Por Leo...
Para começar... Eu me chamo Leo, atualmente estou com 28 anos, sou baiano, não tenho nada de especial fisicamente, meus olhos são escuros como os meus cabelos, sou moreno claro (se essa cor de pele existe mesmo) e sou alto (1m70). Eu sempre soube que era 'gay', quando me assumir, foi horrível, minha família tentou me prender, forca a ser alguém que eu não sou, mas, graças a Deus, com o tempo acabara me aceitando.
Hoje a minha mãe, minha irmã e a minha melhor amiga me apoiam muito. Eu não moro com o pai e, infelizmente, não sou muito ligado a ele, principalmente, depois que minha mãe casou-se com meu padrasto, porém, graças a Deus, ela separou dele por não amá-lo mais, e também, ele me batia muito, por achar ser o meu pai. Tenho uma irmã, a Fernanda, que sempre soube da minha sexualidade, me apoia desde início.
Com o falecimento do meu avô materno, minha mãe ficou a herança deixada por ele, mas não gostamos de luxo, moramos em uma casa simples, não temos empregados, eu e minha irmã arrumava a casa inteira. A casa pode ser simples, porém, não era pequena.
Então... Minha história começa ha 10 anos, eu estava com 18 anos. Eu tinha uma vida bem monótona, sou bastante caseiro, então não gosto de festas, local com muita gente e muito barulho, me deixa nervoso.
Porem, tudo passou a mudar depois da chegada dos meus novos vizinhos, então um deus grego saiu do carro, sabe aqueles tipos de caras, com seus 1m80, dos olhos verdes, forte, todo gostoso e lindo, que tira o fôlego de qualquer um? Então ele era tudo isso.
Fiquei admirando pela janela, aquela criatura mais linda, enquanto ele estava retirando as caixas de um míni caminhão, e é lógico, eu, como um bom vizinho, fui oferecer minha ajuda.
Leo: Oi! Me chamo Leo. Prazer. - Estendi a mão para cumprimentá-lo.
Vizinho: Oi! Sou o Davi. Prazer é todo meu. - Ele apertou minha mão e sorriu. Aquela voz grossa fez com que me arrepiasse completamente, mas tentei disfarçar. Isso que dar fica muito tempo sem ninguem.
Leo: Moro aqui em frente. - Apontei para minha casa - precisa de ajuda com a mudança?
Davi: Você vai aguentar, você é tão magrinho - falou rindo. 'Não, ele não falou isso. Respira... respira. Seja educado.' Pensei comigo mesmo.
Leo: Está bom. Eu só quis ser gentil. - Falei tentando demonstrar calma, ate que saiu melhor que eu imaginava
Davi: Relaxa Cara. Eu só estou brincando, aceito sua ajuda sim, obrigado. - sorriu.
Começamos a pegar as caixas e levá-las para dentro da casa dele. A casa era muito bonita e grande, maior que a minha.
Leo: Muito bonita sua casa.
Davi: Verdade, bonita mesmo.
Leo: Vai morar aqui com seus pais?
Davi: Só com minha mãe. Ela já está vindo para cá, mas eu vir na frente, para organizar tudo. - Falou enquanto colocava uma caixa no chão
Leo: Entendi. - sorri, admirando a casa.
Quando terminamos de pôr as caixas dentro da casa, ele estava todo suado, com uma camisa verde que marcava seus músculos. Fiquei olhando para o corpo dele, mas parei assim que percebi já estava dando muita pinta.
Davi: Quer água? É a única coisa que tenho para te oferecer no momento. - falou sem graça.
Leo: Sim, obrigado. - sorri.
Ele foi em direção a uma porta, segundos depois ele volta sem camisa, foi impossível não olhar, todo suado, um peitoral bem definido, um pouco peludo crescendo, ele era maravilhoso.
Entregou-me o copo com água. Eu, provavelmente, estava vermelho de nervoso, não conseguia parar de olhar, comecei a tremar de vergonha, ele percebeu o meu nervosismo.
Davi: Algum problema? Você está vermelho - Ele foi aproximando de mim.
Leo: Lin... Lindo. - Falei quase sussurrando. Limpei a garganta - Quero dizer... - Ele já estava na minha frente - estou si... Sim.
Davi: Tem certeza? - Ele pôs as mãos em meus ombros e olhou nos meus olhos
Leo: Cl... Claro. - Não gagueja bicha, está dando pinta, bebi a água, bem rápido, na tentativa de me acalmar - acabaram as coisas no caminhão. Eu já vou indo. - Entreguei-lhe o copo e caminhei em direção a porta.
Davi: Tudo bem. Muito obrigado mesmo, você me ajudou muito. - Disse-lhe me levando até a porta.
Leo: Por nada. Foi um prazer. Precisando só chamar - ele simplesmente me abraça. Sinto todos seus músculos no meu corpinho, seu perfume misturado com suor. Seu toque me fez ficar com as pernas bombas.
Davi: O prazer foi todo meu. - Falou no meu ouvido e se afastou.
Saí dali o mais rápido possível. Chegando em minha casa, vejo minha irmã na janela me espionando, Fernanda ou Nanda, ela tinha 17 anos era uma baixinha (1m60) chata de longos cabelos pretos, só servia para me infernizar.
Nanda: Você é perigoso mesmo, né? O vizinho mal chegou, você já está marcando território. — Falou olhando para mim — Isso é falta de Pinto só pode. Toma vergonha, viado — falou sorrindo.
Leo: Ah! Vou te matar, sua vaca anã — ela começou a correr pela casa — Isso corre sua égua, porque quando eu te pegar — comecei a correr atrás dela. — Chama de viado mais uma vez, piranha — Disse-lhe quando conseguir pegá-la. Eu estava por cima dela, a imobilizei no chão da sala.
Nanda: Veadinho — disse olhando nos meus olhos, estendi a mão em sinal de bater nela — Socorro... — Ela gritou, mas foi em vão.
Comecei a fazer cócegas nela, que começou a gritar e sorrir ao mesmo tempo. Até que paro a brincadeira e deito ao lado dela, limpo os olhos cheios de lágrimas de tanto rir.
Leo: Agora falando sério vadia, ele é muito lindo... — Sou interrompido, ela levanta e grita.
Nanda: Mãe, o Leo quer pegar o vizinho novo. — E correu para onde estava minha mãe, na cozinha.
Quando iria correr atrás dela, mas ela foi salva pela companhia, que começou tocar. Vou atender a porta e vejo que é o Davi, ele estava todo vermelho de vergonha, com certeza ele ouviu o que aquela louca gritou.
Continua...
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O Vizinho - Triangulo Entre Bermudas (Romance Gay) - *EM REVISÃO.*
Romance"O vizinho" é a história de Leo que quer encontrar entre príncipes e sapos o seu amor verdadeiro, mas sua vida não é um mar de Rosas. Plagio é crime de acordo Lei de Direitos Autorais (Lei 9.610/1998) e no Código Penal(Decreto - lei2.848/1940). Livr...