Dezenove - Fique na Bad

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Oi, olá, alô. Quanto aos comentários nos primeiros capítulos que não são respondidos, quero pedir desculpas. Eu amo comentários, respondo todos mentalmente, mas nos primeiros é meio difícil de ver enquanto ainda to postando... Então...  IS IT TOO LATE NOW TO SAY SORRY? Ok, momentos........... 

Quanto ao capítulo antecipado, não me desculpo. Pra mim, ele passou bem rapidinho, então cá está. E saibam que vocês não estão loucos, quer dizer, loucas - acho que não temos leitores masculinos aqui, se tiver, faz um sinal, rapaz! - essa Amanda não apareceu antes.

Quanto ao beijo que pedem tanto: só lamento. Orgulho e Preconceito tá aí pra provar que não precisamos de beijo dos principais! ldfkgdo estou brincando, aguenta aí, camarada. E também queria dizer que estou tentando escrever o último capítulo há séculos e ainda não sei como fazer, mas o importante é: ok, não tem nada de importante. Então é isso. 

beijos com gosto de chocolate

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- Você é tão mentiroso, Apolo Drummond. - digo, abanando as mãos em frente ao rosto.

- Você é tão desconfiada, Amélia Lombardi. Estou te dizendo que você é bonita. Você é bonita.

- Não confio muito no seu gosto.

- Umpf! - ele bufa. - Como faço para você acreditar em mim?

Não sei a resposta, apenas o encaro. Ele respira fundo e olha nos meus olhos, secando minhas lágrimas. Estou chorando. Ele veio vinte minutos depois que cheguei em casa. Minha mãe o deixou entrar no meu quarto. Quem controla esta mulher?

Estou na bad.

Minutos depois que recebi a mensagem de Ramon, ele mandou outra, pedindo desculpas por ter errado o contato. A verdade, é que ele tinha conhecido essa menina – Amanda – e eles estavam "super apaixonados". Enquanto escrevia um "Tomara que dê tudo certo", soluçava de chorar. Nosso ligeiro rompimento foi amigável, mas eu fiquei triste. Não foi nada como aconteceu com Apolo e Samanta, mas mesmo assim. Eu mal tive tempo de ficar mal por Ramon, porque fiquei mal por não estar falando com Apolo. E hoje foi o momento.

Estou chorando porque percebi que vou ficar o resto da vida sozinha, nunca vou achar ninguém que me ame ou me ache bonita. Não que eu não me ame, mas às vezes a gente precisa que alguém também ame, pelo menos um pouquinho.

E então, Apolo entrou em meu quarto.

Estou sentada em minha cama, com o queixo encostado nos joelhos. Observo o caderno em cima da escrivaninha. O que Fernando me entregou, dizendo que eu devia tentar escrever alguma canção nele. Ele está vazio.

- No que você está pensando? - me pergunta, apoiando a cabeça na parede.

- Em música. Você já escreveu alguma música?

- Eu? - ele pergunta rindo - Tentei uma vez, mas saiu pior do que esses sertanejos ruins que minha vizinha ouve.

Eu rio. - Obrigada por estar aqui. – encosto a cabeça em seu ombro.

- Nunca irei te deixar sozinha, Amélia. - levanto a cabeça, nossos rostos estão tão perto. Meu nariz toca no dele, meu coração está acelerado e espero que ele não esteja sentindo como eu estou sentindo o dele. – Seus olhos são grandes.

- Eu sei, odeio isso.

- Eles são incríveis.

Não consigo esboçar qualquer reação, além de deixar que minhas bochechas fiquem coradas, até porque não posso controlar isso também. Ele sorri de lado. Minha cabeça dói de tanto ter chorado e a encosto novamente em seu ombro. Ele faz carinho em meu cabelo e beija minha testa. Seus lábios são macios e sua mão leve. Eu não devia estar mal, mas é involuntário. Recebo uma mensagem de Larissa, dizendo que está vindo.

O Que Não Fazer Antes de Morrer (em revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora