Quando sai do banheiro e vi aquela enfermeira piranha se atirando em cima dele, eu não sei o que deu em mim, quando me dei conta do que tinha falado ela já tinha saído da sala e Justin me olhava com uma cara assustada.
- Me da. – eu pedi estendendo a mão e ele me encarou confuso. – O número da piranha. – eu disse e ele me entregou o papel, rasguei em pedacinhos pequenos ejoguei na lixeira. Peguei minha bolsa e sai do quarto.
Não demorou muito e logo ele saiu também, fomos andando em silencia até a garagem do hospital e então ele foi na frente me mostrando o carro. Abriu a porta para mim e entrei em seguida. Não demorou muito e ele fez o mesmo. Deu partida no carro e fiquei observando a paisagem externa.
- Não achei que teria crise de ciúme tão rápido. – disse Justin depois de um tempo com um tom divertido.
- Aquilo não foi ciúme. – eu disse dando de ombros. E ele riu fraco.
- Então foi o que? – perguntou rindo fraco.
- Eu estava cuidando do que é meu. E sua aliança diz muito bem isso. – eu disse olhando sínica para ele que me olhou surpreso, mas logo abriu um sorriso.
- Isso é bom. – ele disse ainda sorrindo. Chegamos na entrada de uma casa muito bonita, cheia de seguranças rondando. Passamos pelo portão e logo ele estacionou na frente da casa. Desceu e veio abrir a porta para mim, me ajudando a descer.
- É aqui que eu morava? – perguntei um pouco baixo e ele assentiu. Entrelaçando nossas mãos fazendo um tremor passar pelo meu corpo e ele notou isso, pois sorriu fraco enquanto me guiava até a entrada.
- Sim. – ele respondeu simplesmente e abriu a porta e logo entramos.
Uma menininha pequena veio correndo em minha direção e abraçou minhas pernas. Ela era linda, perfeita! Olhei um pouco assustada para Justin e ele soltou minha mão para que eu pegasse ela no colo, no começo queria relutar, até que a menina começou a me chamar de mãe e a chorar fraco. Aquilo doeu em mim, não se porque mais doeu. Justin virou a cabeça para não olhar a cena, parecia que aquilo incomodava ele de algum jeito.
- Pega. – ele disse depois de um tempo abaixando a cabeça.
Me abaixei e a abracei, a pequena menina retribuiu o abraço me apertando forte, ele falava meio embolado por causa da idade e por causa do choro.
- Calma pequena. – eu disse afogando seus cabelos.
- E-eu senti su-sua falta mamãe. – ela disse me apertando ainda mais. Eu queria tanto me lembrar! Porque eu não conseguia? Ver aquela menina sofrendo daquele jeito estava me matando por dentro e pior que eu nem sabia que era ela.
- Eu estou aqui não estou meu amor. – disse fraco e ela assentiu me soltando e limpando os olhinhos com a mãozinha pequena. – E eu nunca vou te deixar.
- Eu te amo. – ela disse me dando um beijo no rosto e me abraçou de novo. Fique sem reação, o que eu iria falar?
- Brooke amor, deixa a mamãe descansar um pouquinho deixa? – pediu Justin se abaixando a altura dela e puxando ela para ele.
- Vou na Sarah. – ela disse sorrindo e saiu correndo pela casa feliz. Continuei do jeito que estava e as lágrimas começaram a cair. Justin me abraçou.
- Eu queria tanto me lembrar. – eu disse entre soluços.
- Tenha calma amor, espera um pouco, tenho certeza que logo você vai se lembrar de tudo. – ele disse suspirando fraco.
Justin me levou até um cômodo do andar de cima, e quando abriu a porta pude ver que era um quarto, grande e bem bonito. Entrei e analisei tudo.
- Aqui ficam suas roupas. – ele disse me levando até um closet bem espaçoso. – Vou estar lá em baixo se precisar de mim. – ele disse me dando um beijo na testa e saindo do quarto.
