De Onde Eu Vim?

O Começo

Oi!!!!
Gente essa e minha primeira história então se tiver algums erros não liguem por favor.... hahaha
Eu não sabia que nome dar pra personagem ,por q dizem que nome é o mais importante, por ser pra história toda. Então eu decidi botar o meu mesmo e depois vcs vão saber por q. Então e isso .... Tchau ;)
By: lary Maia

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Larissa POV

Posso sentir a sola dos meus pés gelados por causa da pedra do mármore do alto da ponte, posso também sentir a brisa fresca na pele do meu rosto, ao longe posso ouvir o barulho dos pássaros batendo suas assas ao vento, as árvores que sussuram aos ventos, a água batendo nas pedras embaixo da ponte.

As vezes me sinto tão confusa com esse sentimento! Não sei se devo fazer isso, mais eu quero fazer!. É como se algo me obrigasse a fazer isso, ou é o meu interior sendo doido de novo?! Não sei explicar mais preciso pular dessa ponte...
É como se eu precisasse sentir aquela sensação de estar caindo, não ser corvarde igual a última vêz vocês devem estar confusos né?

Tudo bem vou contar para vocês o que aconteceu naquele dia.
Era um dia qualquer, estava calor em vez de uma brisinha gostosa como hoje, eu tinha 11 anos e estava nessa ponte no mesmo lugar que eu estou agora, eu estava observando a água pensando se eu realmente queria nadar, igual quando papai me trazia para podermos nadar um pouco, mas isso pra mim se tornou um hábito, ia para o lago sozinha de bicicleta de rodinhas com aquelas fitinhas coloridas.

Até que vi algo na água não sei falar o que era, acho que era uma sombra. Eu me pendurava tanto na beirada da ponte que acabei escorregando, mais na última hora algo segurou a minha blusa , então olho para cima e avisto meu pai com seu longo braço a segurar minha blusa, eu já estava chorando antes de o avistar eu não sabia o que estava acontecendo até o ver.

Meu pai me ergueu com uma força inexplicável, e me abraçou como nunca antes, ele me segurava no seu colo com tanta força e segurança, aqueles sentimentos eram inexplicáveis.
Até que ele me disse:

-- Não se preocupe minha pequena papai vai sempre estar aqui quando você precisar... !!!
Então recolhemos minha bicicleta e fomos para casa.

No outro dia papai não estava em lugar algum, eu corria pela casa a procura dele em todos os cômodos, eu lembro de até procurar inocentemente em baixo da cama, dentro dos armários e até na geladeira... mas eu não o encontrei até que minha mãe me chamou e me disse que papai não iria voltar, é claro que eu não gostei disso, eu chorava praticamente todos os dias por causa da falta do meu pai que nem havia se despedido, que apenas foi embora junto com uma imensa parte do meu coração, o que era para ser por enquanto virou o resto da minha adolescência, vamos dizer até agora aos meus 16 anos.

Mais essa não é a parte importante dessa "longa e confusa história de vida". Eu fiquei tão triste e magoada com ele que todos os dias ia para a ponte que sempre abrigou mistérios, angustias e confusões da minha misteriosa vida, até que um dia lembrei de sua promessa, então subi na bancada novamente olhei para baixo, estava tudo preparado para um grande fim ou um grande reencontro de longos anos, eu não sabia se ele apareceria do nada como antes, mas algo no fundo do meu peito me dizia que sim, nossa família costuma dizer sempre que "promessa é divida " então fechei meus olhos e contei até três .....1........2......3.....Fui interrompida por uma voz "masculina" e doce.

××× - O que você está fazendo?

Eu digo impacientemente (ainda de olhos fechados)

- Você não está vendo!?Eu vou pular!

×××- Nããão -Sou interrompida por aquela voz fofa e grave- Não faça isso, por favor, eu lhe imploro! -por causa de sua atitude decido abrir meus olhos e o fitar, quando olho para o lado me surpreendo com sua beleza, ele tinha olhos verdes, esmeradas enormes no lugar dos olhos, que me fitavam com tanta intensidade e desconforto, seus cabelos eram negros, tão negros que era tão inexplicáveis de se descrever, tinha uma altura mediana mais parecia que tinha uns centímetros a mais do que eu, lembro de sentir minhas bochechas esquentarem, acho que corei naquela hora de tão explicáveis emoções que sentia só de olhar para seus olhos, então falo ironicamente para estragar aquele silêncio pertubardo que nos une :

- Acho que já estou decidida a fazê-lo, e não estou com uma vontade tão grande de decer daqui -digo olhando para o horizonte e dando um sorrizinho sarcástico, mais ele me surpreende subindo no meu lado na bancada da ponte e "invadindo o meu espaço" e dando um sorriso metidinho com direito até a covinhas, então ele diz:

×××- Se você pular eu também pulo! -me surpreendendo mais ainda, ele pega minha mão respira fundo e chega mais perto da berada. Mas depois dessas palavras eu não sei o que pensar, o que fazer com aquele completo desconhecido que está ao meu lado se insinuando para pular da beirada de uma ponte do meu lado, me surpreendo com minhas próprias palavras ditas e ouvidas por mim uma de cada vez.

- Mais eu não quero que você morra por minha causa! -Falo para ele como se fosse um sussurro do vento em nossos ouvidos, mas ele me escuta e me dá um sorrisinho de canto de boca com suas lindas covinhas e fala:

×××- Então que tal decermos dessa berada??? -eu olho para ele e vejo que realmente descobrimos sua doença!
Ele é ... retardado!!

- Acho que você não me entendeu!? -digo frustrada com ele- Eu quero realmente fazer isso, eu tenho que fazer isso!....

×××- Então tá bom, mas vamos fazer isso juntos -a sua palavra "juntos" dá sincrônia com a sua mão apertando a minha -Não importa o que você está pensando, mais não vou deixar você morrer sozinha! -aquelas palavras mexeram comigo.

- Mas por que??? -pergunto incrédula com suas atitudes- Por quê pular dessa ponte por causa de mim, uma pessoa que você nunca viu antes???..

×××- Porque .... eu.