Calma... está acontecendo alguma coisa... Tudo estava se encaixando como um quebra cabeça na minha mente.
- Você está bem? - Perguntou aquela voz infantil e familiar.
- Estou... - As palavras me faltavam naquele momento. - Estou bem Júnior. - Eu consegui pronunciar aquele nome.
- Estar acontecendo alguma coisa stilete? - Ele insistia naquele apelido e aquilo me trazia lembranças ainda mais claras.
- Ainda estou de pé, mesmo com o mundo desmoronando ao meu redor.
- Quê? - Perguntou ele.
- É...Aonde estar sua mãe? - Perguntei tentando ao máximo me manter calmo. Era muita informação, eram muitas duvidas.
- Ela estar jantando com o papai. - Ele disse normalmente.
- Papai? Com o seu pai?
- É. - Ele não sabia o quanto estava sendo claro naquele momento.
- Você estar afim de uma brincadeira? - Poderia não ser certo a se fazer mais eu precisava tirar aquela duvida.
- Brincadeira? Sim, só não pode ser futebol, eu não posso jogar futebol dentro de casa. - Ele disse rapidamente.
- Não é futebol. É uma brincadeira fácil. Você sabe escrever?
- Eu sou um menino inteligente! Sei ler e escreve faz tempo. - Ele disse com toda a sua inocência.
- Então... Júnior, vai escondido dos seus pais e pega um papel e anota o numero que estar na tela desse celular.
- Pra quê? - Ele perguntou.
- Para você dar a sua mãe e pedir para ela me ligar amanhã, quando o seu pai não estiver ai.
- Por que tenho que esconder do papai? - Ele questionou.
- Nossa brincadeira é de detetive. O seu pai é um espião do mal nesse jogo. Eu, você e sua mãe somos de um time e ele do outro. Entendeu?
- Entendi. - Ele respondeu de forma animada, diferente de mim. - Posso ter um nome secreto?
- Qualquer nome que quiser, agora, faça o que lhe falei. - Estava impaciente coma quela situação.
- Estou fazendo isso.
- Muito bem pequeno. - Eu estava sentando no sofá de casa a meia luz, ainda com aquela pequena confusão desde a vinda da ambulância aqui em casa, eu olhava aquelas paredes e pensava se tudo aquilo que eu estava pensando era de verdade.
- Você estar ai? - Ele me perguntou, retirando de meus pensamentos dolorosos .
- Estou.
- O que faço com o papel agora?
- Você guarda, quando o seu pai for trabalhar você da a sua mãe. Tudo bem?
- Ok, Agente águia. - Eu sorri ao escutar aquilo. - Stiles?
- Oi? - Respondi.
- Posso te fazer uma pergunta?
- É claro.
- Por que no celular do papai estar escrito filho nessa chamada?
Aquela pergunta respondia as minhas, e me deixava de uma tristeza tão grande.
- Você confia em mim? - Perguntei.
- Minha mãe sempre disse para não confiar em estranhos!
- Sou um estranho pra você?
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Aquele Garoto (REVISÃO 08/17)
Fanfiction#TroféuLiterário Stiles Stilinski tem uma mãe, um pai, alguns amigos e uma vida classe media bem tranquila, o bastante para uma vida confortável para toda família. Estudante da melhor escola da região, Stiles segue sua vida sentando distante de tod...