Capítulo 2- CLARA

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CAPÍTULO 2 —  CLARA

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CAPÍTULO 2 — CLARA

Quando chegamos no estacionamento da boate, Alê e Camila já estão nos esperando e juntos seguimos para a entrada. Unik é uma boate muito badalada aqui em Dourados. Para a nossa sorte, a fila está pequena então não demoramos a entrar. Paro na porta vejo o que já imaginava, a casa está lotada e o meu sorriso alarga.

— Hoje fico até que a lua vire sol, galera — digo rindo. Tudo que eu quero essa noite é me divertir.

— Essa não tem jeito mesmo. Pode deixar que cuido de você, pode se divertir sem se preocupar — Edson diz, aproximando-se e tentando pôr a mão na minha cintura.

Desvio da sua mão e me aproximo do Montanha.

— Cai fora, Edson, quem vai cuidar de mim é o Montanha, ele me leva embora. — Olho para o Montanha, que sorri e me abraça.

— Sempre, Moreninha, sempre estarei aqui — Montanha afirma.

Na verdade, o nome do Montanha é Adriano. Ele é loiro, alto e forte, com cabelo até um pouco abaixo dos ombros. Montanha, além de lindo e gostoso, parece um guarda-roupa de músculos, mas sem exageros. Por isso o apelido caiu como uma luva. Ele trabalha como segurança em uma empresa.

A amizade entre Montanha, Carol e Eva e eu surgiu desde o primeiro dia de aula. Foi amor à primeira vista entre nós, mas ao invés de namorados foi uma amizade forte e sincera, que durante esses três anos ficou cada vez mais intensa.

Alguns dos nossos amigos brincam dizendo que somos o quarteto fantástico, pois se mexer com um, mexeu com os quatro. O mais ajuizado de nós é o Montanha, que cuida de nós três como se fossemos suas irmãs, sempre nos salvando das nossas cagadas. Falando em cagadas, uma das minhas maiores foi ficar com o Edson. No início era legal e tudo, pois só queria sexo sem compromisso. Ria, brincava, me aliviava, era um perfeito "pau amigo".

Tudo bem, eu confesso, ele não era tão perfeito assim, já que tem o pau fino; ninguém merece homem de pau fino. Tem que rebolar muito para gozar, mas era melhor que nada. Acabei ficando com ele umas três vezes. O infeliz começou a confundir as coisas, queria me controlar, sentia ciúme dos outros caras que eu conversava na facul. Sempre deixei claro que não me amarro em ninguém e que a vida foi feita para ser vivida.

Resumindo, acabei perdendo meu "pau amigo fino", mas continuo com sua amizade. Porém sempre tenho que cortá-lo, ele não perde a oportunidade de querer ficar comigo novamente. Como agora, principalmente quando estou bêbada, coisa que ainda vou ficar essa noite.

A boate Unik é ampla, com três ambientes. A pista de dança fica bem no centro com tudo que é direito, com fumaças e luzes. A cabine do DJ fica no alto da pista de dança. No canto esquerdo ficam algumas mesas com cadeiras, na lateral direita das mesas. Tem a parte aberta que sempre toca uma música diferenciada da pista, que também tem o bar, com mesas e cadeiras.

Jogando com a Sedução - postagens diáriasOnde histórias criam vida. Descubra agora