Harry abriu as proteções no escritório do Draco na manhã seguinte, e o Trio de Ouro entrou. A noite anterior tinha sido uma bagunça, mas Harry havia encontrado uma maneira de explicar ao seu chefe irritante que ele havia interceptado um leilão clandestino e prendido alguns dos organizadores, sem revelar nada sobre A Borboleta Dourada.
Ron já havia se desculpado um milhão de vezes pelo atraso. Como Draco havia suspeitado, ele foi detido por Robbards ao sair, que exigiu explicações, transformando tudo em uma verdadeira bagunça. Mas Ron chegou alguns minutos depois que Draco saiu, e sua presença ajudou a capturar muitos apoiadores da AP, o que acabou sendo uma vitória, de certa forma. Felizmente, a versão que Harry contou e a que Ron apresentou sobre o leilão eram bem parecidas, fazendo com que a mentira deles fosse aceita como verdade.
Agora, não eram nem 7 da manhã e eles tinham mais um longo dia pela frente, para tentar resolver tudo e planejar seu próximo passo. Harry sentiu seus olhos pesados, já que ele mal dormia algumas horas em sua mesa, mas assim que ele entrou no escritório do Draco, seu cérebro acordou, preocupado com o Draco.
Não havia ninguém na recepção e a porta do escritório estava fechada. Quando Harry bateu, ninguém respondeu. Ele entrou em pânico por um pequeno momento antes de abrir a porta e encontrar Draco dormindo em seu sofá, com um caderno aberto em seu peito. Draco não se moveu quando eles entraram no escritório. Harry caminhou até o sofá e sentou-se ao seu lado, mas Draco ainda não se mexeu.
Lentamente, Harry começou a puxar o caderno para longe dele, e Draco acordou assustado. Antes que Harry pudesse piscar, a adaga de obsidiana escura que Draco carregava em sua bota estava a uma pequena polegada de distância da garganta de Harry. Os olhos de Harry se arregalaram um pouco, mas ele nem sequer vacilou. Ele sabia que Draco não atacaria antes de perceber que era ele.
Draco estava ofegante, e seus olhos se arregalaram em choque quando viu que era Harry.
— Calma, sou só eu... — Harry segurou sua mão e a abaixou suavemente.
— Porra, me desculpe. — Draco rapidamente colocou sua adaga de volta no lençol em sua bota e massageou seus olhos. — Eu simplesmente não estou acostumado a ser acordado por ninguém. Pelo menos não qualquer pessoa amigável.
— É razoável. — Harry disse em um tom suave. — Você foi para casa ontem à noite? — Harry perguntou, quando viu que Draco havia trocado suas lindas roupas de festa por seus coletes pretos e verdes normais.
— Só para um banho. Então eu vim direto para cá... Acho que dormi antes de terminar o que planejei fazer... — Draco olhou para seu caderno por um tempo antes de fechá-lo e colocá-lo de volta em um bolso interno em seus coletes. — Alguma novidade?
Harry balançou a cabeça.
— Nada. Conseguimos nos livrar de Robbards e tivemos a sorte de contar com Shacklebolt, que se encarregou pessoalmente de investigar o Leilão, então estamos bem. — Harry resumiu as notícias que tinha.
Eles não tiveram muito mais tempo para atualizações porque o pequeno bipe que dizia que havia alguém na porta começou a soar pelo escritório.
Eles estavam todos alarmados.
— Você está esperando alguém? — Harry perguntou, enquanto ajudava Draco a se levantar.
— Absolutamente não. — Ele atendeu e correu para a porta da frente. Ele abriu as cortinas, e a janela permitiu-lhes ver o lado de fora, e quem estava à sua porta.
— Você pode ver lá fora? A janela está aparecendo na parede de tijolos? — Rony perguntou, caminhando até a janela para verificar também.
— Não, não está aparecendo. Mostra apenas uma maneira quando as proteções estão fechadas; podemos ver a rua por dentro, mas eles estão vendo apenas a parede de tijolos. — Draco respondeu, ainda olhando para fora.
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Draco Malfoy and The Aeternum Caput | Drarry
FanfictionHarry Potter estava tentando viver uma vida tranquila após a guerra, com seus amigos ao seu lado e um emprego gratificante. Ele estava convencido de que havia deixado para trás sua antiga obsessão por Draco Malfoy. No entanto, tudo mudou quando seu...