TONTONHO BENTO (11) Se duvidar de mim, provo do que sô capaz.

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Assucedido o fato de Dolores ter se juntado com os menino da escola e com o Pedro-das-Banda pra me fazer mal, eu tomei os pai dela como parentes meu.
Eu virei irmão daquela que me fez mal.
O pai dela me chamava de "fío-emprestado" e a mãe só me cuidava com carinho.
Eu tinha comida na mão.
Minha nova mãe trocava meus sapato e punha meia nos meus pé.
Depois de dar banho no marido, ela me preparava aquela lavação diária.
Ela era mulhé, mas eu não tinha maldade nenhuma com os toque que me fazia, sentia mermo uma ligação inocente entre nós dois.
Ensinava, tendo o pai e eu como modelo, pra Dolores aprender a fazer com seu futuro marido.
Não sabia ela que estava preparando a filha pro próprio adotado.
Depois que meus pai de sangue se mandáro, porque tirei sangue deles, tentei trazer a minha nova familia, que rôbei de Dolores, pra morar comigo.
Ês recusáro.
Disséro que a minha vida agora era uma pena leve no ar.
"Essa pena vai seguí o curso do sopro que ocê dé. A força que ocê fizé o ar sair do pulmão é que vai dá altura pra ela voá ou pra ela terrizá".
Firmáro que eu podia contar pra tudo que eu precisasse, mas ês num podia abandonar as suas vida pra viver a minha.
Meus pai de verdade saíro fugido.
Pra mim foi é bão aquele casal pastel ter sumido.
Se alguém na vila, ou nas redondeza, ainda pensava em me enfrentar, tiráro o cavalo do sereno.
Se fiz o que fiz com meus pai, eles pensava: "...o que era capaz de fazê com quem num tinha a mesma linháge que a dele?"






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E ai? O que esse capítulo lhe provocou? 

Me conta tudo. Não me esconda nada!

Merece uma estrelinha?

Obrigado por ter você conhecendo minha obra!

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Trágica Família (Parte 1)Onde histórias criam vida. Descubra agora