Capítulo 11

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- Qual é! - rio sem olhar na direção de Alex. - Você ta brincando comigo né? - digo e sinto seu membro duro atrás de mim. Aaaa não!

- Depende da brincadeira que você está se referindo. - respiro fundo e tento não esboçar nenhuma reação mesmo estando totalmente afetada.

- Alex, não! - consigo finalmente me virar e o encarar. - Eu não acredito que você ta tirando uma com a minha cara denovo. - completo e um sorriso sarcástico surge de seus lábios.

- Eu não estou tirando com a sua cara baby. - diz se aproximando mais. - Eu só quero te proporcionar grandes sensações. - se aproxima de meu pescoço e me morde me arrancando um gemido e arrepios em todas as partes do corpo. - Por favor... Por favor. - imploro em vão antes dele agarrar meu cabelo e me beijar ferozmente e ao mesmo tento com um carinho que nunca senti da parte dele. Me saboreia e percorre todas as partes de meus lábios em uma dança com minha lingua inexplicavél. Não só o fogo me incendeia, mas sim a paixão.
Depois de algum tempo nos beijando, finalmente conseguimos parar, sem folego mas conseguimos.

- Me deixa te ter por completo. - diz encostando a testa na minha. - Esquece de tudo, só pensa no agora. - pede e não consigo mais pensar em nada. Balanço a cabeça e ataco sua boca novamente, tirando seu blaser sem jeito e jogando no meio do chão que está cheio de pó e sujo.
Ele me ergue em seu colo e me leva até um amontuado de sacos de cimento arrancando minha blusa sem parar de me beijar.

- Vou voltar pra empresa mais suja do que nunca depois disso. - sorrio desabotuando sua camisa. - Vai valer a pena, pode ter certeza. - ele ri comigo enquanto termina de arrancar meu sutiã e logo abocanha meus seios me arrancando gemidos inesperados.

- Oh meu Deus Alex, isso. - gemo tentando alcançar os botões de sua calça. - Calma mocinha. - diz enquanto alterna os seios. - Calma? - digo em meio a minha respiração descontrola. - Depois de me provocar e me deixar assim você quer calma? Tarde de mais! - completo e o empurro, saindo da posição de vítima e virando a predadora. - Minha vez de aproveitar agora. - digo puxando suas calças e sua cueca boxer ao mesmo tempo liberando seu membro duro e grosso. O seguro e logo o abocanho arrancando gemidos altos e tensos de Alex.

- Porra Fernanda! Aaah, você é demais. Caralho! - alterno entre grandes chupadas e lambidas em suas bolas. - Chupa mais... Chupa. - diz segurando meus cabelos e metendo seu membro com força em minha boca até minha garganta. - Caralho chega! - diz saindo de minha boca. - Sem dúvidas esse foi o melhor momento da minha vida gata. - segura meu pescoço e então me beija denovo, mas não um beijo calmo, sim um beijo totalmente carnal e quente, o que me deixa tão excitada que sinto que vou gozar sem mesmo ter feito nada. - Me deixa te provar agora. - diz me sentando novamente no montante de cimento e se ajoelhando. - Tão molhada, porra! Você é linda, essa visão só não é mais bonita quanto admirar seu rosto e seus lábios. - me abocanha me tirando o gemido mais forte de toda minha vida, passeando em toda minha região. Explorando cada centímetro sem dó nem piedade, sugando tudo dentro de mim e até mesmo minha alma, que nesse momento sinto que foi entregue a ele. - Você é a mulher mais perfeita que já tive em toda minha vida, eu nunca disse algo tão verdadeiro igual a isso, acredite em mim. - Sim eu acredito. - digo quase sem voz. - Alex... Eu... Eu vou. - completo e em uma única sugada ele me dá o melhor orgasmo de toda minha vida. Eu estou completamente perdida nesse homem, pra minha desgraça.

- Aaaah meu Deus... Aaah meu Deus. - digo entre espasmos e com as pernas totalmente bambas. - Jesus cristo Alex, meu Deus. - completo e ele me vira me deixando de quatro e sem me recuperar sinto um membro duro e gigante me preencher até o útero e solto um grito enorme junto a Alex.

