Capítulo 6- Marcelo

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CAPÍTULO 6 — MARCELO

Marcelo

A boca da Clara está tão perto, consigo ver seus olhos brilhando. Vou me aproximando, sentindo a sua respiração, o seu cheiro. Fecho os olhos e me aproximo mais, estou prestes a sentir o seu gosto quando...

— Marcelo! — Uma voz me chama.

Abro meus olhos e vejo confusão nos da Clara. Não sei se fico feliz ou triste por ser interrompido.

A pessoa continua batendo no vidro e me chamando.

— Marcelo, abre essa porta agora! — Reconheço essa voz.

— Abre a porta, Marcelo, a sua princesinha está histérica — Clara comenta, agitada no banco.

— Desculpa! — digo.

— Desculpa por não ter me beijado? Não se preocupe, oportunidade não vai faltar — insinua, para foder com o resto de juízo.

Abro a porta e Dayana me olha com cara de desconfiada, ela olha para Clara, que está descendo do carro, e pergunta:

— O que está acontecendo aqui?

— Dei uma carona para a Clara, a moto dela furou o pneu e ela tinha que entregar um trabalho hoje — explico.

— Não estou perguntando para você, Marcelo, quero ouvir da boca dela — Dayana diz, apontando o dedo para Clara.

— Primeiro, não sou "ela"— Clara faz aspas com os dedos. — Eu tenho nome, que é Clara. Segundo, o seu namorado já disse. — Clara sorri. — Não sou gravador para ficar repetindo.

Isso não vai prestar, prevejo essas duas saindo no tapa.

— Só foi isso, amor, só uma carona — afirmo, fechando a porta do carro.

— Obrigada, Marcelo, mas eu preciso ir — Clara agradece e se despede com um sorrido.

— Não sabia que você era amigo dessa aí — Dayana comenta.

Olho para a Clara e a vejo me fuzilando com o olhar.

— Olha, Dayana, acho bom você começar a me chamar pelo nome ou vou ter que te ensinar de um jeito não tão carinhoso — Clara ameaça.

— Clara, calma, por favor — peço, olhando para ela. Me viro e olho para Day. — Amor, Clara treina na mesma academia que eu, o pneu da sua moto furou eu dei uma carona, só foi isso.

— É, Day, amor — Clara deixa transparecer a ironia. — Só foi uma corona, que mal tem?

— Se fosse qualquer outra não teria mal nenhum, mas você? — Day fala com desdém. — Por que não ligou para o seu namorado?

Jogando com a Sedução - postagens diáriasOnde histórias criam vida. Descubra agora