Andei pelo closet e logo sai e fui andar pelo quarto. Encontrei uns papéis em cima da mesa e bati o olho em um nome, Justin Drew Bieber, logo algumas imagens apareceram na minha cabeça, como uma pancada forte.
"Cheguei à sala do Adam e bati duas vezes, escutando um entre baixo. Entrei e fui ate um sofá que tinha lá dentro e me sentei.
-Pode falar. – disse com cara de poucos amigos.
- Cooper, bom dia pra você também querida. – ele disse sínico. – Como você sabe já mandamos muitos agentes para prender o Bieber, mas sempre ele escapa e acaba matando o nosso agente, filha eu não queria te dar essa missão, mas você é a melhor agente que temos aqui no momento e todas as outras missões que você fez foram bem sucedidas. Hoje ele vai receber um carregamento de drogas e quero que você vá lá e prenda esse carregamento, arrume um jeito de prender ele. – ele disse..."
"Entrei na minha sala, peguei os papeis que estavam na minha mesa e peguei duas armas, coloquei na cintura e a outra na barra da calça para ninguém desconfiar e por segurança. Tranquei minha sala e fui em direção do meu carro. Entrei e comecei a ler a ficha do Bieber.
'' Justin Drew Bieber, 20 anos, traficante de drogas, armas e mulheres, já cometeu mais de 100 homicídios, varias agressões físicas á mulheres e a homens. É muito cuidadoso no que faz, não deixa rastros, além de comandar o trafico em Atlanta, comanda em Miami e Venezuela.''
'' Chutei a porta do galpão e apontei minha arma pra qualquer um, os policiais atrás de mim fizeram a mesma coisa.
- Finalmente mandaram uma agente de verdade. – disse um menino, muito gato por sinal, sorrindo sínico.
- Bieber? – perguntei rude. Ele assentiu com um sorriso malicioso.
- Achei que mandariam mais uma velha, mas olha o presente que eu ganhei a filha do Adam Cooper. – ele disse com deboche e sorrindo. Se ele não fosse traficante eu pegaria, ele era muito lindo, tira esses pensamentos Kate, me repreendi.''
- Ai meu Deus! – eu sussurrei colocando a mão na boca em seguida. Me lembrei de quando ele fugiu e depois apareceu na minha casa, depois disso não me lembro de mais nada.
Me sentei na cama e abaixei a cabeça, forçava minha mente a se lembrar de mais alguma coisa, porém nada vinha na minha mente. Porão, ele tinha um porão aqui. Me levantei e desci as escadas correndo, parei em um corredor, não sabia para onde ir.
- O que esta fazendo aqui? – perguntou alguém atrás de mim, me virei dando de cara com um cara que nunca vi na minha vida.
- Quem é você? – perguntei dando alguns passos para trás.
- Kate sou eu, o Ryan. – ele disse estendendo a mão para tocar meu ombro, mas o impedi.
- Onde fica o porão dessa casa? – perguntei e ele me olhou confuso.
- Naquela porta ali, não se lembra? – perguntou. Se eu me lembrasse não estaria te perguntando. Pensei.
Me virei ignorando ele e fui até a porta que ele tinha falado e entrei descendo umas escadas e logo cheguei. Eu tinha ficado aqui.
"Acordei e minha cabeça estava doendo um pouco, tentei mover meus braços, mas não conseguia, abri os olhos devagar e vi que estava em um quadrado escuro e estava cheio de seguranças.
- Onde eu estou? – minha voz saiu um pouco fraca.
- Na casa do Bieber. – um cara alto e careca me respondeu.
-Me solta agora. – eu disse fria. Os 4 seguranças que tinham ali começaram a rir. – ME SOLTA AGORA SEU CARECA FILHO DA PUTA. – gritei fazendo o cara careca me olhar com raiva.
- Sua vadia eu vou te matar. – ele veio em minha direção pra me bater, quando ele levantou a mão para me dar um tapa escutei uma voz conhecida.
- Faz isso e eu te mato. – disse Bieber com uma voz rouca e fria.
