CAPÍTULO 11

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Nós estávamos preparados para quando aqueles sujeitos abrissem o vagão. Iríamos atacá-os sem dor e piedade. Nada adiantou levar nossas armas, essa é a vantagem dos inteligentes, a gente sabe se proteger com o que tem.

Daryl disse que tinha dois deles vindo para cá, e papai nos falou o que fazer: atacar primeiro os olhos e depois o pescoço. E quando ouvimos os passos próximos tivemos uma surpresa... abriram uma portinha por cima e jogaram uma bomba de fumaça.

O efeito já se desvaneceu. E podemos ter noção dos que foram levados. Glenn, Bob, papai e Daryl.
Eu comigo pensei: eles se foderam legal e emiti um sorriso.

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Um tempo se deu, e ouvimos uma explosão muito forte, não sabemos quem foi - podia ter sido nosso pessoal - mas eles estavam sobre ataque uma vantagem para a gente. Tornamos a nos preparar, afinal, eles sempre voltam.

Certo tempo depois papai abriu o vagão e saímos. O local estava em chamas e cheios de zumbis, matei quantos podia. Rosita limpou um pedaço que dava para uma cerca baixa e pulamos.

Saímos rápido de lá. Papai foi até o lado da floresta que havia cavado nossas coisas e começou a despachar a terra para o outro lado.

_ Rick, nós não podemos voltar. _ Rosita disse.

_Eu ainda nem sei o que a gente está fazendo aqui. _ Abraham argumentou.

_ Armas, suprimentos, munição... _ papai diz _ tem tudo isso aqui. _ continuou "descavando"

Todos saíram de lá com vida. Ouvimos passos e quando vimos quem era o proporcionador dos mesmos ficamos bestificados... Era Carol.

Meus dentes não cabiam na boca de tanta alegria de vê-la.

Daryl a abraçou primeiro. Depois papai e eu fui.

_ Vocês tem que vir comigo. _ disse Carol ainda me mantendo em seu abraço.

Pegamos o que nos pertencia e fomos. Chegamos a um casebre antigo de madeira em meio a mata parecia não ter nada ou ninguém lá... até que Tyreese saiu de dentro com Judith nos braços são e salva.

Eu fiquei boquiaberta quando a vi. Larguei o rifle que estava em minhas mãos e corri para abraça-la. Papai, Carl e Sasha fizeram o mesmo.

A peguei em meus braços e a enchi de beijos e lágrimas de alegria por tê-la novamente comigo. A entreguei para papai e a beijou fiquei comovida por ver o carinho e cuidado que tinha com ela, mesmo sem ter certeza de sua paternidade. Eu os envolvi em um abraço e sei o quanto mamãe iria ficar feliz em ver esta cena.

Com Judith em meu colo seguimos caminho para algum lugar seguro e descansar.

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_ Como é o nome de vocês? _ Eu perguntei a fim de quebrar a tensão que ainda existia pós a fuga do Terminus.

_ Eugene. _ era um homem gordo e com cabelo esquisito.

_ Abraham. _ ruivo e um baita brutamontes.

_ Tara _ uma moça simpática com cabelo negro e curto.

_ Rosita. _ uma moça com personalidade mais durona. Mas gente legal.

_Prazer, Rose.

_ Você é a filha mais velha do xerife? Já vi que é chave de cadeia. _ Eugene não tinha um senso de humor horrível.

_ Sua piada... ela passou longe de ser boa. _ diz Tyreese rindo.

A risada dele fora mais engraçada que a piada e arrancou gargalhadas de todos.

_ Rose? _ Daryl me chamou pegando em meu braço.

_ Sim?

_ Podemos conversar? _ Daryl pega na mãozinha de Judith dando um beijinho em sua testa.

_ Sim, espera só um minutinho.

Fui até Carl, avisei que ia fazer uma ronda com Daryl e entreguei Judith para ele.

_ Volto logo. _ dei um beijinho nos dois.

Fomos para mais dentro da mata. A noitinha começava cair. Andamos mais um pouco - não sei se era o plano dele deixarmos bem a sós mesmo ou sei lá.

Sentamos na raiz de uma árvore, o silêncio prostrou por alguns minutos mas logo se foi.

_ Posso te contar uma coisa, Rose?

Meu coração acelerou.

_ P-p-pode.

_ Sabe, lá no Terminus, a última coisa que desejava fazer quando vi seu rosto de novo era te beijar... te abraçar.

Meu coração estava a pular pela boca. Eu queria falar alguma coisa mas não conseguia.

_ E algo me diz que você também gosta de mim. _ Ele virou meu rosto para que ficássemos nos olhando. Seus olhos azuis irradivam e os meus captavam. E enfim nos beijamos.

Aquele beijo desencadeou outros tipos de sentimentos em mim e pensei que nele também. Me inclinei sobre ele sentando em seu colo. O beijava com mais ferocidade que corria em mim. E ele retribuia no mesmo nível dado.
Aquilo começou a ficar quente, me encostando mais nele percebi seu membro enrijecer e isso me excitou mais ainda.

_ Me fode com força... _ sussurro em seu ouvido.

_ O quê? _ me empurrou no chão. Seu olhar era incrédulo.

Eu ri.

_ Eu senti o seu amiguinho animado. _ fui de encontro a ele.

Daryl me olhava com um ar reprovador. Quando dei conta o que tinha acontecido me senti péssima.

Já estava de noite, acendi a minha lanterna e voltei para onde era o acampamento.

Quando cheguei papai veio falar comigo.

_ Está tudo bem?

_ Sim, eu estou bem. _ era impossível esconder o nervosismo.

_ Tem certeza?

_ Tenho. Eu tenho.

Papai me olhou e senti-me exposta.

_ Coma alguma coisa e descance, o dia vai ser longo amanhã.

_ Está bem.

Eu virei para trás e vi Daryl chegando, ele também olhava para mim. Rapidamente virei e fui para junto de Michonne.

The Walking Dead: Algo para temer [CONCLUÍDA]Onde histórias criam vida. Descubra agora