Confia em Mim?

Capítulo 9 - 2 Coríntios 12.9

Bom dia, queridos. O congresso que fui de casais foi maravilhoso, Deus tocou nos nossos corações e agradeço a paciência de vocês comigo. Também agradeço as pessoas pelas mensagens privadas que tenho recebido, obrigada pelo incentivo, que o amor de Deus esteja sempre em suas vidas e de suas famílias. Ouçam a música Always de Kirk Franklyn, realmente é linda.

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Isabela

Cristina está me chamando em sua sala, por incrível que pareça, eu não estou com medo do que ela possa me dizer.

Chego em sua sala e ela quer retornar ao meu passado e saber o que aconteceu comigo. Esperava tudo menos isso, isso sim é assustador... - Respirei fundo. - Bem... talvez isso não seja tão assustador, essa pode ser a hora que ela vai passar a me olhar diferente, e poderei me sentir mais leve em relação a essa culpa que sinto. Afinal, não posso fugir do passado para sempre, certo?

- Tudo bem, Cristina. Está na hora de contar a verdade.

[Flash back On]

- Minha filha, não faz isso.

- Poxa pai, você nunca entende o que eu quero, só quer me dar ordens, estou cansada de você.

- Não fale isso, Isabela. Deus não se agrada dessas coisas.

- Deus? Deus? - Sou sarcástica. - O que Ele sabe de mim? Se é que realmente existiu algum dia. - Bato o pé no chão.

- Ele te criou e se importa com você.

- Nunca mais diga isso! Ele não me conhece, não se preocupa comigo. Ele matou a minha mãe. - Viro de costas e saio da frente do meu pai.

- Não diga isso. Tudo acontece por meio da vontade Dele. - O ouço gritando ao fundo.

Subo as escadas e bato a porta do quarto bem forte, me jogo na cama. Ai que ódio que me dá, ver meu pai sendo enganado dessa forma, já estou cansada de ter que ouvir todo domingo essa ladainha. Se meu pai soubesse o que sinto, também estaria do meu lado.

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- O que houve com sua mãe? - Cristina pergunta.

- Ela sofreu um acidente voltando de uma viagem, o corpo dela ficou totalmente mutilado, pois o carro caiu de um penhasco. Eu e meu pai, estávamos a sua espera em casa, – abaixo a cabeça - quando na verdade ela nunca mais voltou. Simplesmente recebemos a notícia do corpo de bombeiros. - Volto a olhar Cristina.

- Meus sentimentos. - Ela pareceu compadecida com minha história.

- Tudo bem, isso já faz um tempo. Continuando..

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Semanas depois. 

O telefone toca.

- Alô. Quem fala?

- Olá, aqui é do hospital Santa Luz, poderia falar com algum famíliar de Franco Torres.