- Desculpa senhor. – ele disse abaixando a cabeça enquanto Justin se aproximava.
- Depois eu que sou a vadia. – eu disse rindo irônica. – Foi so ver o dono que colocou esse rabinho entre as pernas, parecendo um cachorro. – continuei com minha ironia.
- Vadia. – o cara careca disse baixo, mas todos que estavam na pequena sala escutaram.
- Repeti alto, não ouvi direito. – eu disse com um sorriso debochado.
- PARA AGORA. – Justin gritou comigo.
- Que lindo, o dono defendendo a cadelinha dele, me emocionei. – eu disse fingindo de emocionada. Justin me olhou com fúria, em um instante achei que ele ia arrancar minha cabeça."
- Kate! – escutei alguém me chamando.
O local estava do mesmo jeito, parece que deis daquele dia ninguém tinha entrado lá, fui até onde fiquei amarrada, até onde Luke morreu.
"- Desculpa. – sussurrou Luke. Ele estava pendurado, amarrado apenas pelas mãos.
- Eu que tenho que te pedir desculpa, eu que te entreguei Luke. – disse sussurrando, não tinha força nem para falar.
- Que isso maninha. – ele disse tentando dar um sorriso. – Eu tinha que ter te soltado quando tive chance. – Luke era o único que eu considerava como amigo naquela delegacia, e ver ele ali realmente estava me machucando, ainda mais sabendo que a culpa era minha.
- Desculpa. – eu disse deixando uma lágrima cair.
- Tudo bem maninha. Posso te pedir uma coisa? – ele perguntou. – Se vinga por mim.
- Pode ter certeza que eu vou. – eu disse pela primeira vez com um sorriso sincero.
Escutei a porta sendo destrancada e logo Justin entrou, acompanhado por um menino.
- Que momento lindo, a vadia e o traidor conversando. – disse Justin debochado. Não falei nada. – Já que vocês se despediram, já posso te matar Luke. – ele disse com um sorriso sinico. Sem dó nem piedade Justin cobriu a cabeça dele com um saco e descarregou a arma na cabeça coberta dele, fechei os olhos para não ver aquela cena."
- Me perdoa, eu não pude me vingar. – eu disse sentindo algumas lágrimas rolarem pela minha bochecha.
- Kate! – disse de novo se que agora atrás de mim. Me virei vendo Justin e quando ele viu que eu estava chorando ele me abraçou. Me soltei dele. Eu não podia fazer aquilo com o Luke, ele era meu irmão. Tinha sido meu primeiro amor e eu estava casada com o cara que matou ele.
- Me solta! Não toca em mim! – eu disse me afastando dele. Justin me olhou confuso.
- Kate o que houve? – perguntou tentando se aproximar de mim, mas me esquivei e peguei um pedaço de ferro que vi no chão.
- Não chega perto de mim ou eu te mato. – eu disse entre dentes.
- Vamos conversar. – ele disse tentando pegar o ferro da minha mão.
- VOCÊ MATOU O LUKE! – eu disse sentindo raiva dele, raiva de mim por ter estado com um mostro como ele.
- Kate pelo amor de Deus vamos conversar. Me conta do que você se lembrou? – ele pediu e logo o menino que tinha me mostrado onde ficava o porão apareceu na porta e nos olhou assustado. Ryan.
- Eu vou sair daqui e você não vai me seguir. – eu disse e ele assentiu.
Respire fungo e segurei firme o ferro na mão e fui indo até o outro lado e quando estava saindo do galpão senti mãos segurarem minha cintura e logo o ferro foi retirado da minha mão. Justin me virou para ele e me abraçou, fazia de tudo para me soltar dele, mas ele era mais forte. Depois de um tempo lembranças de Luke foi me atingindo e então o abracei de volta. O abraço dele me fazia bem.
- Vai ficar tudo bem. – ele sussurrou e logo senti uma agulha entrando em meu braço e tudo se apagou.
POV'S Justin
- Drew a Kate esta estranha, ela estava parada no corredor e me perguntou onde ficava o porão. – disse Ryan entrando no escritório.
