De Onde Eu Vim?

Narrador Não Indentificado

Pov Narrador Não Identificado

   Estou andando pelo floresta logo apos de ter olhado por todo o jardim... Cada vez mais vou me aproximando de um riacho lago não sei bem o que, só sei que escuto cada pingo de água, cada movimento lento das leves ondas que faz a correntezas.
 
     Vejo uma sirueta meia cinza na beira do lago, meu coração para... saio correndo até la, a encontro com metade do corpo dentro da água, a pego nos meus braços a tirando de dentro da água, sua pele está muito gelada, mas consigo sentir sua respiração, tento entender o que aconteceu...O por que dá semelhança do meu sonho com agora, mas não entendo já tive esse sonho varias vezes desdo dia em que isso realmente aconteceu e que um dos guardiões a salvou antes que ela caísse da ponte.

Ela está agora em meus braços, mas só consigo sentir uma grande dor no peito, a distância nos faz sofrer, mas a dor do reencontro... do toque, do cheiro, de palavras não ditas é ainda pior.

Estou carregando ela nos braços de volta para o palacete, sinto sua respiração no meu pescoço, a única coisa que ouso tão atentamente além das corujas nas árvores que nos observam, seus cabelos já estão quase secos, mas ainda estão grudando na fina e macia pele de seu rosto, nossas roupas ainda estão molhadas igual quando íamos para o lago e brincávamos de guerra de balão d' água.

Chego no palacete e me surpreendo com todos os criados e guardas acordados enfileirados em duas fileiras em frente a escada, todos prestando atenção nos comandos de John e Minerva, não  é atoa que todos me olham e correm até min por verem ela nos meus braços,  principalmente Minerva e John, então lá vem as perguntas, e mãos de todo lado.

- Onde você a encontrou?
- O que aconteceu?
- Ela está bem?
- Ela te viu?
- Por que vocês dois estão encharcados?

Não aguento todas as perguntas e as mãos bastante protetoras e acabo falando:
- Da pra vocês todos pararem, desse jeito vão acorda-la e não vamos saber como explicar as devidas situações e sim nós estamos bem, ela não me viu não se preocupem irei levá-la lá para cima se me derem licença.
 
  Todos vão se afastando para me dar passagem mais ainda sinto seus olhos preocupados sobre minhas costas, vou subindo a escada olhando para ela que ainda está adormecida, como ela pode ser tão frágil de ante dos meus olhos e de todos.

Chego no quarto a coloco na cama e me deito ao seu lado, sem preocupações do que estão dizendo lá em baixo ou dela acordar e me ver, para mim nada mais importa além de sua segurança, como sempre me aconchego no nosso momento só eu e ela, a deito em meu peito e ali fico a observando, acariciando seu rosto e passando a mão em seus cabelos, matando aquela típica saudade de muitos tempos, até eu sentir que ela está acordando e eu ter que me desfazer do calor do seu corpo e voltar a observá-la das sombras onde ela não me encontrará.