Capítulo 26

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Acordei com uma sensação estranha, porém gostosa. Olhei pra baixo e vi Matheus no meio das minhas pernas, chupando minha intimidade. Nossa! Como isso é muito bom! Comecei a gemer, fazendo-o perceber que eu estava acordada. Ele introduziu o dedo do meio em mim, enquanto o dedão fazia círculos em meu clitoris já inchado pelo prazer. Logo depois, colocou outro dedo e a essa altura eu já estava gritando e gemendo seu nome.

- Eu estou quase lá - disse ofegante.

- Comigo não tem quase! - ele disse aumentando o ritmo das estocadas. Podia perceber o tom brincalhão misturado com tesao, em sua voz.

Não aguentei e liberei meu gozo. Matt me sugou toda, deixando-me "limpa".

- Bom dia, doutora gostosa - Matt disse com um sorriso sacana e piscou o olho logo em seguida.

- Bom dia! Nossa, eu poderia me acostumar e ser acordada todos os dias desse jeito tão gostoso - sorri.

- Seria um prazer - disse me beijando - Temos que ir, o que é uma pena, pois pretendia fazer muitas coisas com você nessa cama.

- Seu devasso!

- Sim, seu devasso! - disse fazendo carinho em meu rosto.

O beijei profundamente, eu nunca iria me cansar de seus beijos.

- Vem, não podemos nos atrasar! - levantei e o puxei pela mão em direção ao banheiro.

Entramos e liguei o chuveiro, deixando a água cair pelo meu corpo. Matheus pegou o sabonete e começou a passar em meus seios. Era um gesto gentil, carinhoso e sacana. Me virei e peguei o sabonete de sua mão.

- Agora sua vez.

Passei pelo seu corpo. Ele era lindo! Deus, esse homem é demais. Beijei sua boca mais uma vez e comecei a ficar excitada. Peguei seu pênis o massageando, Matt me olhou de um jeito sexy e safado. Puxou-me colando nossos corpos e tratei de enroscar minhas pernas em sua cintura. Ele foi logo me invadindo. Duro e forte, como eu aprendi a gostar.

- Nada melhor que sentir você logo pela manhã - ele disse beijando meu queixo.

Nos olhávamos de uma maneira tão intensa e afetuosa. Isso me fez prometer que eu iria fazer de tudo para inocenta-lo e acabar com a vida daquela vadia. Deixei esse pensamento um pouco de lado e gozei o beijando profundamente.

- Já estamos atrasados - eu disse sorrindo.

- Mas valeu a pena esse atraso - disse dando uma piscada daquele jeito sexy que só ele tem.

Terminamos o  banho, tomamos café  e antes  de sairmos em direção à casa de Adriana falei ao Matheus para inventar uma desculpa e pedir uma caixa para efetuar o plano.

- A senhora poderia me dar uma caixa?

- Uma caixa, meu filho? - perguntou a senhora sentada atrás do balcão da pequena recepção

- Nós vamos visitar a mãe dela - Matt falou apontando para mim - E ela tem umas galinhas e sempre faz questão que levemos uma para casa, mas acaba sujando o carro.

Comecei a gargalhar, pois imaginei minha  mãe, uma mulher moderna, da cidade, criando animais. A recepcionista me olhou confusa e eu mudei de expressão rapidamente.

- Aqui está! - nos entregou uma caixa média - Será que cabe?

- Cabe sim, obrigado!

Entramos no carro e seguimos para a mansão Pacheco. Paramos apenas para abastecer o carro e comprar algo para comer.

- Chegamos - falei e o dorminhoco pulou eufórico - Sinceramente, eles tem tanto dinheiro e moram em uma casa relativamente longe da cidade. Não consigo entender.

- Ela diz que pensa igual os norte americanos, porque é mais chique. Em algumas regiões dos Estados Unidos - Matheus tentou explicar e eu o interrompi.

- Cidade é comercial e as pessoas moram mais afastadas. Eu sei! Morei lá! - falei meio irritada, obviamente tudo que inclui Adriana me deixa aos nervos.

Aguardamos quase um hora na portaria. Confesso, que a cada minuto suava mais frio. Se nos pegassem era o fim.

- Desculpe a demora, mas os donos da casa não estão e a responsável estava verificando se realmente havia alguma encomenda - falou um dos seguranças um pouco sem jeito, tentando enxergar o rosto de Matheus,que  encarava o chão do carro - Já podem entrar, ela os aguarda.

Agradecemos e seguimos. O jardim era imenso, não tão  diferente do que imaginava.

- A governanta autorizou nossa entrada sem ao menos saber se de fato há encomenda. Estranho!

- Ela é uma pessoa boa, mas é louca pela Adriana, pois a criou. Deve está tentando agradar - ele respondeu com convicção - Entre e me dê sinal quando houver uma oportunidade. Ela sem dúvida lembrará de mim caso me veja. Temos que sair o quanto antes daqui.

- Você é muito medroso! Deixa comigo e por favor, não passe mal, porque o único médico que temos é você - sorri e sai do carro com a caixa dentro de um saco plástico.

Apertei a campainha e segundos depois uma senhora loira e bastante simpática abriu.

- Boa noite - ela falou e eu olhei para o céu, já devia ser mais de 19 horas.

- Boa noite, desculpe o incomodo, mas a senhorita Pacheco exigiu que os sapatos fossem entregues no mais tardar hoje e houve um problema com o caminhão de entrega, então me solicitaram para resolver esta inconveniência.

- Imaginei, minha menina deve ter deixado você desesperada. Ela não suporta atrasos - falou e deu passagem.

A mansão era incrivelmente luxuosa. Havia lustres, tapetes de tom nude, poltronas grandes, aposto que o decorador não é brasileiro.

A governanta estendeu a mão para pegar a sacola e perguntou onde deveria assinar.

- Desculpe, mas os sapatos são exclusivos, a senhorita Adriana pegou um comprovante. Preciso dele.

- Tudo bem, vou procurar e já volto. Sente-se,  deseja algo?

- Não, obrigada - respondi educadamente.

A senhora subiu as escadas e eu corri para a porta, abri vagarosamente e Matheus entrou rapidamente.

- Vamos para o escritório dela! - ele sussurrou e saiu me puxando para um corredor ao lado da escada.

Havia portas dos dois lados do estreito corredor. Ele abriu a penúltima rapidamente e entramos.

- Não mudou nada - ele comentou.

- Você deve ter fodido com ela em cima desta mesa de vidro - falei apontando para a mesa que encontrava-se próxima à janela coberta por cortinas.

- E você está com ciumes! Que bizarro, logo você - declarou risonho.

- Cala a boca!

Reviramos todos os papéis da mesa e não achamos absolutamente nada.

- Ela já deve estar voltando, continue procurando que eu vou voltar para sala.

Quando eu estava próximo à porta ela se abriu. A senhora estava incrédula olhando para Matheus.

- Você acha que eu sou idiota, Matheus? Até parece que não há câmeras na casa! Vou chamar a polícia!

Defesa Quase PerfeitaOnde histórias criam vida. Descubra agora