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Ele faz os dedos deslizarem pelo meu corpo até subirem a camisola que cai no chão, em rápidos segundos. Afasto-me e começo a desapertar a sua camisa, entre beijos molhados e eróticos que me fazem vibrar e querer mais e mais. Também a sua camisa vai para o chão, Harry agarra as minhas coxas e envolvo as minhas pernas à sua volta sentindo o seu alto contra a minha barriga nua. O som dos nossos beijos violentos são o único som na divisão, para além da chuva que insiste em cair lá fora. Mexemo-nos um pouco, mas acabo soltando um grito quando caímos no chão e sinto o seu corpo rijo debaixo de mim. Isso não o parece incomodar, pois ele volta a puxar-me contra ele e vira-nos novamente, deixando o meu corpo pequeno debaixo do seu enorme, musculado e tatuado.

- Tu és linda. – Murmura e sinto-me a efervescer por dentro, odeio ser tão sensível ao seu toque e palavras doces. Rapidamente as suas calças saem das suas pernas e são deixadas ao nosso lado desajeitadamente.

A minha pele suada parece queimar quando toca na suave de Harry. Desço os meus beijos para a sua mandíbula e pescoço,  entretanto sinto Harry inalar o aroma do meu cabelo e isso contribui para que a humidade nas minhas cuecas aumente. Ele puxa-me novamente para os seus lábios, desta vez  doma-me como se soubesse exatamente como me tocar e pressionar, para que eu gema e arfe procurando por mais oxigénio. Pareço estar a afogar-me na sua pele e sei que isto é um erro, mas não é algo que queira parar. Ele não me merece, e talvez eu seja burra por continuar a permitir que ele me toque desta forma, como mais ninguém  tocou, mas parece tão bom, é como pecado puro.

- Viemos almoçar contigo. –A voz de Emma soa.

Ela é parada por si mesma que avança um pouco e vê as nossas figuras. Embaraço toma conta de mim e empurro Harry, para que saia de cima do meu corpo. Ergo-me um pouco e aceno fingindo um sorriso.

- Emma... Que surpresa. – Rio fracamente olhando para o chão a tentar identificar na nossa confusão de roupa a minha camisola.

- Já percebi que foi uma enorme surpresa. – Diz. – Desculpem, não vos queria...interromper.

Olho para Harry e este tenta esconder o riso. Como pode ele rir numa situação destas? Ele agarra na sua camisa e veste-a sem abotoar, atira-me a camisola e logo a visto. Agarro nas calças de Harry e na sua mão e puxo-o para que se levante.

- Tu vives aqui, Emma. Nós é que não devíamos... arg... esquece. – Sinto-me quente enquanto vejo que Emma e Dean riem descaradamente. – Vamos Harry. – Ele segue-me para o quarto e assim que entramos, fecha a porta. Levo as mãos ao cabelo, envergonhada.

- Que vergonha Harry! – Digo. – O noivo dela estava ali! – Olho e ele apenas ri encostado à porta. – Não tem graça! – Bato-lhe. – Foi horrível! – Continuo a dar-lhe pequenas chapadas enquanto ele ri.

Agarra na minha mão e puxa-me contra o corpo quente dele. As suas mãos vão até ao meu rabo apenas protegido pelas cuecas e descem agarrando-me as coxas, eleva-me e vira-nos, deixando-me contra a parede.

- Ainda bem que eles apareceram. – Beija-me, mas afasto-o confusa. – Eu não me estava a conseguir controlar e ia acabar por te foder. – Coro e tento desviar o olhar, mas a sua mão que agarra o meu queixo impedindo-me. – E não posso foder uma virgem no chão. Não acho que ias gostar muito.

A minha garganta fica seca, e sinto-me a ficar sem ar.

- Como é que... Tu sabias que... Eu não- Cala-me com um beijo. Sempre quis que isto acontecesse, mas não com este tipo de conversa.

- Estas coisas sabem-se Violett. És a minha miúda, ia acabar por descobrir. – Olho-o incrédula.

- Já te disse que não sou de ninguém. – Salto do seu colo afastando-me dele quando se tenta aproximar. – Eu não sou a tua miúda. Nós não somos nada.

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