Ao pisarem em Abor eles sentiram o ar sair e só então notaram que o estavam prendendo. Rowena sentia seu peito mais aliviado e Jarlath sua mente em paz, finalmente depois das últimas duas semanas em Magor. Eles entraram juntos pelas grandes portas do palácio.
Rowena tinha que admitir que estar ali lhe traga uma paz completamente estranha. O fato de estar onde tantas coisas aconteceram, onde tantos eventos a marcaram, mas mesmo assim ainda ser seu lugar de conforto. Algo em Abor sempre faria ela se sentir completa. Ela sente algo por trás dela, braços em sua cintura e os lábios alheios em seu pescoço. O corpo grande de Jarlath se moldando por trás dela.
— Vamos esquecer o mundo fora das portas desse palácio. – ele sussurra, sua voz grossa com algo que podia ser dito como prazer. Mas não só físico, ele sentia prazer por finalmente estar sozinho com ela, para poder beijá-la livremente onde quer que estivesse
— Pensei que não pediria isso nunca. – ela ri baixinho, sentindo beijos serem espalhados pela extensão do seu pescoço.
Os dedos longos dele afastam os cachos dela, abrindo mais espaço para ele deslizar os lábios. Ele ficou inebriado com aquele cheiro dela, o cheiro único que ela tinha. A pele dela arrepiava com o toque, ela queria ele assim como ele a queria. Ele se afastou, mas só o suficiente para segurar a mão dela e a guiar em direção a alguma sala, qualquer sala que pudessem estar sem nenhum criado aparecer ou atrapalhar.
Jarlath abriu a porta, o ranger encheu o ambiente. Uma sala confortável com um tapete grande no chão e almofadas espalhadas no local. Uma lareira era a única forma de luz naquele local, trazendo sombras sobre luzes alaranjadas. Ele fechou a porta atrás deles, levando ela até o centro do local, se sentando enquanto via ela repetir sua ação.
— Eu quero te sentir, RoRo. – ele diz, sua mão subindo lentamente para a bochecha dela e seu rosto se aproximando.
Ele tomou os lábios dela de forma gentil, ela retribuiu sem pensar duas vezes. Seu corpo e alma completamente sincronizados com os dele, mesmo sem saberem disso. Jarlath delicadamente se sobrepôs por Rowena, enquanto ela deitava as costas delicadamente no tapete. Sua cabeça pousou em uma das almofadas, sentindo o corpo de seu marido ao meio de suas pernas. Ela arfou entre o beijo, a antecipação passou pelo seu corpo quase instantâneamente.
As mãos dela desceram dos ombros largos para o peitoral, seus dedos deslizando lentamente pelos botões da camisa. Ela desfez cada um deles com o maior prazer, finalmente mostrando a pele do homem que ela amava. Jarlath afastou o beijo, mas só o suficiente para beijar o pescoço dela novamente, sugando a pele levemente, assim como ela um dia fez com ele. Rowena voltou a arfar, dessa vez suas mãos segurando os cabelos da nuca dele. O puxão, mesmo que fraco fez a amarra no cabelo se soltar, fazendo os fios longos caírem sobre os ombros dele. Rowena sentiu um arrepio na espinha ao ver aquela visão, as sombras fracas da lareira sobre o rosto dele, o liso escorrido tomando forma nas maçãs do rosto.
— Eu amo você – ela diz baixo, quase em um sussurro. Ela nem tinha percebido o que disse, foi quase como se sua alma dissesse por ela.
Ele encarou o rosto dela, ela parecia ainda mais bonita agora. Os olhos dela pareciam brilhar ao olhar para ele. Com o dedão ele acariciou o lábio inferior dela, sentindo seu coração acelerar enquanto as palavras saíram da própria boca.
— Eu te amo – a resposta dele foi no mesmo tom sussurrado. Como se fosse um segredo entre dois amantes, como se o mundo não pudesse saber daquele amor, como se fosse proibido...
As mãos dele se estreitaram entre as vestes fartas da garota, os dedos trabalhando de forma ágil para desfazer as amarras do vestido. As alças caindo sobre os ombros fizeram a excitação dele aumentar ainda mais. Ela também ajudava a tirar todas aquelas saias extras, sua própria excitação quase insuportável. Se livrando finalmente daqueles panos, Jarlath abocanha os seios sem pensar duas vezes, colocando corpo no corpo. Rowena podia sentir o desejo dele entre as pernas dela, enquanto ele trabalhava com a língua no mamilo. Seu dente desliza lentamente pela aréola.
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De volta ao século XVI
RomanceRowena Rarver costuma ser o tipo de garota que não anda em grupos, mesmo que estes estejam sempre ao seu redor tentando trazê-la para perto. Após muita insistência e por uma motivação a mais, a garota resolve dar uma chance às meninas que sempre a c...