- Como assim? – perguntei confuso.
- Ela nem se lembrou de mim. – disse ele confuso.
- Ela perdeu a memória. – disse me levantando e indo correndo para o porão. Gritei seu nome, mas não obtive resposta, quando entrei no porão ela estava distante, parecia que não estava lá. O jeito foi dopá-la.
Carreguei ela de volta para o quarto e a deitei na cama. Aquilo estava acabando comigo, me matando. Porque era tão difícil ela se lembrar das coisas?
POV's Kate
Acordei e minha cabeça estava doendo um pouco, me sentei na cama e tudo girava. Me levantei indo até a porta do quarto, mas quando a tentei abrir estava trancada. Que droga!
Respirei fundo e fui até o closet procurando um grampo de cabelo, demorou um pouco, mas logo achei e consegui abrir a porta. Desci as escadas e Justin estava jogado no sofá assistindo televisão, assim que me viu se assustou.
- Como... – o interrompi.
- Eu não era agente a toa. – disse indo até a cozinha e senti que ele estava me seguindo.
- Do que se lembrou? – perguntou parando na porta da cozinha se encostando na parede.
- Você matou o Luke. – eu disse baixo, mas tenho certeza que ele escutou.
- O que mais? – perguntou.
- Eu... – parei assim que imagens do Justin encheram minha cabeça, me fazendo colocar a mão na mesma.
"– Agora você é minha. – ele sussurrou no meu ouvido fazendo todos os pelos do meu corpo se arrepiar.
- Eu não sou de ninguém. – eu disse tentando me afastar dele.
- Então eu sou ninguém. – ele disse me segurando pela cintura e me puxando para ele, aquele movimento me faz arfar, Justin sabia bem o que fazer.
- Me solta. – eu disse com a voz baixa.
- Tem certeza que você quer isso? – ele perguntou beijando meu pescoço. Fechei meus olhos na esperança de recuperar minhas forças, mas foi em vão.
- Tenho. – sussurrei. Ele riu pelo nariz, jogando o ar quente no meu pescoço e me arrepiando.
- Kate, você me diz uma coisa, mas seu corpo diz outra totalmente diferente. – ele disse mordendo meu queixo.
- Justin me solta. – eu disse recuperando um pouco minha voz."
"- Gostou? – ele disse com um sorriso malicioso.
- Cala boca e me beija antes que eu me arrependa. – eu disse e ele colou nossos lábios. Justin apertou um dos meus seios me fazendo arfar."
"Entramos no barco e eu fiquei maravilhada, era perfeito. Tinha uma mesa de jantar para dois e estava tudo enfeitado de rosas.
- É perfeito. – falei. – É seu? – perguntei olhando para ele.
- Aham, venho aqui quando quero pensar. – ele falou. – Agora vamos para um lugar mais lindo ainda. – ele disse se afastando e entrando em uma cabine.
- Não sabia que dirigia barcos. – disse entrando na cabine.
- Você não sabe muita coisa de mim, mas pode descobrir se estiver disposta. – ele falou sorrindo, aquele sorriso dele me derreteu, e então vi que realmente amava ele."
"- Justin para com isso. – disse rindo, ele estava me sujando de novo.
- Vou te deixar toda suja, ai você vai ter um motivo para tomar banho comigo. – ele disse me fazendo rir.
- É serio, eu estou toda suja já. – eu falei me levantado para ver meu estado.
- Vem cá criança, deixa o papai te limpar. – ele disse me fazendo gargalhar.
- Esta bem, papai. – eu disse fazendo ele rir. Justin me puxou pela cintura, nossos rostos estavam muito perto, pude sentir sua respiração que estava acelerada, mordi os lábios.
- Seja minha essa noite? – ele me perguntou passando seus lábios nos meus.
- Totalmente sua. – eu sussurrei e ele colou nossos lábios. A língua dele pediu passagem e eu cedi, sua língua explorava cada canto da minha boca calmamente, suas mãos passeavam pela minha cintura enquanto as minha apertavam sua nuca."
