Pisquei seguidamente, a busca por ar e o cansaço eminente faziam minhas pernas fraquejarem.
À minha frente se encontravam um grupo de mais ou menos, seis infectados, todos de costas para mim.
Tentei não fazer barulho e me acalmar, mas era praticamente impossível.
Quando virei à direita tentando não ser notada, o barulho da minha respiração ofegante e o sons dos meus passos desesperados me entregaram.
De relance pude ver todos eles virando-se para mim e correndo, produzindo um som horrível.
Senti lágrimas em meu rosto, eu não aguentaria correr por muito mais tempo, logo, tudo estaria acabado.
Assim que virei à direita entrei num beco, que aparentemente não tinha saída, apenas uma grade de ferro, tapando a passagem.
Entrei em desespero.
- Droga! - Gritei, mesmo sabendo que podia atrair mais daquelas coisas. Já estava tudo acabado. - Devia ter ficado em casa - Funguei - Com o meu pai, devia te-lo ouvido.
De repente quando me aproximei da cerca, pude ver uma pequena abertura, quase colada ao chão.
Não pensei duas vezes, aumentei o passo para pegar impulso e deslizei para dentro do buraco, ralando meus cotovelos e joelhos no chão, deixando um rastro de sangue.
Assim que passei pela fresta os arames soltos cortaram meus braços, mas não senti dor alguma.
Levantei e olhei para trás, uma aglomeração de infectados estava atrás da cerca.
Sorri com desdem e corri para o mais longe possível daquelas coisas.
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The Virus
Science FictionNora se vê em um mundo onde não há mais família, amor ou felicidade, tudo foi destruído... pelo vírus. Ela e sua melhor amiga, Lana,embarcam em uma busca pela sobrevivência, mas estará mesmo tudo perdido? Essa é uma história de amor e ódio, suspens...
