A ameaça

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Will

- Alo? - Falo no telefone.

- Escute, sei quem você é. - uma voz ao telefone fala.

- Como assim?

- Will pare, não mexa no que não se deve e tudo ficará bem.

- Eu não estou entendendo.

- Se você continuar, vai acabar sabendo igual ao seu pai, e adivinha só, VAI ACABAR IGUAL A ELE.

Piiiiii

ANNA

- Quem era? - Falo.

Silencio.

- WILL QUEM ERA? - Berro impaciente.

- N- Nada demais. - Fala enquanto engole sego.

- Eu te conheço Will, fala para mim.

- Eu não entendi o que falavam só isso. - Ele fala sentando-se e pegando o pão.

- Tem certeza? - Falo desconfiada.

- Sim querida - Ele fala tentando fazer graça, mas ninguém ri.

Volto para casa da minha tia e encontro minha prima.

- Ora, ora, ora... - Ela fala olhando para mim.

- Não me enche Mariana.

Passamos o dia de sábado em silencio até minha tia chegar.

- Oi amores, vocês se deram bem? - Minha tia fala.

- Claro que sim - Mari fala bagunçando meu cabelo.

- Tia vou para casa ok?

- Quer que eu te leve?

- Não precisa, vou de ônibus.

- Vestida assim? - Mari fala caindo a gargalhada.

- Mariana! - Minha tia fala - Tem certeza amor?

- Sim, obrigada.

Passei o final de semana trancada no quarto falando com Will por E-mail e mexendo no computador em pesquisas sobre o sobrenatural, tudo isso em segredo é claro, Will havia me pedido para esquecer tudo isso.

Will

Desde aquele telefonema não paro de me perguntar, se naquele dia em que meus pais morreram em um assalto na verdade tenha sido proposital.

Passei diversas vezes pela porta do quarto de Gregg que agora estava entreaberta, mas decidi não entrar, ainda não.

Desde então ando fazendo pequenas pesquisas sobre possibilidades como vampiros, lobisomens, bruxas.... Nada havia me convencido.

Passaram-se sete dias até meu irmão voltar.

- Gregg, você está bem? - Pergunto olhando sua pele pálida.

- Sim, estou. - Ele fala tirando o paletó.

Olho seu corpo e ele está magro, seus músculos haviam sumido.

- Gregg você deixou a porta do seu quarto aberta. - Falo.

- Você entrou lá? Mexeu em algo? - Ele fala quase surtando.

- Não. - Falo assustado.

Ele tosse muito, então senta na cadeira vira para o lado e vomita sangue. Logo depois ele desmaia, ligo para emergência e logo chega a ambulância.

Já no hospital ele olha para mim e com um rosto angelical de antes ele me fala:

- Se cuida moleque. Tenho orgulho de você.

Piii Piii Piiiiiiiiii

Ele morre.

Acordo com o DiaboOnde histórias criam vida. Descubra agora