"- Eu vou tomar coca enquanto você troca os lençóis. – ele disse se levantando.
- Porque eu tenho que trocar? – perguntei segurando o braço dele.
- Porque eu estou cansado. – ele disse como se fosse obvio."
"- Ah não Kate, vamos dormir. – ele disse enfiando a cabeça no travesseiro.
- Você é muito chato. – falei arranhando as costas dele.
- Não faz isso. – ele falou baixinho.
- Por quê? – perguntei rindo.
- Porque você não vai cuidar de mim depois e eu não vou me aliviar sozinho. – ele disse me fazendo rir.
- Hm, então isso te excita Bieber? – perguntei sussurrando no seu ouvido e beijando o pescoço dele. Ele deu um gemido abafado por causa do travesseiro e seus pelos se arrepiaram, me fazendo rir pelo nariz.
- Kate é serio. – ele disse abafado. Voltei a morder o pescoço dele e dei um chupão fazendo ele gemer. Justin em um piscar de olhos estava em cima de mim com a boca centímetros da minha. – Não provoca Cooper. – ele falou passando sua boca na minha.
- Parei. – falei rindo. Passei minhas pernas em volta da sua cintura, fazendo ele colocar uma das mãos na minha coxa, entrelacei minhas mãos no seu pescoço.
- Olha o que você faz comigo. – ele falou olhando nos meus olhos. Porque eu tinha que me perder toda vez que olhava nos olhos dele?
- Justin, eu... – não consegui terminar.
- Você? – ele incentivou a continuar. Passei uma das minhas mãos no cabelo dele.
- Eu te amo. – falei por fim. Ele me fitou e passou seus lábios nos meus, minha boca esta entre aberta.
- Também te amo. – ele falou depois de um tempo e me beijo, esse beijo era calmo e com sentimento."
- Eu te amo. – sussurrei e ele me encarou confuso. Eu o amava?
- O que você disse? – ele perguntou ainda confuso me encarando.
- Me leva no seu barco de novo? – pedi e ele me olhou ainda mais confuso.
- Como você sabe que... – ele parou e me encarou sorrindo fraco. – Se lembrou de tudo? – ele perguntou e neguei com a cabeça.
- Você ainda me ama? – perguntei e ele se aproximou de mim.
- Claro. Kate mesmo você não se lembrando de tudo, ainda é a Kate por quem me apaixonei, a Kate que me deixa louco com suas perguntas, e eu te amo.
- Você me prometeu que nunca me deixaria. – eu sussurrei e ele assentiu. – E se eu não me lembrar de mais nada, ainda vai me ama?
- Pelo resto da minha vida. – ele disse me dando um beijo no nariz.
5 DIAS DEPOIS
Nesses dias não me lembrei de nada, foram so aquelas miseras lembranças e mais nada. Justin não saia de perto de mim e Brooke também não. Estava terminando de me arrumar quando Justin entrou no quarto e se jogou na cama.
- O que foi? – perguntei curiosa me sentando na cama.
- Eu to cansado e com vontade de matar. – ele disse fechando os olhos.
- O que aconteceu?
- Estou cercado de gente inútil. – disse me puxando para ele. – O pessoal já chegou.
- Então vamos. – disse sorrindo fraco e o puxei da cama.
Hoje Brooke estava completando 4 anos. A casa estava cheia de amigos, descemos e logo Brooke correu para o colo do Justin.
- Hora do parabéns! – ela disse me fazendo rir fraco.
Fomos até a mesa do bolo e posamos para algumas fotos. Logo depois todos estavam cantando parabéns e ela estava sorrindo. Na hora de assoprar o bolo ela babou em tudo e Justin fez uma careta.
- Eu não vou comer bolo babado não. – ele disse e ela riu. Ainda bem que esse bolo era so de enfeite, os verdadeiros estavam em saquinhos.
Depois de brincar com a Brooke e de falar com todos os convidados fui até o quarto trocar de sapato, pois esse estava me matando. Me sentei na cama.
