Capítulo 13 - Reconsiderando

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Música linda de William Nascimento - Ainda te amo, para pessoas apaixonadas, lindíssima.

Queridos e Queridas, muito obrigada mesmo por estar acompanhando essa história, que muitas vezes pode parecer com a nossa, certo?

Nossa história está crescendo e isso eu devo a vocês, vocês são demais mesmo. Estamos tendo um BUM de crescimento e devo muito a vocês. Agradeço de verdade pelos comentários, estou vendo que estão gostando e isso me deixa muito contente e me incentiva a escrever mais e mais para vocês.

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Alberto

Engulo seco, aperto o papel, respiro fundo e caminho em direção à portaria de seu condomínio, um simples condomínio, me identifico como presidente da minha empresa e digo que vou fazer uma surpresa à Isabela, que é minha funcionária. Bem... do jeito que hoje em dia tudo está perigoso, eu não conseguiria entrar, mas usei de muita carisma, então entrei. Reúno coragem e bato na porta esperando um retorno.

Isabela

[Flashback On]

- Eu pensava que você me amava? Por que estava com o Erick?

- Alberto, não é da sua conta, eu nunca te amei.

- Como assim Isa? Planejamos nossa vida juntos. - Ele tenta encostar no meu braço. - Sei que gosta de mim.

- Pois você errou, e errou feio. Não quero mais nada com você. As pessoas mudam, não? Eu não quero mais ficar com você. Me esqueça.

Alberto começa a chorar. - O que eu fiz de errado?

- O errado foi você se apaixonar por mim.

[Flashback Off]

Acordo assustada com as batidas que ouço em minha porta. Passo a mão no rosto e nos cabelos, não acredito que sonhei com isso de novo. Eu sei que maltratei muito Alberto, mas ele não podia ter me afrontado daquele jeito, perdi o pouco de consideração que tinha por ele. Eu me iludi, achei que poderia fazer com que as coisas melhorassem e o passado não fosse lembrado, mas eu estava totalmente errada, ele se lembra de tudo e ainda tem raiva de mim. Mesmo sendo tão bom como era, ninguém é bobo ao ponto de ser pisado e não falar nada... pensando bem, acho que mereço o ódio que ele nutriu por mim. Sem falar que hoje em dia tenho feito o que na época eu tinha raiva que ele fizesse, sorrio com esse pensamento.

As batidas na porta se intensificam. Meu Deus, quem será a essa hora da manhã, em pleno sábado. Me levanto relutante, visto um roupão de seda, desço as escadas, viro a esquerda e logo encontro a porta. Quando eu abro, dou de cara com a única pessoa que não queria ver, parece que ele está bem sem graça, mas talvez já saiba o que ele quer.

- Oi. - Ele diz.

- Oi.

- É.. - ele passa a mão pela nuca - Eu gostaria de falar com você.

- Sim, pode falar! - Sou seca em minha resposta.

Ele olha ao redor e diz: - Podemos entrar? Estou congelando. - Ele passa as mãos pelos braços.

Olho desconfiada, eu não quero ele na minha casa, mas minha resposta foi: - Sim, entre. - Lhe dou espaço para entrar e ele entra. - Pode me aguardar ali na sala ao lado, enquanto vou me trocar.

- Tudo bem.

Alberto

O tempo que espero Isabela parece ser uma eternidade, sou um homem de muitas palavras, mas nesse momento, não tenho a mínima ideia do que vou falar. Acho melhor não tocar no passado, e ir começando pelos negócios. Até que ela retorna, e está exuberante com um vestido florido e seu cabelo num curto rabo de cavalo.

Confia em Mim?Onde histórias criam vida. Descubra agora