- Oooh. - dizemos juntos. - Parece que você ficou mais apertada, mais quente. - diz metendo duro e rápido. - Você é uma demônia Fernanda. - diz dando um forte tapa em minha bunda. - Hoje. - mete forte uma vez. - Você. - mais uma. - Vai. - outra. - Dormi. - outra. - Sentindo. - outra. - Como se eu ainda tivesse dentro de você. - completa me arrancando outro orgasmo que me faz querer desmoronar no chão e me arrancar até mesmo o choro de tanto prazer. - Ai meu Deus. - suplico. - Eu não aguento mais. Eu quero mais Alex, por favor. - imploro. E sem sair de dentro de mim ele ataca mais uma vez, metendo mais rápido e mais forte me arrancando gritos que dúvido muito que o prédio inteiro não escute. - Goza mais uma vez comigo baby. - diz acariciando meu clitóris. - Só mais uma. - continua metendo forte e sem parar e o único som que escuto é o atrito de nossos corpos suados juntos em uma melodia totalmente erótica e carnal, uma sintonia incrivél que eu nunca senti antes. - Porra, isso! - Oh sim Alex por favor! - imploro sentindo seu liquído se libertar dentro de mim e finalmente encontro minha libertação. - Puta merda. Oooooooooh caralho. - geme e sinto que vou desmaiar. - Ooh sim, sim... Ooh meu Deus. - completo e ele sai de dentro de mim, caindo em cima de mim e nos deitando ali mesmo no chão grosso, sujo e frio da obra. Mas que pra mim se tornou um dos meus lugares preferidos a partir de hoje, não havia melhor sensação do que estar jogada no chão frio deitada no peito do homem que mais te faz passar raiva e te proporciona tantos prazeres.

Ficamos deitados sem dizer uma palavra observando o anoitecer dos vidros do prédio por um longo tempo. Até que me dou conta da realidade e que todos devem estar achando tudo muito estranho.

- Alex? - o chamo.

- Sim. Eu sei que você precisa ir. - diz alisando meus braços.

- Tenho mesmo, todos devem estar atrás de mim e achando tudo muito estranho. - digo me levantando e começando vestir minhas roupas sentindo que ele me observa. - Que foi? - digo olhando pra ele que sorri.

- Nada. Só estou observando e me perguntando quando vai chegar a hora em que você vai começar me xingar e dizer que tudo isso foi um erro. - sorri e eu sorrio ao mesmo tempo.

- Creio que hoje isso não vai acontecer. - rio. - Isso aqui. - gesticulo entre nós dois. - Pode não ter o minímo sentido e estar totalmente errado, mas nós dois queremos, então não posso dizer que foi errado nem te xingar. - completo vestindo meu blaser e tentando me limpar. - Por mais que a escolha do lugar tenha sido péssima, parece que fui pra guerra. - rio e ele acha graça.

- Se toda guerra fosse assim, eu me alistaria todo mês. - finalmente se levanta e começa vestir sua cueca. - Falando sério, tudo que aconteceu aqui, pra mim foi fora do normal, nunca senti esse desejo por mulher nenhuma Fernanda, seja o que for, eu não quero parar, espero que você pense e não queira também. - se aproxima de mim e coloca um fio de cabelo atrás de minha orelha.

- Eu sei, pra mim também não foi em vão. - digo envergonhada. - Mas eu preciso pensar, nós precisamos conversar melhor em outra ocasião sobre tudo isso. - respiro fundo. - Não quero fazer nada sem pensar, nem tomar uma decisão no calor do momento.

- Eu entendo, sei que esse não é o melhor momento pra gente conversar. - me solta. - Não quero te dar mais provas de que não presto, eu presto e quero te mostrar isso agora. - diz e eu sorrio. - Por isso quero te propor pra me acompanhar em um evento no fim de semana.

- Pirou? - fecho a cara. - Eu disse que não quero tomar decisões precipitadas e você quer que apareçamos juntos pra vários fotógrofos? - rio. - Ta de brincadeira né? Fala pra mim.

- Calma caramba. - diz cruzando os braços. - É um evento da minha cervejaria que sim vai reunir fotógrafos, mas a todos efeitos somos amigos, e outra eu disse pra Toni que ia me aproximar de você e tentar ajudar, quando eu contar pra ele que você será minha acompanhante ele ficará feliz e assim a gente pode jantar depois e conversar. Entendeu agora?

Paro pra pensar um pouco e decido que talvez até vala a pena me arriscar e sair da zona de conforto, eu queria mudar minha vida, então um pouco de aventura e risco podem me dar mais alegria.

Tentação FatalOnde histórias criam vida. Descubra agora