CAPÍTULO 11 - A mentira tem perna curta

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EU realmente não sei o que fazer com essas minhas leitoras lindas!!!

Foram MIIIIIIIL leituras em UMA SEMANA!!

Vocês são piiiiicas das galáxias!!!!!!

Obrigada! Obrigada! Obrigada!

A música que me inspirou no capítulo tá ali em cima na bio!!!

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Nos dias que se passaram eu havia estabelecido um novo ritmo de vida. Eu oficialmente era namorada do Jonas, mas também estava empenhada em conhecer melhor Roberto. Não transávamos ou tínhamos qualquer contato íntimo, em grande parte das vezes, ficávamos em ambientes abertos como bares ou praças, obviamente em lugares mais afastados e com pouca iluminação. Eu sentia que qualquer hora essa nossa situação daria em merda, mas eu não me cansava do que eu estava descobrindo. Roberto era um cara fantástico, e cada vez que nos encontrávamos, ele disponibilizava mais um pouco da vida dele. Eram mínimos detalhes, seja sobre a infância, sobre como foram seus primeiros anos de escola, juventude, a puberdade, as namoradas, os primeiros anos na IS, sobre a proposta de casamento, sobre o quão o sr. Olavo passou a confiar nele com o passar dos anos e como ele se sentia em divida com o dono da empresa por tudo o que ele fez com o tempo.

Em contra partida, com Jonas as coisas esfriaram. Parecia que a cada vez que nos encontrávamos, ele sabia o que eu estava fazendo em outro ponto da minha vida. Ele me olhava de forma intensa e congelava em alguns minutos esse mesmo olhar em minha direção. Eu podia ver que ele estava em uma luta interna sobre se me contava ou não alguma coisa. Eu cheguei até a perguntar algumas vezes se algo havia ocorrido, mas ele era sempre cauteloso com a resposta, me dizendo um simples: "problemas com a empresa".

Eu já estava em duvida se era certo esse caminho que estávamos tomando. Não sabia se eu deveria continuar com esse namoro. Mas a cada vez que eu tomava a iniciativa de terminar, acabávamos tendo uma noite quente e enlouquecedora de sexo. Estávamos entrando em um ritmo. Ele quieto, eu perguntando o que estava acontecendo, ele dizendo 'problemas com a empresa', eu ficando quieta, começando o meu discurso de fim de namoro, ele me pedindo paciência, e nós dois transando.

Em um ímpeto de coragem, decidi que ali era o ponto em que deveríamos decidir se aquele era o caminho certo a ser tomado. Não seria sexo que me faria sair do ritmo da conversa. Se ele não queria mais, esse seria o momento em que terminaríamos. Cheguei ao apartamento dele e como de costume ele estava ao telefone com alguém. Entrei com a chave que ele havia me disponibilizado e quando ele me viu, encerrou a ligação e jogou o celular em qualquer canto do sofá.

Veio até mim, me abraçou e me beijou.

- Oi princesa.

- Oi Jô, tudo bem? - Chequei mais um pouco perto dele e quando ele me abraçou mais forte, comecei a pedir forças a Deus para que eu conseguisse levar essa conversa até o fim.

- Tudo sim e você? Por que você está tensa? Aconteceu alguma coisa?

- Na verdade aconteceu sim. Preciso conversar com você.

Ele me puxou até que sentássemos no sofá e ficou me olhando com expectativa.

- Pode falar. Sou todo ouvidos bonequinha.

- Jonas, somos bem grandinhos e entramos nesse relacionamento com consentimento de ambas as partes. Não são nem uma, duas ou três as vezes que eu senti que você me olhava como se você precisasse me contar alguma coisa. Você sempre insiste em me dizer que são problemas com a empresa, mas é impossível a empresa te dar tantos problemas e quando nós estamos juntos, esses problemas não aparecerem. Está acontecendo alguma coisa? Existe alguma coisa que você queira me dizer?

Tem que ser elaOnde histórias criam vida. Descubra agora