CAPÍTULO 5

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_ Michooone!! _ saltei animada.

Mich - como eu e Carl a chamamos - virou uma grande amiga. Conversamos sobre tudo e pude conhece-la um pouco.

_Rose! Vem cá, lindinha _esticou os braços e fui de encontro ao seu abraço.

_Está com fome!? _ Papai perguntou.

_É, acho que sim. _Mich nos abraçou ainda mais forte.

Algum tempo passou desde a chegada dela. Ouvi uma conversa deles a respeito de ficarmos na casa por algum tempo até se curar por completo e seguirmos viagem pelas estradas. Sobreviver.

_Rose!? _Mich me chamou, estava na parte de cima da casa, lendo alguns gibis do spider man. Desci as escadas correndo e encontrei todos na cozinha da casa.

_Isso por acaso é uma inquisição!?

_Então, preciso de ajuda. _Michonne se apoia na parede. _Tipo uma procura por suprimentos. Quer vim?

_Tô sem nada para fazer. Pode ser.

_Você mimou demais essa garotinha, Rick. _ela e papai trocam longos olhares e risos.

Carl permanece quieto. Não sei o que houve. E nem vou perguntar. Deixarei que ele venha falar comigo como antes.

Estava me preparando para sair, quando Michonne veio falar comigo.

_Seu pai me contou como vocês se encontraram. Foi esperta.

_Só garanti minha sobrevivência... _hesitei um pouco _achei que todos haviam morrido. Eu dei sorte.

_Não, você não precisa de sorte. Você é forte, isso basta, não é?

_É. _respondi paralela.

_Então... _posso te fazer outra pergunta? _Mich não era nada sutil, sempre prestando atenção em tudo.

_Você já fez.

_Engraçadinha... posso?

_Se não fizer não vai me deixar em paz mesmo.

_É, não tem saída.

Arquei a sobrancelhas.

_Se for sobre o que eu estou pensando... nem começa. _não aguentaria falar mais uma vez sobre os meus sentimentos.

Os olhos negros de Michonne me fuzilava. Dava pleno entender o porque de entrar neste assunto.

_Se quiser desabafar... sobre qualquer coisa, sabe que pode fazer isso comigo.

_Eu sei, Mich.

Terminei o que tinha começado, completamente pronta para ir, saindo dali me via livre do assunto. Não queria me lembrar das pessoas importantes perdidas e muito menos da morte de Judith.

_Vamos? _ Carl aparece com a cara na porta.

_Sim. _disse atravessando a porta.

Papai abriu a porta para que deixássemos o local. A rua calma nada para atrapalhar nossa busca.

_Carl, pegue. _Pai ergueu a Magnus entregando a meu irmão. _Fiquei sabendo que perdeu a sua.

A única coisa que ele fez foi aceitar a pistola.

_Se cuidem. _papai falou fechando a porta.

O cheiro de flores murchas pairavam no ar. Atos que não tínhamos com frequência, geralmente só o odor dos mortos revirando o pouco que nos resta no estômago. Apesar do frio, o sol ainda tinha um vago espaço no céu. Permitir que apresentassem a mim. Fitava o alto. Quando retornei a vista baixa, vi Michonne e Carl falando, parecia ser pesado o papo, não é egoísmo ou irresponsabilidade perante aos fatos, mas não queria me envolver.

Em curtos e vagarosos passos, tomamos uma casa, nada deu errado e assim, um dia bom surge.

The Walking Dead: Algo para temer [CONCLUÍDA]Onde histórias criam vida. Descubra agora