"- Essa música não. – falei tentando mudar de rádio. Justin estava escutando uma musica de hip hop muito estranha.
- Eu gosto dessa música. – ele disse colocando a mão na frente do som pra eu não conseguir mudar.
- Por isso seu estilo de musica é péssimo. – falei bufando e ele riu. – Já esta chegando?
- Fiquei ofendido agora. – ele disse fazendo uma careta. – Só por isso não vou te falar.
- Criança. – falei cruzando os braços.
- Você gosta dessa criança aqui que te deixa doida. – ela falou com uma voz muito sexy."
"- Kate. – Justin me chamou assim que o garçom saiu.
- Oi? – falei direcionando meu olhar para ele.
- Namorar comigo? – ele falou e arregalei os olhos me engasgando com o pedaço de bolo que tinha acabado de colocar na boca. Tossi um pouco mais logo consegui me controlar.
Você esta bem? – ele perguntou parecendo preocupado. E tentando esconder o riso.
- Como é? – perguntei um pouco baixo. Justin tinha me pegado de surpresa.
- Quero saber se você quer ser minha namorada. – ele falou tranquilo. Fiquei em silencio e ele continuou falando. – Kate, eu realmente gosto de você, e não quero ver nenhum outro cara com você. – ele falou me encarando nos olhos. Os olhos dele estavam de um castanho tão lindo que acabei me perdendo por um tempo ali.
- Justin eu... – ele me interrompeu.
- Só aceita Kate. – ele disse mordendo os lábios de uma forma muito fofa.
- Só não me faça se arrepender. – eu falei sorrindo de lado. Justin abriu um sorriso que me fez ficar com as pernas bambas.
- Prometo não fazer. – ele disse e pegou minha mão, dando um beijo logo em seguida, depois tirou uma caixinha do bolso e abriu, revelando um anel de ouro com umas pedrinhas de diamantes, muito bonito e colocou no meu dedo. Depois me encarou e sorriu me fazendo sorrir em seguida. - Te amo.
- Também te amo. - falei sorrindo."
"- Ainda tem uma coisa que eu preciso fazer. – falei me levantando e indo na direção dele.
Justin me encarou confuso, dei um sorrido fofo e dei um tapa na cara dele. Justin arregalou os olhos e me encarou com raiva.
- FICOU DOIDA? – ele disse meio alterado. Sorri mais inda e fui dando passas para trás.
- Estamos quites. – eu disse debochada. Justin foi seguindo meus passos, até que encostei na parede.
- Agora eu vou ter que te punir. – ele disse com um sorriso malicioso. Justin não valia nada.
- Ah você vai me punir? – perguntei debochada.
- É, eu vou te punir. – ele disse colando seu corpo no meu.
- Então vem papai. – eu disse.
- Papai? – ele perguntou confuso me olhando nos olhos.
- É papai. – eu disse mordendo os lábios para reprimir o sorriso, depois que eu falei isso ele arregalou os olhos, minha vontade foi de gargalhar da cara que ele fez.
- Você esta... você... o que você quer dizer com isso? – ele perguntou se embolando todo. Não consegui segurar e comecei a rir, ele continuou me encarando com curiosidade. Passei a mão na barriga e ele arregalou os olhos ainda mais. - VOCÊ TA GRAVIDA? – ele perguntou assustado. Assenti mordendo o lábio e ele sorriu. – É serio? – ele perguntou ainda sem acreditar.
- É serio Justin. – falei rindo.
- Puta que pariu, eu vou ser pai? – ele perguntou sorrindo.
- Vai. – falei sorrindo.
Justin me segurou e me beijou. Não esperava essa reação dele, não esperava que ele surtaria desse jeito."
Deixei um sorriso bobo escapar, durante esses dias eu estava tão ligada ao Justin que tinha até me esquecido da minha memória, eu estava me apaixonando por ele de novo, como a 4 anos atrás.
"- Kate Miller Cooper, aceita Justin Drew Bieber como seu legitimo esposo para amá-lo e respeitá-lo na saúde e na doença na alegria e na tristeza até que a morte os separe? – ele perguntou.
