OIMA - Capítulo 07 - The Dubai.

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O fato era que eu nunca tinha parado para avaliar como era meus relacionamentos homossexuais. Afinal, ninguém tinha me perguntado isso antes e eu estava apavorado em ter que responder aquilo, tanto que eu fugir; sim, fugir da pergunta graças ao meu bom aluno "Que aproposito eu sou muito grato" que no momento em que conhecei a gaguejar uma resposta Eduardo apareceu com uma duvida. O que me fez dá atenção total a ele durante todo o processo da atividade sobre coordenadas. Minha estratégia foi mantê-lo próximo para não dá espaço ao irmão mais velho " E intrometido" dele formula-se a pergunta novamente e assim aconteceu. O pequeno ficou muito feliz quando completou o percurso e principalmente porque tinha realmente aprendido o assunto. Para comemorar, Linkin nós levou para tomar soverte e por um momento eu imaginei nós três como uma família.

"Para com isso Oliver. Não acredito que vai começar a ser trouxa a essa altura do campeonato."

Quando chegamos à residência dos Guimarães naquele início de noite Linkin deixou o carro na frente da casa. Eduardo se despediu de mim e entrou na mesma me deixando sozinho com o irmão dele. Eu como bom macaco vivo que sou, rapidamente fui pegando as minhas coisas. Dei um tchau bem simbólico e dei o fora do carro indo em direção ao meu veículo bem aliviado.

"Escapei por pouco" pensei guiando o meu carro para a saída do condomínio, porém a minha central multimídia apitou anunciando a chegada de uma mensagem e mesmo com o ar condicionado ligado eu comecei a suar.

Linkin: Vamos sair hoje à noite. Te pego às 20 horas. (Hoje, às 18h34min).

Notem que não foi "Vamos sair hoje à noite? Te pego ás 20 horas?" não foi uma pergunta. Foi uma afirmativa.

Cheguei em casa e sentir o aroma maravilhoso da comida de Lucy. Se tinha uma coisa que eu amava no mundo era chegar ao nosso apartamento e encontrar minha amiga cozinhando.

"Minha mãe não pode reclamar que eu não casei com uma mulher, fui ganancioso e casei logo com duas."

― Oliver, porque você esta pálido desse jeito? ― perguntou ela.

― Nada amor ― disse beijando o rosto da minha amiga. Lucy possuía múltiplos talentos, uma caixinha de amor.

― Tem certeza? Você parece um fantasma ― disse ela com um sorriso.

― Só estou preocupado com uma coisa ― disse deixando minhas coisas no sofá.

― Vai sair hoje a noite?―perguntou ela― Estou fazendo seu prato favorito ― declarou.

― Eu espero que não ― eu disse ― espero que não.

Fui para meu quarto aflito pensando no encontro que teria nessa noite. Tudo bem que eu já tinha saído antes com ele, mas porque essa insistência em querer saber sobre a minha vida sexual? Não que eu tivesse em duvida com a minha sexualidade. Mas não é todo dia que o cara que você está a fim te pergunta isso na lata.

Por volta das 19: 00 eu já estava arrumando e bem aflito torcendo que o cara desistisse da ideia. As 19: 30 eu estava comendo a maravilhosa macarronada de Lucy quando nossa campainha soou. Como o interfone não tinha tocado eu sabia que era Agatha que tinha esquecido novamente a sua chave.

― De novo Agatha ― Lucy e eu dissemos juntos e rimos. Minha amiga revirou os olhos e apontou para porta com ares que dizia "Essa é a sua vez". Ainda rindo da situação fui ate a porta, girei a chave nela e abrir sem olhar pelo olho magico. Meu sorriso foi se transformando uma expressão de espanto quando vi quem estava na porta. Sim realmente Agatha tinha novamente esquecido a chave, mas a tira colo com ela estava Linkin Guimarães.

O Irmão do Meu Aluno  (Romance Gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora