir minhas pernas doerem levemente. Sentia como se um caminhão tivesse atropelado elas. No caso, Christopher tinha sido o caminhão por me fazer carregar ele mais de uma vez pela sua própria casa.

Observei o quarto e me dei conta de que ele não estava presente. Dei de ombros e fui até o banheiro, onde fiz minhas higienes.

Agora consigo me dar conta de que tem algumas coisas dele realmente pelo quarto de hóspedes da casa e que o que ele disse sobre dormir aqui por muito tempo, fez todo o sentido.

Me senti um tanto enjoada enquanto fazia bocejo com o enxaguante. Era claro que se tratava da fome que eu estava sentindo, afinal, minha última refeição havia sido meia xícara de um café fortíssimo.

Desci as escadas, seguindo para a cozinha, onde vi Christopher no fogão. Ele se virou assim que me viu, abrindo um sorriso largo.

— Bom dia! Ia levar o café da manhã na cama, mas vejo que você foi mais rápida. — Eu ri pelo nariz.

— Estou surpresa em ver você sem ressaca. — Sentei na bancada, observando ele arrumar a torrada no prato.

— O café que você fez ontem a noite me ressuscitou dos mortos. — Ele piscou pra mim e eu rolei os olhos, logo rindo.

Christopher colocou o prato da torrada na minha frente, e a encarei. Ela parecia deliciosa e de repente parecia péssima. Meu estômago embrulhou e eu tratei de correr até a pia da cozinha, vomitando mais uma vez.

— Dul, você está bem? — Ele perguntou num certo tom de preocupação. Eu assenti, enquanto lavava as mãos e passava água na boca.

— Estou sim. Eu acho que estou muito tempo sem comer. — Suspirei enquanto secava minhas mãos.

— Eu acho que você precisa visitar um médico, faz mais de um dia que você está vomitando assim. — Olhei para Christopher e franzi a testa, ficando em silêncio.

DROGA!

Peguei meu celular e abri o aplicativo que usava para regular meu ciclo menstrual, e dizia, bem grande e claro, que eu estava atrasada A MAIS DE DEZ DIAS.

Em 39 anos isso só aconteceu quando....quando...

— Dul? — Voltei a olhar para Christopher. — Você está bem? — Ele tinha a testa franzida.

— Sim, é que eu lembrei que preciso passar em casa antes de ir trabalhar. — Falei procurando minha bolsa e as chaves do meu carro, enquanto ele vinha logo atrás de mim.

— O que você precisa? Podemos passar lá antes de ir pro escritório juntos. — Balancei a cabeça.

— Eu preciso ir.... Sozinha! — Disse isso e virei as costas, praticamente correndo, sem escutar o que ele estava dizendo logo atrás de mim.

 Sozinha! — Disse isso e virei as costas, praticamente correndo, sem escutar o que ele estava dizendo logo atrás de mim

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Acordamos um pouco mais tarde naquela manhã já que eu estava de folga e o plantão de Peter só começaria depois das 10h.

Arrumamos o café da manhã juntos e tratamos de comer com calma.

— Petisa, você vai ver o Christian essa semana? — Olhei pensativa para o meu prato e suspirei.

— Queria, mas me lembro que ele também sabia sobre toda essa mentira e não me disse nada. Quero mudar de psicólogo, mas gosto muito do jeito que ele trabalha. — Bufei. — Sinceramente, não faço ideia do que fazer.

— Acho que podemos pensar nisso depois, quero que você fique bem para sua entrevista de hoje de tarde. — Sorri de leve para ele.

— Eu estou nervosa. — Suspirei e antes que Peter pudesse dizer algo, escutamos um barulho da porta batendo e caminhamos até a sala por conta do susto, vendo Dulce chegando de pijama.

Espera, o meu pijama!

— Mãe? Você não voltou pra casa ontem? — Peter perguntou com a testa franzida. Eu continuava chocada, tentando entender como aquele pijama tinha parado no corpo dela.

— Esse pijama é...meu? — Franzi a testa e Dulce me olhou com os olhos arregalados, como se eu tivesse pego ela fazendo algo incriminador.

— Eu...eu...peguei emprestado! — Ela disse sem jeito. — Preciso me arrumar para trabalhar. — Dulce saiu praticamente correndo ao subir as escadas, fazendo eu e Peter nos olharmos sem entender nada.

— Porque minha mãe pegaria um pijama seu emprestado? — Ele coçou a nuca, tentando entender alguma coisa. — Ela parecia nervosa.

— Certamente porque aquele pijama eu quase não uso, e eu tenho certeza que estava na minha casa. — Peter arregalou os olhos de leve, levando a mão à boca lentamente.

— Você quer dizer que ela dormiu na sua casa? — Eu assenti. — Será que nossos pais estão...estão...Nossa, não consigo nem falar! — Peter fez uma careta.

— Sim, Pe, eu acho bem provável que eles estejam dormindo juntos. — Ele arregalou ainda mais os olhos e senti vontade de rir.

— Isso seria muito bizarro. — Eu ri pelo nariz e cruzei os braços.

— Isso seria muito possível, você quer dizer. — Suspirei profundamente. — Eu acho que preciso conversar com a minha avó. — Peter parecia perdido nos seus pensamentos, ainda chocado. — Pe? — Ele me olhou.

— Claro, petisa. Eu te deixo lá antes de ir para o plantão. — Eu assenti e voltamos para a cozinha para terminar de comer.

Peter tocou mais algumas vezes no assunto, e confesso que eu estava achando a reação dele engraçada. Ele parecia toda hora tentar encaixar a possibilidade dos nossos pais se envolverem, mas, parecia não conseguir.

Eu ficaria feliz se fosse outros tempos, mas no momento, isso deixa minha cabeça ainda mais confusa.

Eu adoro as reações do Peter quando a Lali fala dos pais deles juntos, porque é muito engraçadinho! Bom, estamos entrando em mais uma parte da fanfic hein, e particularmente, eu adoro essa

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Eu adoro as reações do Peter quando a Lali fala dos pais deles juntos, porque é muito engraçadinho! Bom, estamos entrando em mais uma parte da fanfic hein, e particularmente, eu adoro essa. Espero que gostem também. Volto em breve. Besos da Blan ♥

Por nossos filhosOnde histórias criam vida. Descubra agora