- Aceito. – disse com a voz rouca, e então percebi que estava chorando.
- Justin Drew Bieber, aceita Kate Miller Cooper como sua legitima esposa...
- Aceito. – disse ele interrompendo o padre fazendo algumas pessoas rirem.
- Podem colocar as alianças. – disse ele e nos viramos enquanto Jaxon se aproximava com um travesseiro pequeno trazendo as alianças, ele estava muito lindo.
Justin pegou uma e segurou minha mão colocando no meu dedo e dando um beijo em cima logo em seguida. Peguei a minha e segurei sua mão também colocando no seu dedo e sorri fraco para ele.
- Eu os declaro marido e mulher, pode beijar a noiva. – ele disse.
- Até que enfim. – disse Justin baixo me fazendo rir fraco.
Justin colocou uma mão na minha cintura e a outra no meu rosto, ele grudou nossos lábios e logo sua língua pediu passagem, cedi e ele começou um beijo calmo enquanto acariciava minha bochecha. Ele parou o beijo depois de um tempo sorrindo. As pessoas estavam de pé e aplaudiram."
"Justin me levou até o meio da pista e começou a tocar uma música lenta e bonita. Sua mão segurou uma minha e a outra foi para a minha cintura, enquanto a minha foi para o seu ombro. Começamos a dançar e eu sentia o olhar dele sobre mim.
- Que foi? – perguntei curiosa olhando para ele que sorriu.
- Você é linda sabia? – ele disse me fazendo rir fraco.
- Obrigada. – disse e ele beijou meu nariz.
- Eu te amo muito princesa. – ele disse me puxando para mais perto dele.
- Também te amo muito, você não tem idéia do quanto. – eu disse."
"Quando chegamos em casa me sentei no sofá, Justin não parava de falar da pequenina me fazendo rir as vezes. Era muito fofo o jeito que ele falava dela.
- Guadalupe você tinha que ver como ela é pequena. – ele disse indo atormentar Guadalupe.
- Sim Justin. – ela disse sorrindo me fazendo rir.
- Ela é muito linda. – ele disse babão fazendo Lupe rir ainda mais.
- Se prepara pro pai babão. – ela disse me fazendo rir."
"- Justin. – chamei ele o balançando.
- Hum? – ele perguntou ainda com os olhos fechados.
- Quero um bolo de chocolate com cobertura e um pote de açaí com leite ninho. – eu disse me sentando na cama.
- Volta a dormir que passa. – ele disse virando para o outro lado.
- Justin é serio. – eu disse choramingando.
- Kate esta tarde, depois você come isso. – ele disse me encarando.
- Mas eu quero agora. – eu disse chorosa.
- Ah não, não começa a chorar não. – ele disse se sentando.
- Então vai La comprar para mim. – eu disse e ele bufou.
- Kate vai dormir. – ele disse impaciente. – Porra eu to morrendo de sono. Amanhã eu compro.
- Mas eu quero agora, não amanhã. – eu disse como se fosse obvio. – Você não presta pra nada. – eu disse me deitando de novo.
- Ta bom, ta bom. – ele disse se levantando e indo para o closet, colocou uma roupa e logo saiu de lá e saiu do quarto.
Brooke, Anne, Abby, Annabeth, Clara, Lucy... Estava pensando nos nomes que Justin tinha chamado a pequena nesses dias, não consegui decidir qual colocar, tinha gostado de todos esses nomes.
Depois de quase 2 horas ele chegou com o que eu tinha pedido. Mas o bolo estava estranho.
- Não quero esse bolo não, tem que ser um feito na hora. – eu disse me sentando de novo.
- Kate vai se fuder. Sabe o quanto eu tive que rodar pra achar essas merdas? – ele disse irritado. Quem devia estar irritada era eu que não ganhei o que eu queria não ele.
- Busca outro. – eu disse e ele colocou a cabeça para fora do closet.
- Você esta brincando né? – ele disse bufando.
