Convergência Sombria | Bonkai | EM REVISÃO

25. Amigos e Respostas

Kai segurava meus pulsos contra os travesseiros, me provocando com seus lábios. E eu arfava desesperadamente.

- Me solta, Kai.. .- implorei, sentindo aquele ardor me devorando por dentro.

Sua mão juntou meus pulsos, me atando em seu aperto para que eu não pudesse fugir. E pior de tudo era que... Eu não sabia se queria.

Seus olhos percorreram meu corpo outra vez.

- Caralho, Bonnie, você me deixa com tanto tesão - sussurrou, louco de desejo.

Ele se inclinou encostando seus lábios nos meus, com a ponta da língua percorrendo meu lábio de leve.

- Kai, me solta... - sussurrei, já perdendo o controle do meu corpo, sentindo um ardor insuportável em meu ventre.

Aquilo só foi um preparatório.

Kai se inclinou sobre mim, me beijando com desejo. E sinceramente, de todas as vezes em que ele me beijou... Deus, nunca foi tão gostoso como estava sendo dessa vez. Ele tinha o dom de ficar cada vez melhor.

Senti sua língua, quente e deliciosa, percorrendo o interior de minha boca se contorcendo com a minha. E eu, a essa altura, já não queria mais relutar. Só queria me entregar a ele, deixar que fizesse o que queria comigo.

Comecei a gemer desesperadamente, sentindo todo o meu corpo em combustão. E sabia o quanto o estava deixando excitado, pois sentia sua ereção contra meu ventre. De novo, sem conseguir me conter, comecei a movimentar meus quadris embaixo dele, sentindo sua ereção ficando maior.

- Ah! Porra, Bonnie.... não faz isso... - gemeu ele, contra meus lábios.

Continuei com o movimento sem conseguir parar. Eu estava muito excitada. E Kai havia apenas me beijado até aquele momento.

O bruxo perdeu o controle, soltando meus pulsos e agarrando meus quadris. Apertando-me contra seu corpo e colocando minhas pernas em volta de sua cintura, deslizando suas mãos gulosas por minhas coxas nuas, fazendo-me arrepiar toda. Ele me beijou com mais ardor, enquanto suas mãos subiam por minha cintura, minhas costelas, deslizando por sobre meu abdômen.

Senti quando suas mãos pousaram em meus seios. Comecei a gemer e ofegar, lembrando da sensação de quando ele me tocou daquela forma.

Porém, ao invés de apertar meus seios cheio de desejo, Kai os acariciou devagar, massageando-os.

E aquilo era extremamente excitante.

- Oh, Kai... - sussurrei contra seus lábios doces.

Kai parou de me beijar por um momento, desfrutando de meu corpo, me tocando, como se o ato em si, fosse mais excitante que o próprio beijo.

- Droga, Bon - gemeu ele - Você é minha. Diga.

E o senti suas mãos habilidosas, acariciando meus mamilos por cima da blusa. Os senti endurecer, enquanto, arqueava as costas desfrutando do prazer.

- Ah, sou sua, Kai! - gemi, fechando os olhos com força.

E senti seu rosto se afundando em meu pescoço, me beijando com desejo. Agarrei seus cabelos escuros, me perdendo em seu perfume delicioso. As mãos de Kai desceram para minhas pernas, deslizando e apertando minha pele.

Gemi desesperadamente.

Desci as mãos por suas costas, sentindo seus músculos sob a camisa escura. Fui até sua lombar e comecei a subir o tecido devagar, explorando sua pele macia, louca por ele.

Kai mordeu meu pescoço deliciosamente. Soltei mais um gemido, cravando as unhas em suas costas, ouvindo-o gemer também.

O arranhei despudoradamente. E a cada vez que o fazia, Kai me segurava com mais força contra seu corpo. Como se ele pudesse se fundir em mim daquela forma.