Algumas semanas depois...
Anna
Já se passaram cerca de 3 semanas desde que eu voltei e eu ainda não faço a mínima idéia de quem e como irei matar.
Nesse momento estou deitada em minha cama de bruços mexendo em meu notbook que ganhei a quase um ano e mal uso.
Estou pesquisando sobre criminosos da região, foragidos e tudo mais... Tá difícil, isso tudo é muito assustador, eu uma assassina? Nunca imaginei isso.
Toc toc tocc
- Anna, seu pai e eu vamos sair pra jantar, se arrume e venha conosco. - Minha madrasta fala ao abrir a porta.
- Não estou com fome.
- Tem certeza querida?
- Claro, se divirta.
- Obrigada, qualquer coisa ligue.
- Tudo bem, tchau.
Meia hora depois ouço barrulhos no andar de baixo, que estranho, não é possível que eles já tenham voltado.
Pego minha adaga e coloco no meu bolso do moletom e desco as escadas bem devagar. Estico a cabeça em direção a cozinha e vejo dois homens com touca ninja, com certeza são bandidos.
- Ora ora ora, o que temos aqui?! - Fala um terceiro bandido que estava atrás de mim com uma pistola apontada para a minha cabeça. - Ei, venham ver!
Logo os outros dois chegam e começam a discutir o que fazer comigo.
- Não podemos deixar testemunhas! - Primeiro bandido.
- Mas ela nem viu nossos rostos! - Segundo bandido.
- Mesmo assim não podemos arriscar! - Primeiro bandido.
- O que vocês acham de matar essa gracinha? - O bandido que me encontrou (terceiro).
- Me deixe se divertir um pouco com ela antes. - Primeiro bandido.
- Tudo bem, mas depois é minha vez. - Terceiro bandido.
Eles sorriam e me olham, estou com nojo desses vermes.
- Venha gracinha, vamos para a sala... E enquanto a vocês dois, procurem cofres e objetos de valor. - Terceiro.
- Ah, achei que eu ia brincar primeiro. - Primeiro bandido.
- Cala a boca e faz o que eu te disse. - Fala o terceiro já me arrastando para a sala.
- Olha gracinha, seja uma garotinha boazinha e não tente reagir se não você leva na cara, ouviu vadia?
Não respondo, apenas pego o braço do desgraçado e torço quebrando o mesmo, ele cai de joelhos e berra, eu então dou um chute em sua barriga o jogando na parede e depois disso pego minha adaga e corto sua garganta, arrancando sua cabeça.
Logo em seguida vieram os outros dois que dispararam diversas vezes, e depois de verem que eu continuava ótima apesar dos tiros na barriga, braços e pernas eles correram e tentaram fugir, mas então eu fui atrás deles, resultado... Todos perderam suas cabeças.
Depois de tudo isso joguei seus corpos em um matagal que havia próximo a casa, arrumei e limpei toda a bagunça, tomei banho e troquei de roupa.
Esses foram meus primeiros assassinatos e por incrível que pareça eu estou ótima.
Algum tempo depois
Toc toc
- É a polícia!
Abro a porta e os recebo.
- Meus pais não estão, em que posso ajudar?
- Recebemos uma denúncia de tiroteios por aqui, você sabe de algo?
- Bom, ainda a pouco ouvi tiros vindo daquela direção (direção do matagal), o que está acontecendo? - Falo parecendo assustada.
- Ainda não sabemos, mas tranque as portas e janelas e não abra para estranhos.
- Tudo bem.
O policial se retira e eu vou pro meu quarto.
Como isso foi divertido.
Deito na cama e adormeço, começo a sonhar com Roman. Ai Roman que saudade de você.
No outro dia
Acordo, tomo banho e faço minhas higienes, coloco um short jeans preto, uma camisa da banda Linkin Park, e penteio o meu cabelo o deixando solto.
Desço as escadas e vou para a cozinha dou um beijo na bochecha do meu pai e sento na cadeira para tomar meu café da manhã.
- Onde você vai vestida assim?
- Vou pra escola pai, onde mais?
- Você indo de short pra escola?! Essa é novidade.
Agora que ele falou eu me liguei, por que diabos eu estou confortável vestida assim pela primeira vez? Tanto faz, o dia está muito quente.
Após tomar meu café vou para a escola e os olhares se voltam pra mim.
- O que deu em você CDF? - Pergunta um garoto aleatório da sala.
Apenas ignoro e sigo adiante.
Narração Anna: Os próximos dias foram assim, coisas mudaram em mim, e eu me sinto melhor assim. Já matei mais pessoas depois daquilo... Tarados, assassinos, Assaltantes... Tudo que cruzava meu caminho e em apenas 2 meses já havia matado mais de um terço do que precisava. Meu pai então decidiu mudar de cidade pois acreditava que a criminalidade estava crescendo, mal sabia ele que era eu quem matava. Decapitação, minha marca registrada.
E assim foi durante 3 anos. Gregg não me visitava quase nunca, Lia me procurou várias vezes, mas eu a evito para que ela não descubra o que faço. E Will? Depois que mudei de cidade nunca mais ouvi falar dele.
Vivo me mudando de cidade e de escola, não tenho amigos.
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Acordo com o Diabo
ParanormalAnna era só uma garotinha quando conheceu William, um grande amigo a quem ela ama muito. Will e Anna descobrem o sobrenatural ainda criança ao investigar a morte de Gregóri, irmão de Will. Juntos descobrem a tantos problemas e misterios da vida o a...