- Quem manda não fazer as coisas direito? Preguiçoso faz o trabalho duas vezes. – eu disse pegando meu açaí e comendo.
- Eu não vou buscar porra nenhuma. – ele disse saindo do closet e se jogando na cama.
- Então sua filha vai nascer com cara de bolo. – eu disse e ele me encarou com um expressão de dar medo.
- E tira essa cara feia. – eu disse e ele se levantou.
- Eu vou te matar. – ele disse se vestindo de novo e saindo do quarto.
Brooke acho que ia colocar Brooke, ou Annabeth, eu tinha amado esses dois nomes. Enquanto comia meu açaí ficava pensando em algumas coisas.
- Aqui. – disse ele depois de uma hora e meia.
- Agora não quero mais, você demorou muito. – eu disse colocando o pote vazio no chão.
- A você vai comer isso. – ele disse vindo em minha direção com o bolo, ele estava com um cheiro muito bom.
- Para Justin, seja mais rápido na próxima vez. – eu disse.
- VAI SE FUDER KATE. - ele colocou o bolo em cima da mesa e saiu do quarto. Garoto doido.
- O que você acha pequena Brooke? – perguntei passando a mão na barriga. Senti um movimento estranho, mas muito bom, ela estava mexendo. – JUSTIN? – gritei meio desesperada. – JUSTIN? – gritei de novo e logo ele apareceu na porta assustado.
- O que foi? – ele perguntou vindo na minha direção e sentando perto de mim. Peguei a mão dele e coloquei em cima da minha barriga.
- Mexe Brooke. – pedi com uma voz meiga. E logo senti outra pontada. Justin estava meio em transe, e logo abriu um sorriso bobo."
"- Você é muito marrenta, não obedeci o que eu falo e isso as vezes me irrita muito. Eu estava acostumado com aquelas putas abaixando a cabeça com qualquer grito, mas você não, eu gritava com você e você me encarava e rebatia com deboche. Aquilo me irritava de um jeito, dava vontade de quebrar sua cara. – ele disse.
- Não nasci para obedecer ninguém Bieber. – falei normalmente. – E isso te deixou vidrado em mim. – eu disse e ele riu.
- Minha vontade de te domar que me deixou vidrado em você, e sem falar no seu corpo. – ele disse malicioso.
- Não conseguiu. – falei e ele riu fraco.
- Por isso que as vezes ainda me da vontade de te matar. – ele disse num tom brincalhão.
- Seu amor por mim não deixaria. – eu disse convencida.
- Vai me dizer que você não sentiu atração por mim quando me viu? – ele perguntou em um tom curioso.
- Não. – menti e ele riu.
- Quase me comeu com os olhos. – ele disse rindo fraco.
- Só um pouquinho. – eu disse.
- Fala a verdade Kate. – ele disse se divertindo com a situação. – Vamos ser realistas, eu sempre te achei gostosa, sendo do FBI ou não, e você sempre me achou gostoso, bonito, sensual. – ele disse me fazendo rir.
- Gostoso. – falei e ele riu se gabando. – Pensava que você era um velho babão.
- Assim você me ofende amor. – ele disse me fazendo rir.
- Nunca me envolvia em assuntos que se tratava de você lá. – eu disse e ele me olhou confuso. – Não ficava encarregada de prender você, eram outras pessoas, mas escutava as vezes algumas mulheres falando de você.
- Nasci gostoso, fazer o que – ele disse me fazendo rir.
- Bom saber que esse gostosão ai era afim de mim. – eu disse e ele riu.
- Não era afim, eu pensava em te comer, so isso. – ele disse se explicando.
- Da na mesma. – eu disse e ele riu."
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Vida de crime II - Justin Bieber
Fiksi PenggemarEla o ensinou a amar e ele a ensinou a amar, ambos orgulhosos, ambos deixaram esse orgulho de lado. Brigas, entre tapas e beijos, superação, dor, alegria, tristezas, decepções, mágoas, ódio, amor, paixão. Aviso: Essa obra não é minha, mas resolvi c...