Vida de crime II - Justin Bieber

Capítulo 23 - Não

  POV's Kate
Passei o resto do dia com a Jessie. Quando estava quase escurecendo eu e Brooke voltamos para casa. Justin estava jogado no sofá bebendo. Ultimamente ele andava bebendo demais, e eu não estava gostando disso.
- Kate, preciso conversar com você. – ele disse logo depois que falou com Brooke.
- Tudo bem, so vou colocar a Brooke para dormir e vou para o quarto. – disse sorrindo fraco e ele subiu para o quarto.
Levei Brooke para o quarto e esperei um pouco até ela realmente ter dormido. Me levantei da cama e fui até o meu quarto, mas antes fechei a porta do quarto dela. Justin estava sentado na cama de cabeça baixa.
- Eu preciso que você me mude e que pare de me procurar. – ele disse sem me olhar me assustando.
- Como? – perguntei sem entender nada.
- Kate eu não posso mais ficar com você. – ele disse me assustando ainda mais.
- Justin o que esta acontecendo? – perguntei me controlando para não me desesperar.
- Eu to sendo ameaçado e não sei da onde as ameaças estão vindo. Você me conhece Kate, e eu realmente estou com medo, e manter você e a Brooke longe de mim vai ser o melhor. – ele disse.
- A gente pode resolver isso. – eu disse com a voz fraca.
- NÃO KATE, NÃO PODEMOS! – ele disse se levantando e indo até a mesinha que ficava perto da cama e tirou um pacote de lá me entregando. – Por isso eu mandei você sair com as porras dos seguranças.
Abri o pacote e tirei um monte de fotos de lá de dentro, e eram fotos de hoje mais cedo. Minhas e da Brooke andando pelo shopping com a Jessie.
- Eu não...
- Nem eu sabia que eles estavam tão bons assim. – Justin disse cansado.
- Há quanto tempo isso esta acontecendo? – perguntei.
- Deis do dia do seu acidente. – ele disse. – Kate por favor, se muda com a Brooke para bem longe. – ele disse em um tom de suplica.
- Justin não me pedi coisa difícil. – eu falei com um nó na garganta.
- Não esta sendo fácil para mim. – ele disse olhando para os pés, que nesse momento parecia mais interessante do que eu.
- A gente pode arrumar um jeito de se afastar sem se afastar de verdade, e se eu me mudasse, mas continuasse trazendo a Brooke aqui, aliás, você é o pai dela. – eu disse tentando pensar em alguma coisa.
- Kate...
- Por favor Justin, não faz isso comigo. – eu pedi em desespero.
- Eu não quero te perder. – ele disse me abraçando. Porque sempre era assim? – Vamos tentar, mas vai ser do meu jeito. – ele disse me fazendo ficar um pouco mais aliviada.
[...]
- Então vai ser assim. – Ryan disse formando um plano. – Justin vai voltar a ser o antigo Justin e Kate vai morar em outro lugar, e nesses últimos dias vocês vão ser vistos separados em boates e terão uma "briga" para que isso chegue até o ouvido de quem esta fazendo isso. Kate vai voltar e pegar a Brooke e se mudar, mas vai continuar trazendo a menina para ver e passar um tempo com o Justin. – disse ele e assentimos.
- Acha que vai funcionar? – perguntou Chris.
- Acho que sim, se seguir desse jeito. – Justin disse dando de ombros.
- Isso traria vantagem para rastrearmos quem esta fazendo isso. – disse Chaz.
- Mas vai ter que parecer real, e a casa vai ter que voltar a ter vadia andando pro toda a parte. – disse Ryan olhando para mim.
- Isso é desnecessário. – eu disse bufando.
- Kate não complica. – disse Justin.
- É fácil falar, eu que vou ter que ver a casa cheia de vadias e não poder fazer nada. – eu disse impaciente.
- O plano foi seu. – ele disse me encarando.
- E eu estou começando a achar que isso vai ser um erro. – disse saindo do escritório e indo para o quarto. Me sentei na cama e abaixei a cabeça.
- Kate não complica, por favor. – disse Justin entrando no quarto.
- Porque você não me contou antes? – perguntei.
- Não achava que isso iria longe demais, eu achei que ia conseguir resolver como sempre. Mas dessa vez não deu. – ele disse sendo sincero.
- Eu queria que tudo fosse diferente, so você eu e a Brooke. – disse com um nó na garganta.
- Eu também Kate. – ele disse com a voz cansada.
- Promete que quando isso tudo acabar vai ser so nos três, sem mais problemas como esse. – ela pediu se levantando.
- Prometo. – eu disse e ela me abraçou.
- Te amo.
- Também te amo. – ele disse beijando o auto da cabeça. – Tudo que eu falar esses dias vai ser da boca para fora, não acredita em nada.
- Tudo bem. – eu disse suspirando.