OIMA - Capítulo 30 - Partition

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Atenção, esse capitulo traz cenas de sexo, se você se sentir ofendido de qualquer forma ou é menor de 18 anos, não leia.

"Um novo dia, trazendo consigo uma nova chance" Sylvia Day 2014.

Os primeiros raios de sol começaram a entrar pela janela da varanda me acordando, meus olhos foram abrindo com aquela dificuldade habitual. Senti um gostoso aroma de tulipas com o cheiro do meu namorado que estava impregnado na cama. Ele ainda estava adormecido profundamente. Fiquei um tempo ouvindo as batidas ritmadas do seu coração enquanto eu repousava minha cabeça aquele lindo peitoral bronzeado. Olhei pra cima e vi um sorriso nós lábios da pessoa que eu mais amava no mundo. Um pequeno flashback da noite anterior voltou a minha mente. Eu estava ajudando Arthur com seu projeto, nós falávamos dos nossos relacionamentos e ele me fez perceber o quanto eu fui injusto com Linkin. Arthur tinha se tornado um amigo, um amigo que me fez perceber que talvez eu estivesse cobrando algo que o meu namorado ainda não podia me dar em curto prazo, mas que estava se esforçando e então pacientemente ele me trouxe de volta.

O irmão do meu aluno foi abrindo os olhos aos pouquinhos e um grande sorriso abriu em seus lábios.

― Bom dia ― eu disse retribuindo o sorriso ― Dormiu bem?

―Até que não dormi mal ― ele respondeu beijando meu rosto.

― Desculpa por ontem Linkin. Eu não deveria ter jogado você para o meu pai e nem ter saído sem você. Eu pedir a cabeça ― disse com um suspiro.

― Eu também peço desculpas amor. Eu fico fora de mim quando estou com ciúmes ― ele admitiu.

― Vamos melhorar isso, tudo bem? Como foi ontem? ― perguntei.

― Muito bem, eu conquistei o meu sogro ― declarou ele com orgulho e peito inflamado ― Sua mãe não falou que o café do seu pai é capaz de acordar até um urso em hibernação.

― Ele fez café pra você? ― perguntei admirado. Se meu pai realmente fez café, com certeza Linkin ganhou um pai.

― Sim, um pouco antes de você voltar ele me chamou para conversar ― disse ele.

― Sobre o que? ― perguntei.

― Sobre muita coisa na verdade, acho que ele queria me fazer companhia ― respondeu fazendo cafune nos meus cachos ― perguntou da minha mãe, da minha família e de nós, principalmente se nós já tínhamos transado.

― Como é? ― disse levantando a cabeça ― Meu pai perguntou isso pra você?

― Não imagina como eu me sentir com essas perguntas ― disse ele ― Mas segundo o seu pai "somos homens e ele não precisava medir as palavras".

―Eu posso imaginar sim ― disse sentando na cama e rindo ― afinal foi assim que me senti quando me levou ao The Dubai para fazer aquele interrogatório.

― Desculpa ― disse ele sorrindo ― Enfim, seu pai disse que eu estava de muito fricote por ainda não ter "traçado você" ― Ele fez as aspas com os dedos no ar.

― Porque você que tem que me traça? ― disse revirando os olhos ― meu pai pensa que sou passivo?

― Sim ― disse Linkin ― você não é?

― Não ― disse ― sou versátil.

― Oliver ― Linkin me olhou com um ar aflito ― Eu não sou passivo. Não mesmo.

― Como não? ― perguntei.

― Eu sempre achei que era hetero, nunca fiquei com um cara na vida ― disse ― Nunca dei a bunda.

O Irmão do Meu Aluno  (Romance Gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora