O Que Não Fazer Antes de Morrer (em revisão)

Doze - Vá ao Parque

HOHOHO! Mamãe Noel chegou mais cedo hoje e resolveu presenteá-los com um capítulo novo! Para quê ouvir os tios fazendo a piada do pavê, e as tias perguntando dos namoradinhos, se vocês podem ler uma lista de O Que Não Fazer Antes de Morrer? Mentira, ouçam seus tios. Finjam uma risadinha, faz bem para a saúde (deles). 

Enfim, obrigada pelo presente de Natal de tê-los como leitores. Que vocês tenham uma ótima véspera e um ótimo dia vinte e cinco, e que vocês comam muito e que tenha chocotone para dar e vender. Nos vemos semana que vem! 

Ps: arrasei no GIF, eu sei. 

Beijos de chocolate 

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São nove da manhã de uma sexta-feira. Laura e Cecília estão se despedindo de Remo, enquanto Ramon me manda uma mensagem, dizendo que chegou ontem à noite na minha cidade e me deseja boa viagem. Sinto o cheiro de chiclete de Cecília ao abraçá-la, ela diz que quer ser minha amiga pra sempre e eu concordo, porque ela é maravilhosa. Laura diz que foi um prazer nos conhecer e que ama meu cabelo.

Meu pai está em boas mãos.

Recebo um saquinho assim que entramos na Ponte Rio-Niterói. Remo começa a cantar uma música que eu incrivelmente conheço e nem sei como. Recuso-me a cantar, meu pai também começa a cantar junto e eles ficam esperando até que eu cante a próxima frase. Faço sinal de vômito e eles continuam.

- O urso subiu a montanha, o urso subiu a montanha...

Eu estou pensando em cometer um suicídio ou um homicídio.

- Uma Amélia incomoda muita gente; duas Amélias incomodam, incomodam muito mais...

Ok, suicídio.

Mando uma mensagem para o grupo da banda pedindo socorro, e mando um áudio da cantoria. Sou respondida com vários "você está merecendo", "bem feito" e emojis de palmas. Minha vida é maravilhosa. Quando falo com Apolo, ele manda um áudio rindo e terminando de cantar as músicas. É, a vida tem dessas coisas.

O cheiro da maresia me faz sorrir: lar, doce lar. Remo e eu nos despedimos de Pietro, a tristeza nos olhos do meu irmão é mais aparente que minha alegria ao estar em casa novamente. Meu pai vai embora e corro até dona Maria, que saudade é essa que a gente sente da mãe?

- Como ela é? – minha progenitora pergunta, enquanto me jogo no sofá de nossa sala. Nunca percebo o quanto ele é confortável até passar dias fora e voltar para ele. É sempre assim.

- Ela é legal e tem uma filha um ano mais velha que eu.

- Hum... E como foi?

- Amélia saiu com um garoto todos os dias.

- Meu Deus do céu, Remo, você não pode fechar a boca?

- Amélia Lombardi Britto. – minha mãe briga comigo e eu solto um grunhido, segundos depois ela desfaz a carranca e sorri animada. – Ele era bonito?

- Pelo amor de Deus, não vou conversar sobre isso com você. – respondo e ela faz uma careta, abraçando Remo e fazendo cócegas nele. Vou para o quarto e mando uma mensagem para Larissa.

Para: Larissa Rainha das Quengas

Cheguei. Me dê o gato ou morra.

De: Larissa Rainha das Quengas

Retardada, estou indo aí

Ela chega em dez minutos, com Haroldo escondido na bolsa. Pego-o sorrateiramente e levo para o quarto. Depois de "colocar os papos em dia" com a minha mãe, minha amiga vai até meu quarto e se joga em cima de mim, me roubando um beijo.