Faltava apenas 1 semana pro Natal e eu fui inventar de pegar uma gripe maldita. Bem agora que eu estava super animada pra comprar as decorações e sair com o pessoal. Também estava sentindo alguns enjoos e fraquezas mas tudo decorrente dessa gripe feroz que me pegou do nada. Eu me sinto cheia, emotiva e chata. Ficar doente realmente altera toda minha circulação. Eu tenho pena de Alex que tem que aguentar dormir comigo toda entupida.
Hoje os três saíram pra comprar algumas decorações que faltavam pra casa e eu como uma boa doente permaneci aqui de cama. Pior escolha já que meus remédios acabaram e estou sem chave do carro. Já que eles vão demorar decido me levantar e ir até a farmácia aqui perto pra comprar uns analgésicos. Me levanto com esforço visto uma calça jeans e um casaco de veludo preto em conjunto com cachecol e tocas. Coloco uma bota nos pés e saio espirrando sem parar.
A cidade ficava mais bela do que nunca no tempo de Natal. Não havia um prédio se quer sem algum tipo de decoração. Era incrível o espírito natalino que esse povo tinha.
Caminho devagar até a farmácia e aquele sentimento de que estou sendo perseguida que eu não sentia a alguns dias volta a me importunar. Sinto um arrepio mesmo estando agasalhada e olho pra todos os lados porém não vejo nada nem ninguém.
Chego finalmente a farmácia e compro os remédios rapidamente. Assim que piso pra fora do estabelecimento sinto minhas pernas trêmulas e parece que vou desmaiar.
Ele está aqui, ele me achou!- Oi meu amor, sentiu saudades? - Diz chegando perto de mim e passando as mãos em minha bochecha. Fico estática, não consigo agir, nem correr, e nem mesmo gritar. - Acho bom você entrar nesse carro comigo pra gente ter uma conversinha, ou seus amigos e o arrombado do Alex vão ter uma bela surpresa assim que pisarem fora do shopping que se encontram agora. - Puxa meu braço e contínuo estática. - Anda! - concordo e então ele me enfia com tudo no Banco de trás do carro pegando meu celular e enfiando no bolso.
- O que você quer? Por favor me deixa viver minha vida. - Digo baixo, as lágrimas escorrem sem parar e sinto que vou morrer a qualquer momento.
- Você é tão burra Fernanda. - Diz olhando pra Estrada e não consigo distinguir em que direção estamos indo. - Você acha mesmo que ia esconder sua história com Alex de mim? De mim? - Soca o volante e então pulo me assustando. - Desde o momento que ele colocou os pés no avião com a putinha da Luana eu já sabia.
- Não chama ela de puta seu desgraçado! - Grito e ele freia o carro com tudo me fazendo bater a cabeça no Banco da frente.
- Cala a boca ou quebro ele igual fiz com seu nariz, aliás te mato logo. Agora ou depois não faz diferença. Mato você e seus amigos e foda-se essa merda, se você não ficar comigo, você não fica com ninguém.
- Por que? - Pergunto chorando. - Por que você não me deixa em paz, caramba você me traía, por que não me esquece de vez me deixa viver Antoni, por favor.
- Te traía? Cala essa boca! Você acha que não sei do seu casinho com Alex? Eu descobri! Que direito você acha que tem pra falar de mim? Você é uma porra de uma puta desgraçada. E agora você vai pagar por isso. - Diz e então me calo sentindo um enjoo forte e cubro a boca em vão, pois vômito no Banco de couro do carro de Antoni que bufa olhando pra mim com ódio. - Que porra é essa? CARALHO VOCÊ É UMA INULTIU MESMO VIU!? ESSE CARRO FOI CARO IDIOTA. - Grita. - Limpa essa porra aí! - me entrega um pano e então limpo um pouco do Banco me reencostando no vidro e então pego no sono.
Acordo com o carro pulando e vejo que estamos em uma estrada de terra, nunca vi esse lugar em toda minha vida. Faz muito frio e não há casas aqui, apenas terra agora coberta por gelo e algumas arvores. O carro anda mais um pouco e para em uma espécie de galpão, o lugar tem as paredes de aço e é sujo.
Toni me tira do carro e me arrasta pra dentro do lugar me jogando em uma cadeira e me amarra. Era só isso que tinha aqui, além da cadeira uma mesa, e mais a frente parecia ter um colchão com algumas cobertas espalhadas.
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Tentação Fatal
Chick-LitPLÁGIO É CRIME!! CONTEÚDO ADULTO Fernanda Mota sempre teve a vida bem resolvida. Aos 26 anos era uma arquiteta de sucesso e aparentemente vivia em um mundo perfeito. Tudo sempre teria que dar certo. Não foi diferente no amor. Noiva de Antoni Alenca...