O Que Não Fazer Antes de Morrer (em revisão)

Nove - Veja Seu Pai Cozinhar

ARRÁ! Capítulo adiantado um dia, eu sei. Inclusive, olá para quem ainda não comentou e recebeu um oi meu. Obrigada por lerem, votarem e todas essas coisas que todo autor gosta de ver. 

Mas Beula, por que diabos você resolveu se pronunciar agora? Porque eu quis e eu sou assim mesmo. Também tem outro motivo e por esse vocês não esperavam: vou postar dois capítulos essa semana. E por quê? Porque sim! 

Essa é uma das melhores partes de ser autora: você faz o que você quiser. 

Ps: acho que quem leu minha primeira história aqui no Wattpad (Alguém Viu a Lua?), irá gostar de quem irá aparecer nesses dois capítulos. 

edit2019: excluí a história porque era horrível. É sério. Mas o que importa é que o personagem fazia parte dessa outra, que jaz no esquecimento de todos nós, graças a deus.

edit2020: excluí mesmo.

Mais uma vez, muito obrigada por estarem acompanhando até aqui a vida Nem Um Pouco Normal de Amélia Lombardi. Espero que vocês não me abandonem, porque vocês vão querer ver o final dessa estória - eu espero que sim. Qualquer coisa, comentem, me mandem mensagem inbox, escrevam no meu mural, mas falem.

Beijos com gosto de chocolate para vocês!  

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Existem prós e contras de ter pais divorciados. Também existe a opção de não querer ir para a casa do seu pai, quando se tem ensaios com a sua banda — e também quando este quer te apresentar sua nova namorada. Eu sinceramente odeio com todas as forças do mundo ir para a casa dele. Se eu pudesse escolher entre ficar trancafiada num banheiro um dia inteiro ou ter de ir para meu pai, eu com certeza escolheria o banheiro.

Mas, por sorte de Pietro Lombardi, ele mora no Rio de Janeiro, na cidade. E lá tem daqueles cinemas enormes que aqui na Região dos Lagos, infelizmente, não tem. Arrumo minha mala com a pior cara possível, para que minha mãe veja minha insatisfação em ser obrigada a encarar duas semanas inteiras de férias com ele. Remo está animado.

Por sorte, pedi para que Larissa ficasse com Haroldo enquanto eu estiver fora. Incrivelmente minha mãe ainda não havia notado nada de estranho. Posso afirmar que, se eu sou lerda, herdei dos genes dela.

Eram nove da manhã quando ouvi as buzinas irritantes do carro do meu pai. Precisava mesmo buzinar quatro vezes? Remo sai correndo pelo apartamento gritando "tchau", enquanto minha mãe olha pela janela. Ela se vira para mim com cara de nojo.

— Eu realmente preciso ir? — pergunto. Ela aperta meu ombro com dó.

— Infelizmente. — a abraço e me despeço, carregando minha mala e a de Remo.

As portas para o inferno se abriram e eu entrei no carro vermelho de Pietro. Ele teve a sabedoria de não levar a nova namorada, e eu fiquei chocada com isso. Infelizmente, li todos os livros da minha pilha da biblioteca. Como queria deixar que a bateria do celular aguentasse até chegar na cidade, fui obrigada a dialogar.

— Você cresceu muito desde janeiro. — ele diz e eu dou de ombros. — Como está o novo colégio? Já fez amizades? — demoro a responder, porque minha mente me leva até meus novos colegas. Até Apolo.

— Ela conhece um grego! — diz Remo. — E ela tem um gato escondido.

— Mas que droga, Remo! — viro pra trás para dar um tapa na perna dele, mas sou impedida e meu irmão continua a falar. Eu resmungo um "ele não é grego", mas ninguém parece notar.