CAPÍTULO 15 - PRONTA PARA DAR AQUELE PASSO TAMBÉM

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Ele me ajudou com as amarras e também a me deitar na cama depois da nossa estripulia BDSM. Não me obrigou a chama-lo de senhor nem nenhum nome dos quais eu vi no livro ou em pesquisas na Internet. E para ser sincera, se fosse para sempre ser como foi hoje, eu aceitaria mil vezes caso ele me propusesse.

Estávamos deitados na cama, descansando e esperando meu corpo que estava tensionado voltar ao normal.

- Quer tomar um banho de banheira?

- Uhum.

- Você está dolorida?

- Uhum.

- Quer ficar aqui enquanto eu preparo a banheira?

- Uhum.

Ele sorriu, mas eu apenas ouvi, pois nem forças para abrir os olhos eu tinha mais. Com toda certeza do mundo eu precisaria da ajuda dele no banho.

- O gato comeu a sua língua?

Nem eu aguentei nesse momento e dei o meu sorriso mais preguiçoso do mundo naquele momento.

- U-hum.

- Então menininha sem a língua, vou preparar seu banho e volto para te buscar.

Me deu um tapa na bunda e foi em direção ao banheiro. Somente vi de relance quando ele saiu pelado e eu pude admirar seu belo traseiro. Porra! Que bunda!

Deus, o senhor deu toda beleza para aquele homem?

xxx

Eu não aguentei muito depois que o Roberto saiu da cama. Eu precisava de noites tranquilas de sono, e a muito tempo eu não dormia sozinha em uma cama.

Minha cama era de casal, enorme, aquelas Queen, King, Ultra, Mega, Power, Blaster sei lá mais o que, mas eu não dormia mais sozinha. Ela não era mais só minha. O Jonas tinha pego metade dela para ele, assim como uma parte do meu guarda roupas, e uma gaveta do móvel do banheiro, uma garagem das duas disponíveis para mim e também alguns nichos do rack da sala. Minha vida inteira era rodeada por ele. Até uma parte do ar que eu respirava era dele. Eu não tinha mais forças para lutar com aquilo. Então, sendo a fraca que sou, cedi.

E essa cama estava tão confortável, me mostrando o quanto eu sentia falta da minha liberdade, do meu espaço, e acima de tudo, de mim.

Continuei com os olhos fechados, mas senti quando o Roberto subiu na cama e a mesma afundou um pouco com o peso dele.

- Ei, psiu. Tem uma banheira com água morninha te esperando. Quer ir para lá já, ou quer ficar mais um pouquinho aqui?

- U-hum.

Ele riu da brincadeirinha que estávamos fazendo e eu fiz o mesmo.

- Uhum agora não me ajuda em muita coisa. - Ele começou a beijar minhas costas e foi subindo em direção a minha nuca. - Eu posso te dar algum tipo de ajuda para você ter força e me dar uma resposta mais completa.

Ele mordeu minha nuca, depois meu ombro direito e depois o esquerdo.

- Banho.

Eu ri e só ai percebi que eu estava ainda com a mascara que ele havia colocado em mim enquanto ainda estávamos na seção sexo enlouquecidamente gostoso. Quer dizer, a máscara estava de uma forma estranha em metade do meu rosto, mas tava lá.

Me coloquei de pé e me espreguicei. Senti como se eu fosse quebrar inteira. Mas logo senti o corpo dele se aconchegar ao meu e me abraçar por trás para irmos juntos ao banho.

Tem que ser elaOnde histórias criam vida. Descubra agora